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Desempenho do Dólar Comercial em 2014

Como foi o desempenho do Dólar Comercial em 2013?

O dólar comercial fechou o ano com valorização de 15,30% – a maior desde 2008, ano do início da crise econômica internacional. Na ocasião, a cotação da moeda norte-americana valorizou-se 31,90%. 

A alta do dólar no ano ocorreu a despeito da constante atuação do Banco Central (BC) no mercado de câmbio. Desde agosto, quando a moeda chegou a R$ 2,45, o BC anunciou um programa de leilões diários de swaps – venda de dólar no mercado futuro – para tentar conter a alta.

O dólar fechou 2013 cotado a R$ 2,3575 para venda.

Quais são as perspectivas para o Dólar Comercial em 2014?

Há uma perspectiva bastante negativa a respeito do comportamento dos fluxos de recursos para o país ao longo do ano de 2014 e seus reflexos na formação da taxa cambial. Os efeitos mais imediatos devem ocorrer logo no primeiro trimestre do ano, colocando em risco considerável o aquecimento da inflação e opondo-se às projeções de que a política monetária poderia ser mais condescendente, exigindo menor aperto e consequente menor elevação da taxa básica de juros (Taxa SELIC).

No primeiro trimestre do ano, o preço da moeda norte-americana, especialmente no seu final, poderá atingir o preço de R$ 2,50, para daí atingir um comportamento mais linear na sequência, até fechar o ano de 2014 em entorno de R$ 2,60, enfrentando forte volatilidade durante o percurso.

A internvenção do Banco Central no dólar deve continuar em 2014. No entanto, pode haver algumas mudanças nas ações para seguir o cenário econômico externo, como o início da redução do programa de estímulos dos Estados Unidos.

Variação Mensal do Dólar Comercial

2014 Fechamento Variação (%)
JAN 2,4124  +2,30
FEV    
MAR    
ABR    
MAI    
JUN    
JUL    
AGO    
SET    
OUT    
NOV    
DEZ  

Janeiro - Dólar comercial acumula quarta alta mensal consecutiva

A cotação do dólar comercial oscilou bastante no primeiro mês de 2014, fruto da expectativa de redução da liquidez global devido à diminuição do estímulo econômico do Federal Reserve, e da constante deterioração dos fundamentos da economia brasileira.

Mesmo com um novo aumento da taxa básica de juros brasileira (acima da expectativa do mercado) e da forte e declarada intervenção do Banco Central no mercado de câmbio, a cotação do dólar subiu em janeiro, acumulando uma alta de 2,3% e fechando cotado em R$ 2,4124. Foi o quarto mês consecutivo de valorização do dólar comercial. O mercado de câmbio manteve sua estratégia de hedge cambial (proteção contra grandes variações no valor da moeda) em função do fluxo cambial cada vez mais negativo.

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Cenário para o mercado cambial no início de 2014

O Brasil certamente enfrentará uma forte saída de recursos após o fim da política de estímulo econômico que vem sendo promovida pelo Federal Reserve. Os recursos se direcionarão a outros mercados mais atraentes, em especial, o próprio mercado norte-americano.

A realidade macroeconômica brasileira pouco favorável também tenderá a desestimular fluxos mais produtivos de capital estrangeiro, tendo em vista sua fragilidade representada pelo baixo crescimento, política fiscal deteriorada e inflação aquecida. Todos esses fatores mantém a perspectiva de que o Brasil possa sofrer perda de rating por parte das agências especializadas.

A balança comercial encerrou o ano de forma melancólica, praticamente com resultado zero. Contabilmente registrou saldo positivo de US$ 2,561 Bilhões, mas não se pode perder de vista que houve o registro de exportações de plataformas da Petrobras de US$ 7,7 Bilhões e importações com registro retardado de US$ 4,2 Bilhões da mesma Petrobrás. 

Não se espera performance expressiva da balança comercial em 2014, há motivos para tanto, seja pelas perspectivas de crescimento chinês, seja pelo fato das commodities milho e soja estarem antecipando grande safra nos Estados Unidos, o que tende a impactar no fator preço.

Começamos 2014 com uma projeção de déficit em transações corrente já próxima de US$ 80,0 Bilhões, marca que deverá ser largamente ultrapassada.

A redução de liquidez no mercado internacional e a atratividade de outras economias tende a fomentar a retração de fluxos de capitais para o Brasil.

As perspectivas para o setor externo do Brasil são intensamente desfavoráveis e é absolutamente factível que esta perspectiva negativa exerça pressão adicional forte de demanda por hedge com swaps cambiais, com a ocorrência concomitante de forte demanda de dólares no mercado à vista, impondo expressiva desvalorização ao real.

Tudo leva a crer que o Banco Central terá que fazer muito mais do que tem feito, mas nada assegura que obterá sucesso no seu intento.

Variação Percentual Mensal do Dólar Comercial

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
20142,30-----------