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Produção Industrial Brasileira em Maio de 2018

Em maio de 2018, a produção industrial nacional mostrou recuo de 10,9% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, queda mais acentuada desde dezembro de 2008 (-11,2%), refletindo os efeitos da paralisação dos caminhoneiros que afetou o processo de produção de várias unidades produtivas no país. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou redução de 6,6% em maio de 2018, recuo mais elevado desde outubro de 2016 (-7,3%), e interrompeu doze meses consecutivos de taxas positivas. 

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Indústria Geral -10.9 -6.6 2.0 3.0
     Bens de Capital -18.3 -6.6 9.5 8.8
     Bens Intermediários -5.2 -5.2 0.7 1.8
     Bens de Consumo -15.4 -9.7 3.0 3.9
          Duráveis -27.4 -11.9 13.9 14.6
          Semi Duráveis e Não Duráveis -12.2 -9.1 0.2 1.4

Com isso, o setor industrial acumulou expansão de 2,0% nos cinco primeiros meses de 2018, ritmo abaixo do resultado registrado até abril último (4,5%), antes do impacto da paralisação dos caminhoneiros. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 3,9% em abril para 3,0% em maio de 2018, assinalou redução na intensidade do crescimento e interrompeu a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Amazonas -4.1 4.5 17.9 10.4
Pará  9.2 6.0 6.6 9.4
Região Nordeste  -10.0 -10.3 -1.6 -0.6
Ceará  -4.9 -9.7 1.1 3.0
Pernambuco  -8.1 -3.5 2.3 -0.3
Bahia  -15.0 -13.7 -1.3 0.2
Minas Gerais  -10.2 -7.3 -2.2 -0.4
Espírito Santo  -2.3 -5.4 -5.1 -1.9
Rio de Janeiro  -7.0 0.9 3.6 3.8
São Paulo  -11.4 -4.8 5.0 5.8
Paraná  -18.4 -12.0 -0.9 2.1
Santa Catarina  -15.0 -8.2 4.0 4.4
Rio Grande do Sul  -11.0 -10.8 0.2 -0.2
Mato Grosso  -24.1 -14.7 -0.4 4.5
Goiás  -10.9 -15.7 -3.6 2.4
Brasil  -10.9 -6.6 2.0 3.0

Na redução da produção industrial nacional na passagem de abril para maio de 2018, quatorze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas. Esse perfil generalizado de queda, que não ocorria desde dezembro de 2014, refletiu os efeitos da paralisação dos caminhoneiros que afetou o processo de produção de várias unidades produtivas no país. Nesse mês, os destaques ficaram para os recuos mais acentuados registrados por Mato Grosso (-24,1%), Paraná (-18,4%), Bahia (-15,0%) e Santa Catarina (-15,0%). Por outro lado, Pará, com expansão de 9,2%, apontou o único avanço nesse mês, eliminando, dessa forma, a queda de 8,5% observada no mês anterior. Na comparação com igual mês do ano anterior, doze dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas. Vale ressaltar que, no resultado desse mês, verifica-se a influência tanto dos efeitos da paralisação dos caminhoneiros, como do efeito-calendário, já que maio de 2018 (21 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (22). Nesse mês, Goiás (-15,7%), Mato Grosso (-14,7%), Bahia (-13,7%), Paraná (-12,0%), Rio Grande do Sul (-10,8%) e Região Nordeste (-10,3%) assinalaram as quedas mais intensas.

 

Produção Industrial por Categorias Econômicas em Maio de 2018

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis, ao recuar 27,4%, mostrou a queda mais acentuada em maio de 2018, influenciada, em grande parte, pela menor produção de automóveis. Vale destacar que essa redução foi a mais intensa desde o início da série histórica e interrompeu três meses consecutivos de taxas positivas e que acumularam expansão de 7,6%. Os setores produtores de bens de capital (-18,3%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-12,2%) também apontaram taxas negativas mais elevadas do que a média nacional (-10,9%), com ambos eliminando os ganhos acumulados nos meses de março e abril últimos: 5,7% e 1,2%, respectivamente. Vale citar que o primeiro setor marcou a queda mais elevada desde dezembro de 2015 (-20,5%) e o segundo o resultado negativo mais intenso desde o início da série histórica. O segmento de bens intermediários (-5,2%) também assinalou recuo na produção, com a perda mais acentuada desde dezembro de 2008 (-11,9%), e reverteu o crescimento de 1,5% verificado em abril último.

No confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (-11,9%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-9,1%) assinalaram, em maio de 2018, os recuos mais acentuados entre as grandes categorias econômicas. Os segmentos de bens de capital (-6,6%) e de bens intermediários (-5,2%) também mostraram taxas negativas nesse mês, com o primeiro repetindo a magnitude de perda observada na média nacional (-6,6%); e o segundo com a queda mais moderada entre as categorias econômicas.

O perfil dos resultados para os cinco primeiros meses do ano de 2018 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (13,9%) e bens de capital (9,5%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (12,2%) e eletrodomésticos da “linha marrom” (35,6%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (17,4%), para construção (43,5%) e de uso misto (17,3%), na segunda. Os setores produtores de bens intermediários (0,7%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,2%) também assinalaram taxas positivas no índice acumulado no ano, mas com avanços abaixo da magnitude observada na média nacional (2,0%).

 

Produção Industrial por Região em Maio de 2018

Na redução de 10,9% da produção industrial nacional na passagem de abril para maio de 2018, série com ajuste sazonal, quatorze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas. Esse perfil generalizado de queda, que não ocorria desde dezembro de 2014, refletiu os efeitos da paralisação dos caminhoneiros que afetou o processo de produção de várias unidades produtivas no país. Nesse mês, os destaques ficaram para os recuos mais acentuados registrados por Mato Grosso (-24,1%), Paraná (-18,4%), Bahia (-15,0%) e Santa Catarina (-15,0%). São Paulo (-11,4%) e Rio Grande do Sul (-11,0%) também assinalaram perdas mais intensas do que a média da indústria (-10,9%), enquanto Goiás (-10,9%), Minas Gerais (-10,2%), Região Nordeste (-10,0%), Pernambuco (-8,1%), Rio de Janeiro (-7,0%), Ceará (-4,9%), Amazonas (-4,1%) e Espírito Santo (-2,3%) completaram o conjunto de locais com índices negativos em maio de 2018. Por outro lado, Pará, com expansão de 9,2%, apontou o único avanço nesse mês, eliminando, dessa forma, a queda de 8,5% observada no mês anterior.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 6,6% em maio de 2018, com doze dos quinze locais pesquisados apontando taxas negativas. Vale ressaltar que, no resultado desse mês, verifica-se a influência tanto dos efeitos da paralisação dos caminhoneiros, como do efeito-calendário, já que maio de 2018 (21 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (22). Nesse mês, Goiás (-15,7%), Mato Grosso (-14,7%), Bahia (-13,7%), Paraná (-12,0%), Rio Grande do Sul (-10,8%) e Região Nordeste (-10,3%) assinalaram as quedas mais intensas, pressionados, principalmente, pelos recuos observados nos setores de produtos alimentícios (açúcar VHP e cristal) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico e biodiesel), no primeiro local; de produtos alimentícios (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, carnes de aves congeladas e óleo de soja em bruto), no segundo; de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), no terceiro; de produtos alimentícios (carnes de aves congeladas, rações, chá mate beneficiado, açúcar VHP e óleo de soja refinado), veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis) e máquinas e equipamentos (máquinas para colheita e tratores agrícolas), no quarto; de produtos alimentícios (carnes de aves congeladas, frescas ou refrigeradas, arroz, rações e carnes de suínos congeladas), produtos do fumo (fumo processado industrialmente) e máquinas e equipamentos (tratores agrícolas e semeadores, plantadeiras ou adubadores), no quinto; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), produtos alimentícios (farinha de trigo, biscoitos e bolachas, sorvetes, picolés e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja), couro, artigos para viagem e calçados (tênis, calçados de couro feminino e calçados de borracha moldado) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no último. Ceará (-9,7%), Santa Catarina (-8,2%) e Minas Gerais (-7,3%) também registraram taxas negativas mais elevadas do que a média nacional (-6,6%), enquanto Espírito Santo (-5,4%), São Paulo (-4,8%) e Pernambuco (-3,5%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção nesse mês. Por outro lado, Pará (6,0%) e Amazonas (4,5%) apontaram as expansões mais acentuadas em maio de 2018, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo das atividades de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no primeiro local; e de outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças e acessórios) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva e gás liquefeito de petróleo), no segundo. Rio de Janeiro, com acréscimo de 0,9%, também assinalou resultado positivo nesse mês.

A redução no ritmo de produção do total da indústria, por conta da desaceleração pronunciada que se deu no mês de maio de 2018, também pode ser observada no confronto do primeiro trimestre do ano (3,0%) com o período abrilmaio de 2018 (0,6%), ambas as comparações com igual período do ano anterior. Nesse mesmo tipo de confronto, dez dos quinze locais pesquisados também assinalaram perda de dinamismo, com destaque para Amazonas (de 24,3% para 8,7%), Pará (de 9,3% para 2,8%), Goiás (de -0,5% para -6,9%), Bahia (de 1,3% para -4,9%), Ceará (de 3,6% para -2,5%) e Região Nordeste (de -0,2% para -3,8%), enquanto Pernambuco (de 1,2% para 4,1%), Rio de Janeiro (de 2,5% para 5,2%) e Espírito Santo (de -6,0% para -3,8%) apontaram os maiores avanços entre os dois períodos.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 3,9% em abril para 3,0% em maio de 2018, assinalou redução na intensidade do crescimento e interrompeu a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Em termos regionais, dez dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas em maio de 2018, mas quatorze apontaram menor dinamismo frente aos índices de abril último. Paraná (de 3,9% para 2,1%), Goiás (de 4,0% para 2,4%), Rio Grande do Sul (de 1,4% para -0,2%), Santa Catarina (de 5,9% para 4,4%), Ceará (de 4,4% para 3,0%), Bahia (de 1,5% para 0,2%), Mato Grosso (de 5,7% para 4,5%) e Região Nordeste (de 0,5% para -0,6%) assinalaram as principais perdas de ritmo entre abril e maio de 2018, enquanto Amazonas (de 10,1% para 10,4%) registrou o único avanço entre os dois períodos.

 

Produção Industrial por Setores Industriais em Maio de 2018

O recuo de 10,9% da atividade industrial na passagem de abril para maio de 2018 teve perfil generalizado de queda, alcançando todas as grandes categorias econômicas e a maior parte (24) dos 26 ramos pesquisados. Entre as atividades, as influências negativas mais relevantes foram assinaladas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-29,8%) e produtos alimentícios (-17,1%), pressionadas, em grande parte, pelas paralisações/interrupções da produção ocorridas em várias unidades produtivas, por conta dos efeitos da greve dos caminhoneiros. Com esses resultados, o primeiro ramo interrompeu três meses de resultados positivos consecutivos e que acumularam expansão de 8,7%; e o segundo eliminou o crescimento de 1,8% registrado nos meses de março e abril últimos. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total da indústria vieram de bebidas (-18,1%), de celulose, papel e produtos de papel (-13,0%), de produtos de minerais não-metálicos (-14,3%), de produtos de borracha e de material plástico (-10,5%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-15,4%), de outros produtos químicos (-5,6%), de produtos de metal (-10,5%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-12,9%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-11,7%), de metalurgia (-4,2%), de máquinas e equipamentos (-5,3%), de produtos de madeira (-15,1%), de outros equipamentos de transporte (-13,8%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-10,8%) e de couro, artigos para viagem e calçados (-9,8%). Por outro lado, os ramos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,3%) e de indústrias extrativas (2,3%) assinalaram os dois únicos avanços na produção nesse mês, com ambos permanecendo com o comportamento positivo observado nos últimos três meses e acumulando nesse período ganhos de 12,5% e 5,9%, respectivamente.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou redução de 6,6% em maio de 2018, com resultados negativos nas quatro grandes categorias econômicas, 24 dos 26 ramos, 63 dos 79 grupos e 69,7% dos 805 produtos pesquisados. Vale ressaltar que, no resultado desse mês, verifica-se a influência tanto dos efeitos da paralisação dos caminhoneiros, como do efeito-calendário, já que maio de 2018 (21 dias) teve um dia útil a menos do que igual mês do ano anterior (22). Entre as atividades, produtos alimentícios (-14,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-12,8%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria, pressionadas, em grande medida, pela menor fabricação dos itens açúcar cristal, VHP e refinado de cana-de-açúcar, carnes e miudezas de aves congeladas, rações, biscoitos e bolachas, sucos concentrados de laranja, farinha de trigo, leite esterilizado/UHT/Longa Vida, arroz, carnes de suínos congeladas, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, massas alimentícias secas e tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, na primeira; e automóveis, veículos para transporte de mercadorias, caminhões e autopeças, na segunda. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de outros produtos químicos (-9,3%), de bebidas (-14,9%), de produtos de minerais não-metálicos (-12,8%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-15,5%), de celulose, papel e produtos de papel (-9,7%), de couro, artigos para viagem e calçados (-17,9%), de produtos de metal (-9,2%), de máquinas e equipamentos (-6,3%), de produtos de borracha e de material plástico (-7,7%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,3%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-12,3%), de produtos do fumo (-21,2%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-6,8%). Em termos de produtos, os impactos negativos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK) e com fósforo e potássio, hexametilenodiamina e seus sais, tereftalato de polietileno (PET), tintas e vernizes para construção e para usos em geral, polietileno de alta densidade (PEAD), adubos ou fertilizantes minerais ou químicos nitrogenados, oxigênio e produtos químicos utilizados nas indústrias têxteis; refrigerantes, cervejas, chope e vinhos de uvas; cimentos “Portland”, garrafas, garrafões e frascos de vidro para embalagem, granito talhado ou serrado, massa de concreto preparada para construção, ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica para pavimentação ou revestimento, argamassas, vidro flotado (em chapas ou folhas) e elementos pré-fabricados para construção civil; camisetas e camisas de malha, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes (de malha), camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), calças compridas e calcinhas de malha; pastas químicas de madeira (celulose), caixas de papelão ondulado ou corrugado, papel higiênico, papel-cartão ou cartolina de outros tipos, papel para usos na escrita e caixas ou outras cartonagens dobráveis de papel-cartão; calçados de couro e de material sintético femininos, tênis, couros e peles de bovinos curtidos e calçados de couro masculinos; artefatos diversos de ferro e aço estampado para indústria automobilística, estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas, recipientes de ferro e aço para transporte ou armazenagem de gases comprimidos, revólveres e pistolas, artefatos diversos de cobre estampado, dobradiças, caldeiras geradoras de vapor e parafusos, ganchos, pinos e outros artefatos de ferro e aço; rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, tratores agrícolas, peças ou acessórios para máquinas para perfuração ou sondagem usadas na prospecção de petróleo, compressores, terminais comerciais de autoatendimento, semeadores, plantadeiras ou adubadores, elevadores para transporte de pessoas e aparelhos de ar-condicionado para veículos automotores; pneus novos para ônibus, caminhões e automóveis, peças e acessórios de plástico para indústria automobilística, pneus recauchutados, recondicionados ou remoldados, sacos, sacolas e bolsas de plástico para embalagem, garrafas, garrafões, frascos e artigos semelhantes de plástico, embalagens de plástico para produtos alimentícios ou bebidas e reservatórios, caixas de água, cisternas, piscinas e artefatos semelhantes de plástico; grupos eletrogêneos, refrigeradores ou congeladores (freezers), fios, cabos ou condutores elétricos, fogões de cozinha, motores elétricos de corrente alternada ou contínua, disjuntores, eletroportáteis domésticos, cabos coaxiais e outros condutores elétricos, máquinas de lavar, geradores de corrente alternada e transformadores; sabões ou detergentes em pó ou líquidos, amaciantes de tecidos, preparações capilares, sabões ou detergentes para uso doméstico ou industrial em barras, sabonetes, desodorantes corporais, cremes de beleza, xampus e desinfetantes; fumo processado industrialmente e cigarros; e medicamentos. Por outro lado, ainda na comparação com maio de 2017, as atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (9,4%) e de indústrias extrativas (2,0%) apontaram as influências positivas no total da indústria, impulsionadas, em grande parte, pela maior fabricação de álcool etílico, óleo diesel e naftas para petroquímica, na primeira; e de minérios de ferro, na segunda.

No índice acumulado para janeiro-maio de 2018, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 2,0%, com resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 26 ramos, 44 dos 79 grupos e 50,3% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (16,4%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (21,4%), de metalurgia (6,3%), de máquinas e equipamentos (4,6%), de celulose, papel e produtos de papel (3,6%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,7%) e de produtos de borracha e de material plástico (2,9%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, televisores, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), aparelhos de comutação para telefonia, máquinas automáticas digitais para processamento de dados, transmissores ou receptores de telefonia celular, computadores pessoais de mesa (PC desktops), indicadores de velocidade e placas de circuito impresso montadas para informática; ferronióbio, artefatos e peças diversas de ferro fundido, tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura, bobinas a frio e a quente de aços ao carbono não revestidos, fio-máquina de aços ao carbono, artefatos de alumínio fundido e bobinas grossas de aços ao carbono não revestidos; motoniveladores, carregadoras-transportadoras, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), máquinas para colheita, partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem, máquinas para o setor de celulose, rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, bulldozers e angledozers, refrigeradores, vitrinas e câmaras frigoríficas para usos industrial e comercial, partes e peças para motores, empilhadeiras propulsoras e escavadeiras; pastas químicas de madeira (celulose); medicamentos; e pneus novos para ônibus e caminhões, filmes de material plástico (inclusive BOPP) para embalagem, peças e acessórios de plástico para indústria automobilística e eletroeletrônica, caixas, caixotes engradados e artigos semelhantes de plástico para embalagens, rolhas, tampas e cápsulas de plástico, tubos, canos e mangueiras de borracha vulcanizada para indústria automobilística, artigos de plástico para uso doméstico, tubos ou canos de plástico para construção civil e sacos, sacolas e bolsas de plástico para embalagem. Por outro lado, entre as onze atividades que apontaram redução na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por outros produtos químicos (-2,9%), indústrias extrativas (-1,2%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,3%), pressionadas, em grande medida, pelos itens tintas e vernizes para usos em geral, etileno nãosaturado, tereftalato de polietileno (PET), adubos ou fertilizantes com fósforo e potássio e com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), propeno nãosaturado e policloreto de vinila (PVC), na primeira; minérios de ferro em bruto ou beneficiados e óleos brutos de petróleo, na segunda; e óleos combustíveis, gasolina automotiva e óleo diesel, na última.

 

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