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Abismo Fiscal nos Estados Unidos - 2013

A cronologia do evento em 2013

15 de Janeiro de 2013

Abismo fiscal prejudicou vendas do varejo nos EUA

A ameaça do abismo fiscal nos Estados Unidos, encerrada somente na véspera da data-limite para sua implantação, abalou a confiança do consumidor americano e deve continuar prejudicando as vendas do varejo em 2013.

Segundo uma pesquisa da federação norte-americana de varejo (NRF, na sigla em inglês), apresentada ontem, dois terços dos consumidores disseram que suas compras de final de ano foram impactadas por preocupações com a economia.

O abismo fiscal se refere à situação de alta generalizada dos impostos somado aos fortes cortes nos gastos públicos, que poderiam levar a economia dos Estados Unidos à recessão.

A entidade ainda destacou que a crise do abismo fiscal não está totalmente resolvida, pois a maioria dos estados americanos estão deficitários e o congresso atrasou em dois meses o debate sobre como diminuir essas dívidas.

02 de Janeiro de 2013

EUA adiam encarar problema fiscal

O acordo de última hora sobre o aumento de impostos nos Estados Unidos resolveu uma questão emergencial, mas a maior economia do mundo ainda precisa enfrentar um déficit orçamentário que ameaça não apenas um abismo fiscal, mas sim um problema fiscal muito maior.

Embora os Estados Unidos sejam claramente o poder econômico dominante, o país não pode simplesmente viver com prosperidade emprestada para sempre. Mesmo diante desta evidência, seus políticos ainda parecem bastante relutantes em resolver sua dívida total de US$ 16 trilhões.

Na democracia praticada nos Estados Unidos, aumentos de impostos e cortes de gastos - dose exata para curar sua doença de dívida crônica - há muito se provou extremamente impopular entre os eleitores. 

02 de Janeiro de 2013

FMI considera acordo nos Estados Unidos insuficiente e pede plano mais abrangente

O Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou nesta quarta-feira que o acordo político alcançado para evitar uma crise fiscal nos Estados Unidos é bem-vindo, mas afirmou que ainda há mais a ser feito "para devolver as contas públicas dos EUA de volta a um caminho sustentável sem prejudicar a economia ainda frágil".

"Na falta de uma ação do Congresso, a recuperação econômica teria saído dos trilhos", declarou o porta-voz do FMI, Gerry Rice, em comunicado, no qual pediu aos legisladores para costurar um plano para sanar as finanças públicas.

"Especificamente, um plano abrangente que assegure tanto mais arrecadação quanto contenção dos gastos públicos deveria ser aprovado o mais rápido possível", acrescentou.

02 de Janeiro de 2013

Barack Obama diz que pacote fiscal não prejudicará a classe média

Logo após a aprovação na câmara dos representantes (deputados) do pacote de medidas a fim de evitar o abismo fiscal, o presidente Barack Obama fez um pronunciamento. Ele disse que a aprovação cumpria sua promessa de campanha, de corrigir a distorção na cobrança dos impostos, o que tem afligido a classe média trabalhadora.

"Graças aos democratas e republicanos no Congresso eu vou assinar uma lei que aumenta os impostos dos mais ricos, enquanto evita que as taxas subam para a classe média, o que poderia colocar a economia do país em recessão e, obviamente, ter um grande impacto nas famílias norte-americanas", disse Obama.

O presidente disse que graças a essa lei, mais de 98% dos americanos e 97% dos pequenos negócios não verão seus impostos subirem. "Milhões de famílias vão continuar a receber seus créditos tributários a fim de apoiarem seus filhos, mandando-os para a escola", afirmou o presidente.

Obama afirmou ainda que as companhias continuarão a receber seus incentivos fiscais para as pesquisas, para seus investimentos, para o emprego de energia mais limpa e para que criem mais empregos.

O presidente afirmou ainda que os cerca de 2 milhões de americanos desempregados vão continuar a receber os seus seguros-desemprego, desde que estejam ativamente em busca de uma recolocação.

"Mas eu penso que todos nós reconhecemos que essa lei é apenas um passo no esforço geral para fortalecermos a nossa economia e para ampliarmos as oportunidades a todos", disse Obama.

Ele acrescentou: "o fato é que o déficit ainda é muito alto, e nós estamos investindo muito pouco nas coisas de que precisamos para que a economia cresça tão rápido quanto deveria". 

01 de Janeiro de 2013

Estados Unidos evitam abismo fiscal, mas adiam decisões sobre gastos

Os Estados Unidos evitaram na noite desta terça-feira (horário local) as temidas consequências do chamado "abismo fiscal", com um acordo bipartidário que aumenta as receitas do Estado mas que adia as decisões mais difíceis sobre a redução dos gastos públicos e a dívida.

Pela primeira vez em 20 anos, o Congresso americano autorizou, com o apoio de ambos os partidos, uma alta de impostos para os mais ricos. Ao mesmo tempo, o Legislativo transformou em permanentes, para a imensa maioria dos americanos, a redução da carga tributária introduzida há uma década pelo presidente republicano George W. Bush.

O resultado representa uma vitória política indiscutível para o presidente Barack Obama, que fez da proteção da classe média sua principal bandeira durante a última campanha eleitoral.

"Graças aos votos de republicanos e democratas no Congresso, vou assinar uma lei que sobe os impostos para os 2% mais ricos e evita, ao mesmo tempo, altas impositivas que teriam devolvido o país à recessão", ressaltou o presidente.

Após uma longa novela, a câmara dos representantes, dominada pelos republicanos, aprovou nesta terça-feira o projeto legislativo destinado a cancelar os efeitos do chamado abismo fiscal no qual o país permaneceu, pelo menos tecnicamente, durante um dia.

Os legisladores aprovaram sem mudanças, por 257 votos a favor e 167 contra, o projeto encaminhado pelo senado, onde recebeu um respaldo arrasador um dia antes. O acordo foi "costurado" pelo líder da minoria no senado, o republicano Mitch McConnel, e o vice-presidente Joe Biden.

O documento prevê que os impostos permaneçam estáveis para a classe média e aumentem para a população que tem renda entre US$ 400 mil, para indivíduos, e US$ 450 mil, para casais. Estes níveis são mais elevados do que o anunciado pelo presidente Barack Obama durante campanha para o segundo mandato - que era de US$ 250 mil.

A proposta não resolve completamente a questão do abismo fiscal, representando apenas uma solução temporária. Isso porque o acordo não traz toda a economia necessária, o que deve fazer com que, em fevereiro, os EUA voltem a se aproximar do seu limite de endividamento, forçando novas negociações.

Apesar do acordo entre os dois partidos, as propostas encontram oposição entre democratas e republicanos. O senador democrata Tom Harkin criticou as concessões feitas pelo partido para conseguir um acordo.

O principal ponto de embate entre os dois partidos era se o correto é estender as atuais taxas para todos, como querem os republicanos, ou apenas para quem ganha de US$ 250 mil a US$ 400 mil anuais, como propuseram os democratas. Os republicanos também exigiam maiores cortes do que os oferecidos pelo presidente Barack Obama.