ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for tools Aumente o nível de sua negociação com nossas ferramentas poderosas e insights em tempo real, tudo em um só lugar.

Produção Industrial Brasileira em Janeiro de 2018

Em janeiro de 2018, a produção industrial nacional mostrou redução de 2,4% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, interrompendo, dessa forma, quatro meses de resultados positivos seguidos e que acumularam ganho de 4,3%. Vale destacar que o recuo verificado nesse mês foi o mais intenso desde fevereiro de 2016 (-2,5%). Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou crescimento de 5,7% em janeiro de 2018, nona taxa positiva consecutiva e a mais acentuada desde abril de 2013 (9,8%). 

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Indústria Geral -2.4 5.7 5.7 2.8
     Bens de Capital -0.3 18.3 18.3 6.9
     Bens Intermediários -2.4 4.2 4.2 1.8
     Bens de Consumo -1.6 6.2 6.2 3.4
          Duráveis -7.1 20.0 20.0 14.5
          Semi Duráveis e Não Duráveis 0.5 3.0 3.0 0.9

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 2,8% em janeiro de 2018, marcou o resultado positivo mais elevado desde junho de 2011 (3,6%) e prosseguiu com a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

 

Produção Industrial por Categorias Econômicas em Janeiro de 2018

Entre as grandes categorias econômicas, na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis, ao recuar 7,1%, mostrou a queda mais acentuada em janeiro de 2018 e eliminou parte da expansão de 9,8% acumulada nos dois últimos meses de 2017. Vale destacar que essa foi a taxa negativa mais intensa desde março de 2017 (-7,5%). Os segmentos de bens intermediários (-2,4%) e de bens de capital (-0,3%) também assinalaram resultados negativos nesse mês, com o primeiro devolvendo parte do ganho de 3,6% registrado nos meses de novembro e de dezembro de 2017; e o segundo interrompendo o comportamento positivo presente desde abril de 2017, período em que acumulou expansão de 12,4%. Por outro lado, o setor produtor de bens de consumo semi e não duráveis (0,5%) apontou a única taxa positiva nesse mês, segundo avanço consecutivo nesse tipo de comparação e acumulando nesse período crescimento de 4,2%.

No confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (20,0%) e bens de capital (18,3%) assinalaram, em janeiro de 2018, os avanços mais acentuados entre as grandes categorias econômicas. Os segmentos de bens intermediários (4,2%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (3,0%) também mostraram taxas positivas nesse mês, mas ambos com crescimento abaixo da magnitude observada na média nacional (5,7%).

 

Produção Industrial por Região em Janeiro de 2018

Na redução de 2,4% da produção industrial nacional na passagem de dezembro de 2017 para janeiro de 2018, série com ajuste sazonal, oito dos quatorze locais pesquisados mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados registrados por Paraná (-4,5%), Rio Grande do Sul (-3,5%) e São Paulo (-3,3%). Com esses resultados, o primeiro local reverteu o avanço de 1,5% verificado no mês anterior; o segundo devolveu parte da expansão de 10,1% assinalada nos dois últimos meses de 2017; e o último voltou a recuar após crescer 4,8% em novembro e dezembro de 2017. Ceará (-2,2%), Rio de Janeiro (-2,1%), Região Nordeste (-1,1%), Espírito Santo (-0,9%) e Santa Catarina (-0,1%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em janeiro de 2018. Por outro lado, Pará (7,3%) e Amazonas (7,1%) apontaram as expansões mais elevadas nesse mês, com o primeiro eliminando a queda de 1,5% observada em dezembro de 2017; e o segundo acumulando avanço de 20,4% em dois meses consecutivos de crescimento na produção. As demais taxas positivas foram assinaladas por Goiás (2,4%), Pernambuco (1,5%), Minas Gerais (1,4%) e Bahia (0,9%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação positiva de 0,3% no trimestre encerrado em janeiro de 2018 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória ascendente iniciada em abril de 2017. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, dez locais apontaram taxas positivas, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Amazonas (4,8%), Pará (2,4%), Rio Grande do Sul (2,0%), Minas Gerais (1,4%), Espírito Santo (0,9%) e Bahia (0,9%). Por outro lado, Paraná (-1,3%), Goiás (-1,0%) e Rio de Janeiro (-1,0%) registraram os recuos mais elevados em janeiro de 2018.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento de 5,7% em janeiro de 2018, com onze dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos. Nesse mês, Amazonas (32,7%), Pará (14,1%) e Santa Catarina (10,9%) assinalaram as expansões mais intensas, impulsionados, principalmente, pelos avanços observados nos setores de bebidas (preparações em xarope para elaboração de bebidas) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores), no primeiro local; de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no segundo; e de metalurgia (artefatos e peças diversas de ferro fundido), produtos alimentícios (preparações e conservas de peixe e produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de suínos), produtos têxteis (roupas de banho de tecidos de algodão – toalhas de banho, rosto, mãos e semelhantes, tecidos de malha de algodão, fitas de tecidos e tecidos de algodão tintos ou estampados), produtos de metal (esquadrias de alumínio e parafusos, porcas e outros artefatos de ferro e aço) e confecção de artigos de vestuário e acessórios (camisas, blusas e semelhantes de uso feminino), no último. São Paulo (7,5%) e Rio Grande do Sul (6,6%) também registraram taxas positivas mais acentuadas do que a média nacional (5,7%), enquanto Bahia (5,6%), Rio de Janeiro (5,1%), Ceará (4,9%), Minas Gerais (4,0%), Goiás (3,0%) e Região Nordeste (0,4%) completaram o conjunto de locais com crescimento na produção nesse mês. Por outro lado, Espírito Santo (-7,8%) apontou o recuo mais acentuado em janeiro de 2018, pressionado, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo dos setores de metalurgia (tubos flexíveis e tubos trefilados de ferro e aço), de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo e gás natural) e de produtos de minerais não-metálicos (cimentos “Portland” e granito talhado e serrado - inclusive chapas). Os demais resultados negativos foram registrados por Pernambuco (-2,4%), Paraná (-1,8%) e Mato Grosso (-0,4%).

Os sinais de aumento no ritmo produtivo também ficaram evidentes no confronto do índice do último trimestre do ano passado com o resultado do primeiro mês de 2018, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior, em que oito dos quinze locais pesquisados mostraram ganho de dinamismo, acompanhando o movimento do índice nacional, que passou de 4,9% para 5,7%. Nesse mesmo tipo de confronto, Amazonas (de 9,2% para 32,7%), Rio Grande do Sul (de -1,0% para 6,6%), Bahia (de -0,6% para 5,6%), Santa Catarina (de 7,5% para 10,9%), Pará (de 11,1% para 14,1%) e Minas Gerais (de 1,5% para 4,0%) apontaram os maiores avanços, enquanto Mato Grosso (de 11,8% para -0,4%), Goiás (de 10,6% para 3,0%), Espírito Santo (de -2,2% para -7,8%), Paraná (de 2,4% para -1,8%) e Rio de Janeiro (de 7,8% para 5,1%) assinalaram as principais perdas entre os dois períodos.

 

Produção Industrial por Setores Industriais em Janeiro de 2018

A redução de 2,4% da atividade industrial na passagem de dezembro de 2017 para janeiro de 2018 teve perfil generalizado de queda, alcançando 19 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, a principal influência negativa foi assinalada por veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 7,6%, devolvendo, assim, parte da expansão de 9,1% verificada no mês anterior. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total da indústria vieram de metalurgia (-4,1%), de produtos de borracha e de material plástico (-5,4%), de produtos alimentícios (-1,1%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-2,4%), de outros equipamentos de transporte (-12,1%), de produtos de metal (-4,9%), de produtos diversos (-11,2%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,3%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,6%). Vale ressaltar que, com exceção da última atividade que recuou pelo quarto mês consecutivo e acumulou perda de 7,5% nesse período, as demais apontaram taxas positivas em dezembro de 2017: 5,1%, 6,7%, 3,3%, 1,3%, 15,3%, 6,2%, 21,4% e 4,2%, respectivamente. Por outro lado, entre os cinco ramos que ampliaram a produção nesse mês, os desempenhos de maior importância para a média global foram registrados por produtos farmoquímicos e farmacêuticos (21,0%), indústrias extrativas (2,2%) e bebidas (5,0%), com os dois primeiros eliminando os recuos de 3,7% e de 1,6% observados no mês anterior; e o último avançando pelo segundo mês consecutivo e acumulando ganho de 5,5% nesse período. 

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou expansão de 5,7% em janeiro de 2018, com resultados positivos em 20 dos 26 ramos, 58 dos 79 grupos e 60,0% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (27,4%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pela maior fabricação dos itens automóveis, caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de máquinas e equipamentos (15,6%), de produtos alimentícios (4,5%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (32,0%), de metalurgia (10,0%), de bebidas (11,1%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (15,2%), de produtos de borracha e de material plástico (5,7%), de celulose, papel e produtos de papel (5,3%), de produtos de metal (5,7%), de produtos de madeira (12,8%), de móveis (12,4%), de produtos têxteis (9,1%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,0%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, máquinas para colheita e suas partes e peças, motoniveladores, carregadorastransportadoras, máquinas para extração ou preparação de óleo ou gordura animal, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem, bulldozers e angledozers, escavadeiras e tratores agrícolas; sucos concentrados de laranja, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, açúcar cristal, óleo de soja em bruto e refinado, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carne, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e leite condensado; televisores, computadores pessoais de mesa (PC desktops), computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), aparelhos de comutação para telefonia, indicadores de velocidade, máquinas automáticas digitais para processamento de dados, impressoras e transmissores ou receptores de telefonia celular; ferronióbio, fio-máquina de aços ao carbono, artefatos e peças diversas de ferro fundido, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos, tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura, tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e bobinas ou chapas de aços zincadas (galvanizadas); preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, cervejas, chope, vinhos deuvas e refrigerantes; medicamentos; filmes de material plástico (inclusive BOPP) para embalagem, sacos, sacolas e bolsas de plástico para embalagem, peças e acessórios de plástico para indústria automobilística, reservatórios, caixas de água, cisternas, piscinas e semelhantes de plástico, artigos de plástico para uso doméstico e pneus novos para ônibus e caminhões; pastas químicas de madeira (celulose); parafusos, porcas e outros artefatos de ferro e aço, latas de alumínio para embalagem, esquadrias de alumínio, artefatos diversos de ferro e aço para indústria automobilística e torres e pórticos (pilares) de ferro e aço; madeira serrada, aplainada ou polida, madeira compensada e folheada e painéis de fibras de madeira e de partículas de madeira; armários de madeira e de metal para uso residencial, móveis diversos de madeira para instalações comerciais (gôndolas e semelhantes) e para escritório, assentos e cadeiras de metal (inclusive cadeiras de praia) e estantes, poltronas e sofás de madeira; roupas de cama (colchas, cobertores, lençóis, etc), roupas de banho (toalhas de banho/rosto/mãos e semelhantes) de algodão, tecidos de algodão tintos ou estampados, fios de algodão simples e retorcidos, tapetes e outros revestimentos têxteis para pavimentos, tecidos de malha de algodão e fitas de tecidos; e fios, cabos e condutores elétricos com capa isolante, conversores estáticos elétricos ou eletrônicos, interruptores, seccionadores e comutadores, baterias e acumuladores elétricos (inclusive para veículos automotores), fogões de cozinha para uso doméstico e geradores de corrente contínua. Por outro lado, ainda na comparação com janeiro de 2017, entre as seis atividades que apontaram redução na produção, a principal influência no total da indústria foi registrada por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,2%), pressionada, em grande medida, pelos itens óleo diesel, óleos combustíveis e gasolina automotiva.

 

Últimas Notícias sobre Produção Industrial

No Articles Found