As exportações brasileiras somaram US$ 15,472 bilhões em fevereiro de 2017, valor 3,76% superior ao total de vendas ao exterior realizadas no mês anterior (US$ 14,911 bilhões) e 15,96% maior que a soma de vendas externas registradas em fevereiro de 2016 (US$ 13,343 bilhões).

Dividindo o valor total exportado em fevereiro deste ano pelo número de dias úteis (18), obtem-se uma média diária de US$ 859,6 milhões. Esse valor é 22,40% maior que a média aferida em fevereiro de 2016 (US$ 702,3 milhões), mês que contou com um dia útil a mais (19) que o mês atual.

Já a comparação da média diária das exportações do segundo mês de 2017 com a média diária do mês imediatamente anterior (US$ 859,6 milhões) aponta para uma expansão de 26,82% entre os dois períodos. Janeiro de 2017 contou com quatro dias úteis a mais (22) que o mês atual.

Exportações Brasileiras nos Dois Primeiros Meses do Ano

Nos primeiros dois meses do ano, período entre janeiro e fevereiro de 2017, as exportações brasileiras somaram US$ 30,383 bilhões. Esse valor é 23,60% maior que os US$ 24,581 bilhões exportados pelo país nos dois primeiros meses de 2016 (entre janeiro e fevereiro de 2016). Como janeiro-fevereiro de 2017 contaram com um dia útil a mais que o mesmo período do ano anterior (40 x 39), a média diária de exportações do período atual (US$ 759,6 milhões) acabou ficando 20,51% maior que a média diária de exportações do mesmo período do ano anterior (US$ 630,3 milhões).

Exportações Brasileiras nos Últimos 12 Meses

Nos últimos doze meses, período entre março de 2016 e fevereiro de 2017, as exportações brasileiras somaram US$ 191,038 bilhões. Esse valor é 0,59% maior que os US$ 189,919 bilhões exportados pelo país nos 12 meses imediatamente anteriores (entre março de 2015 e fevereiro de 2016). Como os últimos doze meses contaram com dois dias úteis a mais que os doze meses anteriores (252 x 250), a média diária de exportações do período atual (US$ 758,1 milhões) acabou ficando 0,21% menor que a média diária de exportações do período anterior (US$ 759,7 milhões).

Classificação das Exportações Brasileiras de Fevereiro de 2017 por Fatores Agregados

No mês, as exportações por fator agregado alcançaram os seguintes valores: básicos (US$ 7,366 bilhões), manufaturados (US$ 5,548 bilhões) e semimanufaturados (US$ 2,205 bilhões). Sobre o ano anterior, cresceram as exportações de básicos (+48,3%), manufaturados (+5,7%) e semimanufaturados (+2,0%).

No grupo dos básicos, quando comparado com fevereiro de 2016, cresceram as vendas principalmente de petróleo em bruto (+326,6%, para US$ 2,1 bilhões), minério de ferro (+126,2%, para US$ 1,5 bilhão), soja em grão (+107,2%, para US$ 1,4 bilhão), carne suína (+40,0%, para US$ 103 milhões), carne de frango (+35,8%, para US$ 502 milhões), minério de cobre (+14,0%, para US$ 159 milhões) e café em grão (+8,3%, para US$ 407 milhões).

No grupo dos manufaturados, quando comparado com fevereiro de 2016, cresceram as vendas principalmente de óleos combustíveis (+480,7%, para US$ 163 milhões), veículos de carga (+38,8%, para US$ 211 milhões), automóveis de passageiros (+31,6%, para US$ 484 milhões), óxidos/hidróxidos de alumínio (+22,8%, para US$ 167 milhões), polímeros plásticos (+12,8%, para US$ 151 milhões), laminados planos (+11,9%, para US$ 143 milhões), motores e geradores elétricos (+11,7%, para US$ 102 milhões), calçados (+10,9%, para US$ 82 milhões), máquinas p/terraplanagem (+10,2%, para US$ 135 milhões), açúcar refinado (+6,6%, para US$ 144 milhões) e pneumáticos (+3,3%, para US$ 94 milhões).

No grupo dos semimanufaturados, quando comparado com fevereiro de 2016, aumentaram as vendas principalmente de ferro fundido (+139,0%, para US$ 70 milhões), óleo de soja em bruto (+109,9%, para US$ 60 milhões), semimanufaturados de ferro/aço (+92,6%, para US$ 309 milhões), ferro-ligas (+25,4%, para US$ 191 milhões), madeira serrada (+19,4%, para US$ 44 milhões) e açúcar em bruto (+3,8%, para US$ 647 milhões).

Classificação das Exportações Brasileiras nos Dois Primeiros Meses de 2017 por Fatores Agregados

No acumulado janeiro-fevereiro de 2017, registraram crescimento em relação a igual período de 2016, os produtos: básicos (+38,1%, para US$ 14,153 bilhões), semimanufaturados (+13,2%, para US$ 4,803 bilhões) e manufaturados (+5,3%, para US$ 10,671 bilhões).

Com relação à exportação de produtos básicos, houve aumento de receita de: petróleo em bruto (+182,5%), minério de ferro (+124,5%), soja em grão (+99,9%), carne suína (+49,6%), carne de frango (+28,8%), farelo de soja (+7,8%), café em grão (+7,5%) e minério de cobre (+2,1%).

Dentro dos semimanufaturados, os maiores aumentos ocorreram nas vendas de: semimanufaturados de ferro/aço (+82,3%), óleo de soja em bruto (+52,3%), ferro fundido (+40,7%), açúcar em bruto (+39,0%), ferro-ligas (+25,7%) e madeira serrada (+24,8%).

No grupo dos manufaturados, ocorreu crescimento principalmente em: óleos combustíveis (+356,9%), veículos de carga (+59,6%), açúcar refinado (+34,4%), automóveis de passageiros (+30,1%), laminados planos (+20,3%), máquinas p/terraplanagem (+16,6%), pneumáticos (+8,8%), calçados (+8,1%), óxidos/hidróxidos de alumínio (+8,0%), bombas e compressores (+1,7%), autopeças (+1,7%) e motores/geradores elétricos (+0,3%).

Classificação das Exportações Brasileiras de Fevereiro de 2017 por Mercado Comprador

Por mercados compradores, ampliaram-se as vendas para os seguintes destinos: Ásia (+42,7%, sendo que a China cresceu 86,9%, para US$ 3,6 bilhões, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grão, ferro-ligas, aviões, hidrocarbonetos, minério de manganês, borracha sintética, minério de cromo), Mercosul (+22,6%, sendo que a Argentina cresceu 24,9%, por conta de veículo de carga petróleo em bruto, máquinas p/uso agrícola, automóveis de passageiros, minério de ferro, hidrocarbonetos, máquinas p/terraplanagem), Oriente Médio (+22,6%, principalmente por conta de soja em grão, minério de ferro, carne de frango e bovina, tubos de ferro fundido, trigo em grão, café em grão, coque de petróleo, chassis c/motor, bovinos vivos), Oceania (+22,2%, por conta de motores/geradores elétricos, óleos essenciais, chassis c/motor, chapas/folhas de plásticos, ferramentas manuais, celulose, café, máquinas p/produção de celulose, produtos de perfumaria), América Central e Caribe (+19,3%, por conta de petróleo em bruto, óleos combustíveis, papel e cartão, celulose, bombas e compressores, turbinas e rodas hidráulicas, éteres alcoólicos, automóveis de passageiros, medicamentos, centrifugadores, motocicletas), Estados Unidos (+14,5%, por conta de petróleo em bruto, partes de motores e turbinas p/aviação, óxidos/hidróxidos de alumínio, óleos combustíveis, ferro fundido, tereftalato de polietileno, tubos de ferro fundido, minério de ferro, automóveis de passageiros, café em grão) e União Europeia (+2,7%, por conta de soja em grão, minério de ferro, petróleo em bruto, semimanufaturados de ferro/aço, aviões, óleos combustíveis, ferro fundido, máquinas p/terraplanagem, farelo de soja, preparações de carnes de peru, caulim). Por outro lado, decresceram as vendas para a África (-5,7%, em decorrência de milho em grão, carne bovina, açúcar em bruto, veículos de carga, tratores, etanol, coque de petróleo, autopeças, papel e cartão, motores p/veículos e partes, bombas e compressores, fumo em folhas).

Em termos de países, os cinco principais compradores foram: 1º) China (US$ 3,576 bilhões), 2º) Estados Unidos (US$ 1,896 bilhão), 3º) Argentina (US$ 1,271 bilhão), 4º) Países Baixos (US$ 691 milhões) e 5º) Chile (US$ 445 milhões).

Classificação das Exportações Brasileiras nos Dois Primeiros Meses de 2017 por Mercado Comprador

Por mercados compradores, cresceram as vendas para os principais destinos, a saber: Ásia (+37,2%, sendo que a China cresceu 78,9%, para US$ 6,6 bilhões, por conta de petróleo em bruto, minério de ferro, soja em grão, ferro-ligas, carne de frango, minério de manganês, celulose, hidrocarbonetos, aviões, carne suína, polímeros plásticos, tripas e buchos de animais, óleo de soja em bruto), Oriente Médio (+24,5%, principalmente por conta de minério de ferro, carne de frango e bovina, açúcar em bruto, soja em grão, tubos de ferro fundido, café em grão, aviões, chassis c/motor, fumo em folhas), Mercosul (+17,7%, sendo que para a Argentina cresceu 18,4%, por conta de veículos de carga, automóveis de passageiros, petróleo em bruto, máquinas p/uso agrícola, máquinas p/terraplanagem, minério de manganês, ônibus, laminados planos, carne suína, hidrocarbonetos, gasolina, medicamentos, minério de ferro), Estados Unidos (+15,3%, por conta de petróleo em bruto, semimanufaturados de ferro/aço, óleos combustíveis, minério de ferro, partes de motores e turbinas p/aviação, etanol, automóveis de passageiros, couros e peles, tereftalato de polietileno, gasolina, óxidos/hidróxidos de alumínio, pneumáticos, borracha sintética), América Central e Caribe (+12,1%, por conta de petróleo em bruto, papel e cartão, óleos combustíveis, semimanufaturados de ferro/aço, arroz em grão, farelo de soja, minério de ferro, medicamentos, celulose, bombas e compressores, turbinas e rodas hidráulicas, automóveis de passageiros), União Europeia (+6,8%, por conta de minério de ferro, semimanufaturados de ferro/aço, óleos combustíveis, soja em grão, petróleo em bruto, açúcar em bruto, café em grão, farelo de soja, minério de cobre, máquinas p/terraplanagem, laminados planos), Oceania (+4,4%, por conta de chapas/folhas de plástico, máquinas p/terraplanagem, café em grão, chassis com motor, celulose, óleo de soja em bruto, ferramentas manuais, óleos essenciais, pneumáticos, motores/geradores elétricos) e África (+0,7%, em decorrência de açúcar, minério de ferro, zinco em bruto, óxidos/hidróxidos de alumínio, óleo de soja em bruto, trigo em grãos, fumo em folhas, pneumáticos, máquinas p/terraplanagem).

Os principais países de destino das exportações, no acumulado janeiro-fevereiro/2017, foram: 1º) China (US$ 6,6 bilhões), 2º) Estados Unidos (US$ 3,7 bilhões), 3º) Argentina (US$ 2,3 bilhões), 4º) Países Baixos (US$ 1,4 bilhão) e 5º) Índia (US$ 858 milhões).

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