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Produção Industrial Brasileira em Outubro de 2017

Em outubro de 2017, a produção industrial nacional mostrou acréscimo de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, segundo resultado positivo seguido, acumulando nesse período ganho de 0,6%. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou crescimento de 5,3% em outubro de 2017, sexta taxa positiva consecutiva e a mais elevada desde abril de 2013 (9,8%). Vale citar que outubro de 2017 (21 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (20). 

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Indústria Geral 0,2 5.3 1.9 1.5
     Bens de Capital 1.1 14.9 5.6 6.0
     Bens Intermediários -0.8 3.1 0.9 0.7
     Bens de Consumo 1.0 7.2 2.9 2.1
          Duráveis -2.0 17.6 12.4 0.0
          Semi Duráveis e Não Duráveis 2.0 4.9 0.7 1.5

No índice acumulado dos dez meses de 2017, o setor industrial assinalou expansão de 1,9%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 1,5% em outubro de 2017, marcou o segundo resultado positivo consecutivo e o mais elevado desde março de 2014 (2,1%), e prosseguiu com a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Amazonas 3,9 12,2 3,5 3,5
Pará  -1,0 17,1 10,5 10,5
Região Nordeste  -0,6 -1,1 -0,9 -1,0
Ceará  1,2 7,2 2,3 1,9
Pernambuco  -2,1 -6,1 -0,9 -0,7
Bahia  -7,0 -3,7 -3,0 -3,8
Minas Gerais  -1,2 3,1 1,7 1,6
Espírito Santo  0,5 -3,0 2,5 1,8
Rio de Janeiro  0,6 10,9 3,7 3,5
São Paulo  -1,2 6,8 2,5 2,1
Paraná  -0,1 4,2 5,0 5,2
Santa Catarina  1,6 9,1 4,1 3,7
Rio Grande do Sul  -0,6 -2,2 0,6 0,7
Mato Grosso  - 29,1 4,6 3,6
Goiás  0,1 10,7 3,5 1,4
Brasil  0,2 5,3 1,9 1,5

Na passagem de setembro para outubro de 2017, série com ajuste sazonal, seis dos quatorze locais pesquisados mostraram taxas positivas, com destaque para o avanço mais acentuado registrado pelo Amazonas (3,9%), que eliminou a queda de 0,5% observada em setembro último. Na comparação com igual mês do ano anterior, dez dos quinze locais pesquisados apontaram resultados positivos. Mato Grosso (29,1%) e Pará (17,1%) assinalaram as expansões mais intensas.

 

Produção Industrial por Categorias Econômicas em Outubro de 2017

Entre as grandes categorias econômicas, na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo semi e não-duráveis, ao crescer 2,0%, apontou a expansão mais acentuada em outubro de 2017 e interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção, período em que acumulou redução de 2,8%. O segmento de bens de capital (1,1%) também registrou avanço nesse mês e manteve o comportamento predominantemente positivo iniciado em abril último, período em que acumulou crescimento de 11,6%. Por outro lado, os setores produtores de bens de consumo duráveis (-2,0%) e de bens intermediários (-0,8%) mostraram as taxas negativas em outubro de 2017, com o primeiro interrompendo três meses consecutivos de expansão, período em que acumulou ganho de 9,7%; e o segundo eliminando o avanço de 0,7% assinalado no mês anterior.

No confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (17,6%) e bens de capital (14,9%) assinalaram, em outubro de 2017, os avanços mais acentuados entre as grandes categorias econômicas. Os segmentos de bens de consumo semi e não-duráveis (4,9%) e de bens intermediários (3,1%) também mostraram taxas positivas nesse mês, mas ambos com crescimento abaixo da magnitude observada na média nacional (5,3%).

O perfil dos resultados entre as grandes categorias econômicas para os dez meses de 2017 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (12,4%) e bens de capital (5,6%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (19,6%) e eletrodomésticos (10,6%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (6,7%), para uso misto (17,6%), para construção (36,1%) e agrícola (6,7%), na segunda. Vale destacar, nos dois grandes grupamentos, a influência da baixa base de comparação, uma vez que no período janeiro-outubro de 2016 esses segmentos apontaram recuos de 17,7% e de 13,7%, respectivamente. Os segmentos de bens intermediários (0,9%) e de bens de consumo semi e nãoduráveis (0,7%) também assinalaram taxas positivas no índice acumulado no ano, mas com avanços abaixo da magnitude observada na média nacional (1,9%).

 

Produção Industrial por Região em Outubro de 2017

No acréscimo de 0,2% da produção industrial nacional na passagem de setembro para outubro de 2017, série com ajuste sazonal, seis dos quatorze locais pesquisados mostraram taxas positivas, com destaque para o avanço mais acentuado registrado pelo Amazonas (3,9%), que eliminou a queda de 0,5% observada em setembro último. Santa Catarina (1,6%), Ceará (1,2%), Rio de Janeiro (0,6%), Espírito Santo (0,5%) e Goiás (0,1%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em outubro de 2017. Por outro lado, Bahia, com queda de 7,0%, apontou o resultado negativo mais elevado nesse mês e intensificou o recuo de 1,7% verificado no mês anterior. As demais taxas negativas foram assinaladas por Pernambuco (-2,1%), Minas Gerais (-1,2%), São Paulo (-1,2%), Pará (-1,0%), Região Nordeste (-0,6%), Rio Grande do Sul (-0,6%) e Paraná (-0,1%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento de 5,3% em outubro de 2017, com dez dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que outubro de 2017 (21 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (20). Nesse mês, Mato Grosso (29,1%) e Pará (17,1%) assinalaram as expansões mais intensas, impulsionados, principalmente, pelos avanços observados nos setores de produtos alimentícios (tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, óleo de soja em bruto, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas e rações), no primeiro local; e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no segundo. Amazonas (12,2%), Rio de Janeiro (10,9%), Goiás (10,7%), Santa Catarina (9,1%), Ceará (7,2%) e São Paulo (6,8%) também registraram taxas positivas mais acentuadas do que a média nacional (5,3%), enquanto Paraná (4,2%) e Minas Gerais (3,1%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção nesse mês. Por outro lado, Pernambuco (-6,1%) apontou o recuo mais elevado em outubro de 2017, pressionado, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo da atividade de produtos alimentícios (açúcar cristal, VHP e refinado de cana-de-açúcar). Os demais resultados negativos foram observados na Bahia (-3,7%), Espírito Santo (-3,0%), Rio Grande do Sul (-2,2%) e Região Nordeste (-1,1%).

No indicador acumulado para o período janeiro-outubro de 2017, frente a igual período do ano anterior, a expansão observada na produção nacional (1,9%) alcançou doze dos quinze locais pesquisados, com destaque para o avanço de dois dígitos assinalado pelo Pará (10,5%). Paraná (5,0%), Mato Grosso (4,6%), Santa Catarina (4,1%), Rio de Janeiro (3,7%), Amazonas (3,5%), Goiás (3,5%), São Paulo (2,5%), Espírito Santo (2,5%) e Ceará (2,3%) também registraram crescimento acima da média da indústria (1,9%), enquanto Minas Gerais (1,7%) e Rio Grande do Sul (0,6%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento dos dez meses do ano. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor de transportes, para construção e agrícola); de bens intermediários (minérios de ferro, petróleo, celulose, siderurgia e derivados da extração da soja); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (calçados, produtos têxteis e vestuário). Por outro lado, Bahia (-3,0%) apontou o recuo mais elevado no índice acumulado no ano, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo vindo dos setores de metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica e óleos combustíveis). A Região Nordeste (-0,9%) e Pernambuco (-0,9%) também mostraram taxas negativas no indicador acumulado de janeiro-outubro de 2017. 

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 1,5% em outubro de 2017, assinalou o segundo resultado positivo consecutivo e o mais elevado desde março de 2014 (2,1%), e prosseguiu com a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Em termos regionais, doze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas em outubro de 2017, mas treze apontaram maior dinamismo frente aos índices de setembro último, acompanhando o movimento observado na indústria nacional, que passou de 0,4% para 1,5%. Entre os locais, os principais ganhos de ritmo entre setembro e outubro de 2017 foram registrados por Mato Grosso (de -0,2% para 3,6%), Amazonas (de 1,6% para 3,5%), Goiás (de -0,3% para 1,4%), Ceará (de 0,5% para 1,9%), Espírito Santo (de 0,4% para 1,8%), Minas Gerais (de 0,3% para 1,6%) e Pará (de 9,2% para 10,5%), enquanto Pernambuco (de -0,1% para -0,7%) assinalou a única redução entre os dois períodos. 

 

Produção Industrial por Setores Industriais em Outubro de 2017

O acréscimo de 0,2% da atividade industrial na passagem de setembro para outubro de 2017 mostrou taxas positivas em 15 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, as principais influências positivas foram assinaladas por produtos farmoquímicos e farmacêuticos (20,3%) e bebidas (4,8%), com ambos revertendo os resultados negativos registrados no mês anterior: -19,7% e -0,7%, respectivamente. Outras contribuições positivas importantes sobre o total da indústria vieram de confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,3%), de metalurgia (1,6%), de máquinas e equipamentos (1,3%) e de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (3,8%). Vale ressaltar que, com exceção da última atividade que interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção e acumulou redução de 6,2% nesse período, as demais apontaram taxas positivas em setembro: 1,2%, 0,8% e 1,6%, respectivamente. Por outro lado, entre os nove ramos que reduziram a produção nesse mês, o desempenho de maior relevância para a média global foi assinalado por produtos alimentícios (-5,7%), que eliminou a expansão de 3,7% verificada em setembro último. Outros impactos negativos importantes foram observados nos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,6%) e de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-3,2%), com o primeiro devolvendo parte do avanço de 6,0% registrado no mês anterior; e o último recuando pelo segundo mês consecutivo e acumulando perda de 10,4%. 

Na comparação com igual mês do ano anterior, a expansão de 5,3% em outubro de 2017 teve resultados positivos em 22 dos 26 ramos, 61 dos 79 grupos e 61,9% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (27,4%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pela maior fabricação dos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, veículos para transporte de mercadorias e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (22,0%), de indústrias extrativas (3,1%), de máquinas e equipamentos (8,3%), de metalurgia (6,5%), de produtos de borracha e de material plástico (9,9%), de bebidas (8,3%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (11,8%), de outros produtos químicos (4,0%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (16,9%), de móveis (17,8%), de produtos têxteis (7,9%) e de produtos de madeira (8,6%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, televisores, transmissores ou receptores de telefonia celular, telefones celulares, computadores pessoais de mesa (PC desktops), antenas, indicadores de velocidade, aparelhos de comutação para telefonia, placas de circuito impresso montadas para informática e impressoras; minérios de ferro; rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, motoniveladores, carregadoras-transportadoras, peças ou acessórios para máquinas de perfuração ou sondagem usadas na prospecção de petróleo, máquinas para o setor de celulose, escavadeiras, partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system) e bulldozers e angledozers; tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos, ferronióbio, tubos de aços com costura, fio-máquina de aços ao carbono, artefatos e peças diversas de ferro fundido e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono; pneus novos para automóveis, ônibus e caminhões, peças e acessórios de plástico para indústria automobilística e sacos, sacolas e bolsas de plástico para embalagem ou transporte; preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, cervejas, chope e refrigerantes; conjuntos de malha de uso feminino, camisetas de malha, vestidos de malha, calcinhas de malha, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha, camisas, blusas e semelhantes de uso feminino e calças compridas; herbicidas, dióxido de carbono, tintas e vernizes para construção e para usos em geral, misturas de substâncias odoríferas para indústria e adubos ou fertilizantes minerais ou químicos nitrogenados; serviços de manutenção e reparação de máquinas, aparelhos ou equipamentos elétricos, de máquinas e equipamentos para usos industriais, de estruturas flutuantes e de aparelhos e instrumentos de medida, teste e controle; móveis diversos de madeira e de metal para instalações comerciais (gôndolas e semelhantes), móveis diversos de madeira para escritório, armários metálicos e de madeira de uso residencial, componentes, partes e peças de madeira para móveis, colchões e estantes de madeira de uso residencial; roupas de cama (colchas, cobertores, lençóis, etc.), tapetes, tecidos de algodão crus ou alvejados (inclusive combinados) e fitas de tecidos; e madeira serrada, aplainada ou polida, portas e janelas de madeira e madeira compensada e folheada. Por outro lado, ainda na comparação com outubro de 2016, entre as quatro atividades que apontaram redução na produção, a principal influência no total da indústria foi registrada por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,5%), pressionada, em grande parte, pelos itens óleo diesel e gasolina automotiva.

No índice acumulado para janeiro-outubro de 2017, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 1,9%, com resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas, 18 dos 26 ramos, 48 dos 79 grupos e 53,8% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (16,1%) e indústrias extrativas (5,8%) exerceram as maiores influências positivas na formação da média da indústria, impulsionadas, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias, caminhões e autopeças, na primeira; e minérios de ferro, óleos brutos de petróleo e gás natural, na segunda. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (20,4%), de metalurgia (2,9%), de máquinas e equipamentos (3,1%), de produtos de borracha e de material plástico (3,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (5,5%), de produtos do fumo (22,1%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (7,4%) e de celulose, papel e produtos de papel (2,7%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, televisores, telefones celulares, transmissores ou receptores de telefonia celular, aparelhos de comutação para telefonia, antenas, placas de circuito impresso montadas para informática, máquinas automáticas digitais para processamento de dados, indicadores de velocidade, impressoras e unidades centrais para automação industrial; bobinas a quente e a frio de aços ao carbono não revestidos, artefatos e peças diversas de ferro fundido, ferronióbio, lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono, tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura e folhas-de-flandres; máquinas para colheita e suas partes e peças, rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, carregadorastransportadoras, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), motoniveladores, tratores agrícolas, aparelhos de ar-condicionado para veículos, máquinas para o setor de celulose, escavadeiras, partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem e máquinas de limpeza ou polimento por jato de água e areia; peças e acessórios de plástico para indústria automobilística, pneus novos para automóveis, ônibus e caminhões e sacos, sacolas e bolsas de plástico para embalagem ou transporte; conjuntos de malha de uso feminino, vestidos de malha, calcinhas de malha, calças compridas de uso feminino, vestuário e seus acessórios de malha para bebês, camisas, blusas e semelhantes para uso profissional e calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha; fumo processado industrialmente e cigarros; serviços de manutenção e reparação de máquinas, aparelhos ou equipamentos elétricos, de aparelhos e instrumentos de medida, teste e controle, de aeronaves, turbinas e motores de aviação, de estruturas flutuantes e de máquinas e equipamentos para usos industriais; e pastas químicas de madeira (celulose). Por outro lado, entre as oito atividades que apontaram redução na produção, a de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,1%) assinalou a maior contribuição negativa no total da indústria, pressionada, em grande medida, pelo item óleo diesel. Vale destacar também os resultados negativos vindos de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-7,4%), de outros equipamentos de transporte (-11,8%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-5,4%) e de produtos de minerais não-metálicos (-3,1%). Em termos de produtos, os impactos negativos mais relevantes nesses ramos foram, respectivamente, medicamentos; aviões, rebocadores e outros barcos para empurrar embarcações e motocicletas e suas peças e acessórios; fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante, grupos eletrogêneos, motores elétricos de corrente alternada e contínua, quadros, painéis, cabines e outros suportes equipados com aparelhos elétricos de interrupção e proteção, geradores de corrente alternada e suas partes e peças, lustres e luminárias e disjuntores e fusíveis; e massa de concreto preparada para construção, artigos de fibrocimento, abrasivos naturais ou artificiais, elementos pré-fabricados para construção civil, granito talhado e serrado (inclusive em chapas) e tijolos.

 

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