As exportações brasileiras somaram US$ 14,911 bilhões em janeiro de 2017, valor 6,46% inferior ao total de vendas ao exterior realizadas no mês anterior (US$ 15,941 bilhões) e 32,69% maior que a soma de vendas externas registradas em janeiro de 2016 (US$ 11,238 bilhões).

Dividindo o valor total exportado em janeiro deste ano pelo número de dias úteis (22), obtem-se uma média diária de US$ 677,8 milhões. Esse valor é 20,63% maior que a média aferida em janeiro de 2016 (US$ 561,9 milhões), mês que contou com dois dias úteis a menos (20) que o mês atual.

Já a comparação da média diária das exportações do primeiro mês de 2017 com a média diária do mês imediatamente anterior (US$ 724,6 milhões) aponta para uma retração de 6,46% entre os dois períodos. Dezembro de 2016 contou com o mesmo número de dias úteis (22) que o mês atual.

Exportações Brasileiras nos Últimos 12 Meses

Nos últimos doze meses, período entre fevereiro de 2016 e janeiro de 2017, as exportações brasileiras somaram US$ 188,933 bilhões. Esse valor é 0,14% maior que os US$ 188,671 bilhões exportados pelo país nos 12 meses imediatamente anteriores (entre fevereiro de 2015 e janeiro de 2016). Como os últimos doze meses contaram com quatro dias úteis a mais que os doze meses anteriores (253 x 249), a média diária de exportações do período atual (US$ 746,8 milhões) acabou ficando 1,44% menor que a média diária de exportações do período anterior (US$ 757,7 milhões).

Classificação das Exportações Brasileiras de Janeiro de 2017 por Fatores Agregados

No mês, as exportações por fator agregado alcançaram os seguintes valores: básicos (US$ 6,787 bilhões), manufaturados (US$ 5,123 bilhões) e semimanufaturados (US$ 2,597 bilhões). Sobre o ano anterior, cresceram as exportações de básicos (+30,0%), semimanufaturados (+27,5%) e manufaturados (+7,4%).

No grupo dos básicos, quando comparado com janeiro de 2016, cresceram as vendas principalmente de soja em grão (+124,7%, para US$ 365 milhões), minério de ferro (+124,5%, para US$ 1,6 bilhão), petróleo em bruto (+97,7%, para US$ 1,8 bilhão), carne suína (+60,2%, para US$ 125 milhões), carne de frango (+23,4%, para US$ 525 milhões), farelo de soja (+15,7%, para US$ 536 milhões), café em grão (+7,8%, para US$ 431 milhões) e carne bovina (+5,1%, para US$ 352 milhões).

No grupo dos semimanufaturados, quando comparado com janeiro de 2016, aumentaram as vendas principalmente de açúcar em bruto (+112,7%, para US$ 745 milhões), semimanufaturados de ferro/aço (+74,4%, para US$ 308 milhões), madeira serrada (+32,8%, para US$ 47 milhões), ferro-ligas (+26,0%, para US$ 235 milhões), óleo de soja em bruto (+15,8%, para US$ 57 milhões) e celulose (+10,2%, para US$ 595 milhões).

No grupo dos manufaturados, quando comparado com janeiro de 2016, cresceram as vendas principalmente de óleos combustíveis (+271,2%, para US$ 164 milhões), suco de laranja não congelado (+251,2%, para US$ 114 milhões), veículos de carga (+114,0%, para US$ 170 milhões), açúcar refinado (+66,9%, para US$ 210 milhões), máquinas p/terraplanagem (+37,0%, para US$ 95 milhões), automóveis de passageiros (+34,5%, para US$ 346 milhões), laminados planos (+31,2%, para US$ 161 milhões), medicamentos (+21,7%, para US$ 77 milhões), pneumáticos (+17,5%, para US$ 97 milhões), bombas e compressores (+11,1%, para US$ 81 milhões), autopeças (+7,6%, para US$ 127 milhões), calçados (+6,8%, para US$ 81 milhões) e motores p/veículos e partes (+2,8%, para US$ 110 milhões).

Classificação das Exportações Brasileiras de Janeiro de 2017 por Mercado Comprador

Por mercados compradores, ampliaram-se as vendas para os seguintes destinos: Ásia (+34,2%, sendo que a China cresceu 74,3%, para US$ 3,0 bilhões, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grão, celulose, carne de frango, açúcar em bruto, minério de manganês, carne bovina, ferro-ligas, óleo de soja em bruto, polímeros plásticos), Oriente Médio (+28,3%, principalmente por conta de açúcar em bruto, minério de ferro, carne bovina, milho em grão, carne de frango, açúcar refinado, farelo de soja, aviões, café em grão, fumo em folhas, leite/creme de leite, chassis com motor), Estados Unidos (+18,5%, por conta de petróleo em bruto, semimanufaturados de ferro/aço, etanol, óleos combustíveis, celulose, minério de ferro, partes de motores/turbinas p/aviação, gasolina, automóveis de passageiros, couros e peles, suco de laranja congelado, pneumáticos), União Europeia (+12,7%, por conta de minério de ferro, semimanufaturados de ferro/aço, óleos combustíveis, suco de laranja não congelado, petróleo em bruto, minério de cobre, farelo de soja, açúcar em bruto, ouro em forma semimanufaturada, café em grão, soja em grão, laminados planos), Mercosul (+14,9%, sendo que a Argentina cresceu 14,1%, por conta veículo de carga, automóveis de passageiros e autopeças, ônibus, laminados planos, carne de suíno, minério de manganês, máquinas p/terraplanagem, tratores, gasolina), África (+9,5%, em decorrência de açúcar, óxidos/hidróxidos de alumínio, fumo em folhas, zinco em bruto, tratores, coque de petróleo, alumínio em barras, carnes salgadas, máquinas p/terraplanagem, pneumáticos) e América Central e Caribe (+6,4%, por conta de arroz em grão, farelo de soja, minério de ferro, papel e cartão, medicamentos, máquinas p/terraplanagem, fio-máquina de ferro/aço, chassis c/motor, semimanufaturados de ferro/aço, automóveis de passageiros). Por outro lado, decresceram as vendas para a Oceania (-9,4%, por conta de açúcar em bruto, suco de laranja congelado, ônibus, órgãos de animais p/fins farmacêuticos, madeira perfilada, máquinas p/uso agrícola, madeira compensada).

Em termos de países, os cinco principais compradores foram: 1º) China (US$ 3,027 bilhões), 2º) Estados Unidos (US$ 1,828 bilhão), 3º) Argentina (US$ 1,036 bilhão), 4º) Países Baixos (US$ 681 milhões) e 5º) Índia (US$ 417 milhões).

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