Para quem não leu vale a pena ler de novo....essa açaõ será uma ex-tosqueira
Reportagem Valor Economico
Vendas de linha branca batem recorde e expectativa é de alta maior
Claudia Facchini
11/05/2007
Este será, de longe, o melhor ano para os fabricantes de
eletrodomésticos de lavanderia e cozinha no país. Se antes
os destaques nas lojas eram os televisores, DVDs e
celulares, neste ano são as geladeiras, lavadoras e os
fornos de microondas que estão fazendo mais sucesso no
varejo, ao lado dos computadores populares.
Após a...
Para quem não leu vale a pena ler de novo....essa açaõ será uma ex-tosqueira
Reportagem Valor Economico
Vendas de linha branca batem recorde e expectativa é de alta maior
Claudia Facchini
11/05/2007
Este será, de longe, o melhor ano para os fabricantes de
eletrodomésticos de lavanderia e cozinha no país. Se antes
os destaques nas lojas eram os televisores, DVDs e
celulares, neste ano são as geladeiras, lavadoras e os
fornos de microondas que estão fazendo mais sucesso no
varejo, ao lado dos computadores populares.
Após a Copa do Mundo, o consumo migrou da linha de imagem e
som para outros tipos de bens duráveis. No primeiro
trimestre, as vendas de linha branca cresceram em torno de
20% em relação ao início de 2006, enquanto os produtos de
linha marrom amargam uma queda de 20%, segundo estimativas
do setor.
José Drummond Jr, vice-presidente da Whirlpool e
responsável pela área de linha branca da Associação
Nacional dos Fabricantes de Eletroeletrônicos (Eletros),
acredita que serão vendidos 16 milhões de eletrodomésticos
em 2007, um volume recorde e, pela primeira vez, bem
superior à marca histórica de 13,5 milhões de unidades
vendidas no auge do Plano Real, em 1996. Em 2006, o mercado
já chegou perto desse número. "Se antes era um sonho
alcançar o volume de 16 milhões de unidades, agora essa é
uma meta bem possível", diz Drummond.
Uma combinação de fatores positivos explica a recuperação
do consumo, como o aumento da renda e do emprego e a queda
nas taxas de juro e do dólar. No futuro, as perspectivas
das indústrias são ainda melhores. "A forte expansão do
mercado imobiliário irá criar também uma grande demanda por
eletrodomésticos. As pessoas gostam de comprar aparelhos
mais modernos quando mudam para a casa nova", diz Drummond.
O setor de linha branca passa por um momento inverso ao
enfrentado durante a crise de energia elétrica, que
iniciou-se em 2001 e arrastou-se até 2004. Naquele período,
os eletrodomésticos assumiram o papel de vilões do consumo
de eletricidade. Além disso, os juros altos inviabilizavam
a oferta de crédito no varejo enquanto a valorização do
dólar pressionava os custos de produção ao encarecer as
matérias-primas. Em 2003, o consumo de aparelhos de linha
branca despencou no país para algo em torno de 9,5 milhões
de unidades.
Um dos produtos mais penalizados pela crise de energia foi
o forno de microondas. Agora, é justamente esse
eletrodoméstico que registra as taxas mais aceleradas de
crescimento nas vendas. "Além de haver uma demanda
reprimida, o microondas é um item cuja penetração nos lares
brasileiros e muito baixa. Como esse é um produto que
utiliza muitos insumos importados, a queda do dólar também
permitiu que as indústrias baixassem o preço, o que está
incentivando o consumo", explica Drummond, para quem o
microondas ainda tem um grande espaço para ser ocupado no
país.
Ele prevê que, em 2007, as vendas de microondas superem 2,5
milhões de unidades. No ano passado, foram vendidos cerca
de 2 milhões de aparelhos. Em 2004, o mercado minguou para
800 mil unidades. No Dia das Mães, a segunda melhor data
para o varejo de eletrodomésticos, produtos como microondas
e lavadoras vendem bem devido ao apelo de independência que
têm para as mulheres. "São produtos que economizam tempo",
diz Drummond.
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