O estoque da Dívida Pública Federal (DPF) apresentou crescimento, em termos nominais, de 3,10%, passando de R$ 2.955,19 bilhões, em agosto, para R$ 3.046,91 bilhões, em setembro. Essa variação deveu-se à emissão líquida, no valor de R$ 61,99 bilhões, e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 29,74 bilhões.

A Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) teve seu estoque ampliado em 3,21%, ao passar de R$ 2.830,17 bilhões para R$ 2.920,88 bilhões, devido à emissão líquida, no valor de R$ 62,12 bilhões, e pela apropriação positiva de juros, no valor de R$ 28,59 bilhões.

Com relação ao estoque da Dívida Pública Federal Externa (DPFe), houve aumento de 0,81% sobre o estoque apurado em agosto, encerrando o mês de setembro em R$ 126,03 bilhões (US$ 38,82 bilhões), sendo R$ 115,52 bilhões (US$ 35,59 bilhões) referentes à dívida mobiliária e R$ 10,50 bilhões (US$ 3,24 bilhões), à dívida contratual. A variação ocorreu devido à apropriação positiva de juros de R$ 1,15 bilhão, compensada em parte pelo resgate líquido de R$ 0,14 bilhão ocorrido no período.

De acordo com o Plano Anual de Financiamento (PAF) divulgado pelo Tesouro Nacional, a dívida pública brasileira deverá encerrar o ano de 2016 entre R$ 3.100,00 bilhões e R$ 3.300,00 bilhões.

Composição da Dívida Pública Federal

De acordo com o Plano Anual de Financiamento do Tesouro Nacional previsto para 2016, a dívida pública federal do Brasil será composta por: títulos prefixados (entre 31% e 35% do valor total da dívida), títulos remunerados por índice de preços (entre 29% e 33% do valor total da dívida), títulos remunerados por taxa flutuante (entre 30% e 34% do valor total da dívida) e títulos ou contratos cambiais (entre 3% e 7% do valor total da dívida).

A tabela acima classifica a dívida pública federal brasileira por tipo de indexador dos títulos ou contratos. Verifique qual o valor (em R$ Bilhões) do estoque da dívida para cada tipo de remunerador, tanto no mês atual quanto no mês anterior. Confira também a variação percentual mensal e a participação percentual do valor da dívida de cada indexador. 

A tabela acima classifica a dívida pública federal brasileira por tipo de título ou contrato. Verifique qual o valor (em R$ Bilhões) do estoque da dívida para cada tipo de ativo financeiro, tanto no mês atual quanto no mês anterior. Confira também a variação percentual mensal e a participação percentual do valor da dívida de cada componente.

Principais Notícias sobre a Dívida Pública em Setembro de 2016

Brasil: dívida pública federal subiu 3,10% no nono mês de 2016

No mês de setembro, as emissões da Dívida Pública Federal – DPF1 corresponderam a R$ 78,34 bilhões, enquanto os resgates alcançaram R$ 16,36 bilhões, resultando em emissão líquida de R$ 61,99 bilhões, sendo R$ 62,12 bilhões referentes à emissão líquida da Dívida Pública Mobiliária Federal interna - DPMFi e R$ 0,14 bilhão referente ao resgate líquido da Dívida Pública Federal externa - DPFe.

Brasil: dívida pública federal subiu 9,09% nos nove primeiros meses do ano

Nos nove primeiros meses do ano, o estoque da Dívida Pública Federal (DPF) apresentou crescimento, em termos nominais, de 9,09%, passando de R$ 2.793,01 bilhões, em dezembro de 2015, para R$ 3.046,900 bilhões, em setembro de 2016. O aumento de R$ 253,91 bilhões no período deveu-se à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 249,57 bilhões, e à emissão líquida, no valor de R$ 4,33 bilhões entre dezembro/2015 e setembro/2016.

Estoque de títulos públicos no Tesouro Direto sobe 3,37% em Setembro de 2016

Em setembro de 2016, o estoque do Tesouro Direto alcançou R$ 36.623,40 milhões, o que representa um acréscimo de 3,37% em relação ao mês anterior. O título com maior representação no estoque é o Tesouro IPCA+, que corresponde a 47,68% do total.

Instituições financeiras aumentam exposição aos títulos da dívida brasileira em Setembro de 2016

Dentre os detentores da dívida interna brasileira, a categoria Instituições Financeiras apresentou elevação em seu estoque, passando de R$ 659,66 bilhões para R$ 704,99 bilhões, entre agosto e setembro. Sua participação relativa aumentou de 23,31% para 24,14%. O grupo Previdência apresentou variação positiva em seu estoque, passando de R$ 696,42 bilhões para R$ 708,54 bilhões.

Brasil: perfil de vencimento dos títulos da dívida pública federal em Setembro de 2016

De acordo com o relatório do Tesouro Nacional sobre a Dívida Pública Federal (DPF) brasileira em Setembro de 2016, a maior parte das obrigações referentes a essa dívida tem prazo de vencimento acima de cinco anos (24,96%). A parcela de títulos e contratos restantes têm prazo de vencimento de: até 12 meses (18,59%), 1 a 2 anos (16,37%), 2 a 3 anos (11,98%), 3 a 4 anos (11,34%) e 4 a 5 anos (16,76%).

Brasil: dívida pública federal com vencimento em 12 meses cresceu em Setembro de 2016

De acordo com o Tesouro Nacional, o percentual de vencimentos da Dívida Pública Federal – DPF para os próximos 12 meses apresentou aumento, passando de 18,07%, em agosto, para 18,59%, em setembro. O percentual atual mantem-se abaixo do limite máximo de dezenove por cento previsto pelo Plano Anual de Financiamento (PAF).

Brasil: prazo médio dos títulos da dívida pública federal em Setembro de 2016

De acordo com o Tesouro Nacional, o prazo médio da Dívida Pública Federal (DFP) apresentou elevação, passando de 4,67 anos, em agosto, para 4,59 anos, em agosto. Mesmo com o crescimento registrado no setembro mês do ano, o prazo médio manteve-se entre o limite estabelecido pelo Plano de Financiamento Anual, entre 4,50 e 4,70 anos.

Brasil: vida média dos títulos da dívida pública federal em Setembro de 2016

Segundo o Tesouro Nacional, a vida média da Dívida Pública Federal (DFP) brasileira em setembro de 2016 é de 6,45 anos. No mês anterior, a vida média dos mesmos era um pouco maior: 6,58 anos. Em dezembro de 2015, a vida média dos títulos públicos brasileiros era de 6,59 anos.

Custo médio da dívida pública federal diminuiu em Setembro de 2016

Segundo o Tesouro Nacional, o custo médio acumulado nos últimos doze meses da Dívida Pública Federal (DPF) diminuiu 0,40 ponto percentual, passando de 13,15% ao ano, em agosto de 2016, para 12,75% ao ano, em setembro deste ano.

Tesouro Direto: volume negociado pelos títulos públicos federais em Setembro de 2016

De acordo com o Tesouro Nacional, o volume financeiro médio diário de títulos negociados no mercado secundário subiu de R$ 24,90 bilhões, em agosto, para R$ 33,73 bilhões, em setembro. A participação de títulos indexados à taxa flutuante passou de 16,13% para 15,80%; os prefixados tiveram uma elevação, passando de 50,40% para 67,15%; em relação aos títulos atrelados a índice de preços, houve um recuo de 33,48% para 17,05%.

Tesouro Direto: rentabilidade dos títulos públicos federais em Setembro de 2016

Com relação à rentabilidade dos títulos públicos federais negociados no Tesouro Direto, os títulos indexados pela taxa básica de juros – a Taxa SELIC, apresentaram uma redução de rentabilidade de 0,03% em setembro de 2016. Os títulos prefixados, por sua vez, tiveram um crescimento de 3,48%. Já o títulos indexados pelo Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), apresentaram uma redução mensal de 0,15% em sua taxa de remuneração. Por fim, os títulos públicos indexados pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registraram alta de 2,85%.

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