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Produção Industrial Brasileira em Junho de 2018

Em junho de 2018, a produção industrial nacional mostrou expansão de 13,1% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, eliminando, dessa forma, a queda de 11,0% registrada em maio último, que refletiu os efeitos da paralisação dos caminhoneiros que afetou o processo de produção de várias unidades produtivas no país. Vale destacar que o avanço desse mês foi o mais elevado desde o início da série histórica. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou crescimento de 3,5% em junho de 2018, após recuar 6,6% em maio de 2018, quando interrompeu doze meses consecutivos de taxas positivas.

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Indústria Geral 13.1 3.5 2.3 3.2
     Bens de Capital 25.6 9.5 9.5 9.5
     Bens Intermediários 7.4 1.8 0.9 1.8
     Bens de Consumo 19.8 5.6 3.5 4.4
          Duráveis 34.4 16.0 14.3 15.4
          Semi Duráveis e Não Duráveis 15.7 3.2 0.7 1.8

Os índices do setor industrial também foram positivos tanto para o fechamento do segundo trimestre de 2018 (1,7%), como para o acumulado dos seis primeiros meses do ano (2,3%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 3,0% em maio para 3,2% em junho de 2018, assinalou ligeiro ganho na intensidade de crescimento, após interromper no mês anterior a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Amazonas -1.1 4.2 15.6 10.8
Pará  2.8 13.3 7.9 9.9
Região Nordeste  12.3 6.6 -0.3 0.3
Ceará  6.8 -3.6 0.3 2.3
Pernambuco  13.5 10.0 3.4 0.6
Bahia  11.6 9.0 0.4 1.8
Minas Gerais  7.1 0.4 -1.7 -0.6
Espírito Santo  -2.0 -7.3 -5.5 -3.3
Rio de Janeiro  2.2 2.2 3.4 4.0
São Paulo  14.8 4.0 4.8 5.8
Paraná  28.4 9.7 1.0 2.8
Santa Catarina  16.8 3.5 3.9 4.8
Rio Grande do Sul  17.0 1.1 0.3 -0.3
Mato Grosso  25.6 -0.1 -0.2 4.6
Goiás  20.8 -2.1 -3.2 2.1
Brasil  13.1 3.5 2.3 3.2

 

Produção Industrial por Categorias Econômicas em Junho de 2018

A expansão de 13,1% da atividade industrial na passagem de maio para junho de 2018 teve perfil generalizado de crescimento, alcançando todas as grandes categorias econômicas. Bens de consumo duráveis, ao avançar 34,4%, mostrou a expansão mais acentuada em junho de 2018, influenciada, em grande parte, pela maior produção de automóveis. Vale destacar que esse crescimento foi o mais intenso desde o início da série histórica e reverteu a perda de 26,1% observada em maio último. Os setores produtores de bens de capital (25,6%), de bens de consumo semi e não-duráveis (15,7%) e de bens intermediários (7,4%) também apontaram taxas positivas nesse mês, com todos eliminando os recuos registrados em maio último: -18,8%, -13,0% e -6,3%, respectivamente. Vale citar que esses setores também assinalaram os resultados positivos mais elevados desde o início de suas séries históricas.

No confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (16,0%) e bens de capital (9,5%) assinalaram, em junho de 2018, as expansões mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (3,2%) e de bens intermediários (1,8%) também mostraram resultados positivos nesse mês, mas com ambos avançando com intensidade menor do que a média nacional (3,5%).

Em bases trimestrais, o setor industrial, ao avançar 1,7% no segundo trimestre de 2018, manteve o comportamento positivo presente desde o primeiro trimestre de 2017 (1,3%), mas com perda de ritmo frente aos resultados do último trimestre do ano passado (4,9%) e os três primeiros meses de 2018 (3,0%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. A redução na intensidade do crescimento da produção industrial em 2018 também foi observada em três das quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de consumo duráveis, que passou de 17,1% no primeiro trimestre para 11,6% no segundo. Os setores produtores de bens de capital (de 11,1% para 8,1%) e de bens intermediários (de 1,6% para 0,4%) também fizeram esse movimento entre os dois períodos, enquanto o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis (de 0,6% para 0,9%) foi o único que apontou ganho.

No índice acumulado para janeiro-junho de 2018, frente a igual período do ano anterior, o perfil dos resultados para os seis primeiros meses do ano de 2018 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (14,3%) e bens de capital (9,5%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (15,6%) e eletrodomésticos da “linha marrom” (27,9%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (18,2%), na segunda. Os setores produtores de bens intermediários (0,9%) e de bens de consumo semi e não- duráveis (0,7%) também assinalaram taxas positivas no índice acumulado no ano, mas com avanços abaixo da magnitude observada na média nacional (2,3%).

 

Produção Industrial por Região em Junho de 2018

Na expansão de 13,1% da produção industrial nacional na passagem de maio para junho de 2018, série com ajuste sazonal, treze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas. Esse perfil generalizado de crescimento foi especialmente explicado pelo aumento do ritmo produtivo, após o mês de maio refletir os efeitos da greve dos caminhoneiros que paralisou/interrompeu o processo de produção em várias unidades produtivas no país. Nesse mês, os avanços mais acentuados foram registrados por Paraná (28,4%), Mato Grosso (25,6%), Goiás (20,8%), Rio Grande do Sul (17,0%), Santa Catarina (16,8%), São Paulo (14,8%) e Pernambuco (13,5%) que, além de alcançarem taxas de dois dígitos e acima da média nacional (13,1%), eliminaram as quedas observadas no mês anterior: -19,2%, -22,7%, -15,5%, -14,4%, -14,9%, -11,9% e -8,2%, respectivamente. Região Nordeste (12,3%), Bahia (11,6%), Minas Gerais (7,1%), Ceará (6,8%), Pará (2,8%) e Rio de Janeiro (2,2%) completaram o conjunto de locais com índices positivos em junho de 2018. Por outro lado, Espírito Santo (-2,0%) e Amazonas (-1,1) apontaram os dois únicos recuos nesse mês, com o primeiro marcando o segundo mês seguido de queda na produção e acumulando nesse período perda de 4,5%; e o último registrando redução de 8,7% em três meses consecutivos de taxas negativas. 

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento de 3,5% em junho de 2018, com onze dos quinze locais pesquisados apontando taxas positivas. Nesse mês, Pará (13,3%), Pernambuco (10,0%), Paraná (9,7%) e Bahia (9,0%) assinalaram as expansões mais acentuadas, impulsionadas, principalmente, pelos avanços observados nos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no primeiro local; de produtos alimentícios (produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de aves, sorvetes, picolés, biscoitos e bolachas, carnes e miudezas de aves congeladas e margarina), produtos de metal (latas de alumínio para embalagem), produtos de minerais não-metálicos (cimentos “Portland”, chapas, painéis, ladrilhos e semelhantes de fibrocimento e de gesso, abrasivos naturais ou artificiais, ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica para revestimento e pias, banheiras e semelhantes para uso sanitário) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (ventiladores ou circuladores para uso doméstico, máquinas de lavar ou secar roupa e baterias ou acumuladores elétricos para veículos automotores), no segundo; de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis e caminhão-trator para reboques e semirreboques) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e álcool etílico), no terceiro; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis) e metalurgia (barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre), no último. Região Nordeste (6,6%), Amazonas (4,2%) e São Paulo (4,0%) também registraram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (3,5%), enquanto Santa Catarina (3,5%), Rio de Janeiro (2,2%), Rio Grande do Sul (1,1%) e Minas Gerais (0,4%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção nesse mês. Por outro lado, Espírito Santo (-7,3%) apontou o recuo mais intenso em junho de 2018, pressionado, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo das atividades de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo e gás natural), de produtos de minerais não-metálicos (granito talhado ou serrado - inclusive chapas – e cimentos “Portland”) e de produtos alimentícios (açúcar cristal e bombons e chocolates em barras com cacau). Ceará (-3,6%), Goiás (-2,1%) e Mato Grosso (-0,1%) também assinalaram resultados negativos nesse mês.

Em bases trimestrais, o setor industrial, ao avançar 1,7% no segundo trimestre de 2018, manteve o comportamento positivo presente desde o primeiro trimestre de 2017 (1,3%), mas com perda de ritmo frente aos resultados do último trimestre do ano passado (4,9%) e os três primeiros meses de 2018 (3,0%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. A redução na intensidade do crescimento da produção industrial em 2018 também foi observada em dez dos quinze locais pesquisados, com destaque para Amazonas, que passou de 24,3% no primeiro trimestre do ano para 7,2% no segundo, Ceará (de 3,6% para -2,9%), Goiás (de -0,5% para -5,0%), Pará (de 9,3% para 6,6%), Santa Catarina (de 4,9% para 3,0%), Bahia (de 1,3% para -0,5%) e Mato Grosso (de 0,6% para -0,9%). Pernambuco (de 1,2% para 6,0%), Paraná (de -1,3% para 3,1%) e Minas Gerais (de -2,9% para -0,8%) apontaram os maiores ganhos entre os dois períodos.

No indicador acumulado para o período janeiro-junho de 2018, frente a igual período do ano anterior, a expansão observada na produção nacional alcançou dez dos quinze locais pesquisados, com destaque para o avanço de dois dígitos assinalado pelo Amazonas (15,6%). Pará (7,9%), São Paulo (4,8%), Santa Catarina (3,9%), Pernambuco (3,4%) e Rio de Janeiro (3,4%) também registraram crescimento acima da média da indústria (2,3%), enquanto Paraná (1,0%), Bahia (0,4%), Rio Grande do Sul (0,3%) e Ceará (0,3%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento do primeiro semestre do ano. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor de transportes, para construção e de uso misto); de bens intermediários (celulose, siderurgia, derivados da extração da soja, preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, peças e acessórios para indústria automobilística e eletroeletrônica, autopeças, embalagens e produtos de borracha e de material plástico); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (cervejas, chope, sucos concentrados de laranja, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, produtos têxteis, álcool etílico, medicamentos e produtos de perfumaria, sabões, limpeza e de higiene pessoal). Por outro lado, Espírito Santo (-5,5%) e Goiás (-3,2%) apontaram os recuos mais elevados no índice acumulado no ano, pressionados, principalmente, pelo comportamento negativo vindo das atividades de produtos de minerais não-metálicos (granito talhado ou serrado - inclusive chapas – e cimentos “Portland”), indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo e gás natural) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no primeiro local; e de produtos alimentícios (açúcar VHP e cristal), no segundo. Minas Gerais (-1,7%), Região Nordeste (-0,3%) e Mato Grosso (-0,2%) também mostraram taxas negativas no indicador acumulado do período janeiro-junho de 2018.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 3,0% em maio para 3,2% em junho de 2018, assinalou ligeiro ganho na intensidade de crescimento, após interromper no mês anterior a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Em termos regionais, doze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas em junho de 2018, mas somente oito apontaram maior dinamismo frente aos índices de maio último. Bahia (de 0,2% para 1,8%), Região Nordeste (de -0,6% para 0,3%), Pernambuco (de -0,3% para 0,6%), Paraná (de 2,1% para 2,8%) e Pará (de 9,4% para 9,9%) assinalaram os maiores ganhos de ritmo entre maio e junho de 2018, enquanto Espírito Santo (de -1,9% para -3,3%) e Ceará (de 3,0% para 2,3%) registraram as principais perdas.

 

Produção Industrial por Setores Industriais em Junho de 2018

A expansão de 13,1% da atividade industrial na passagem de maio para junho de 2018 teve perfil generalizado de crescimento, alcançando a maior parte (22) dos 26 ramos pesquisados. Entre as atividades, as influências positivas mais relevantes foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (47,1%) e produtos alimentícios (19,4%), impulsionadas, em grande medida, pelo aumento do ritmo de produção, após as paralisações/interrupções ocorridas em várias unidades produtivas no mês de maio, por conta dos efeitos da greve dos caminhoneiros. Com esses resultados, esses ramos eliminaram, respectivamente, as perdas de 30,1% e de 17,2% assinaladas no mês anterior. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total da indústria vieram de bebidas (33,6%), de produtos de minerais não-metálicos (20,8%), de celulose, papel e produtos de papel (17,9%), de produtos de borracha e de material plástico (12,5%), de outros produtos químicos (7,3%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (14,6%), de produtos de metal (11,1%), de móveis (28,5%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (19,0%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (13,5%), de máquinas e equipamentos (5,6%), de couro, artigos para viagem e calçados (14,5%), de produtos de madeira (17,6%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (7,1%) e de metalurgia (2,5%). Vale ressaltar que essas atividades apontaram resultados negativos no mês anterior: -19,2%, -14,8%, -13,1%, -10,7%, -6,2%, -7,6%, -10,3%, -18,0%, -14,1%, -14,6%, -3,2%, -10,9%, -14,9%, -13,0% e -4,6%, respectivamente. Por outro lado, entre as três atividades que assinalaram recuo na produção, o principal impacto no total nacional foi registrado pelo ramo de outros equipamentos de transporte (-10,7%), que marcou a segunda taxa negativa consecutiva e acumulou perda de 24,0% nesse período.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou expansão de 3,5% em junho de 2018, com resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas, 15 dos 26 ramos, 45 dos 79 grupos e 50,4% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (26,7%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (11,4%) exerceram as maiores influências positivas na formação da média da indústria, impulsionadas, em grande parte, pela maior fabricação dos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e autopeças, na primeira; e álcool etílico e óleo diesel, na segunda. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de bebidas (13,6%), de celulose, papel e produtos de papel (7,0%), de indústrias extrativas (1,6%), de metalurgia (3,3%) e de produtos de minerais não-metálicos (4,8%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, cervejas, chope, preparações em xarope para elaborações de bebidas para fins industriais e refrigerantes; pastas químicas de madeira (celulose); minérios de ferro em bruto ou beneficiados; tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre, ferronióbio, lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono, vergalhões de aços ao carbono, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos, barras de outras ligas de aço e bobinas ou chapas de aços zincadas; e cimentos “Portland”. Por outro lado, ainda na comparação com junho de 2017, entre as onze atividades que apontaram redução na produção, a principal influência no total da indústria foi registrada por produtos alimentícios (-2,8%), pressionada, em grande medida, pelos itens açúcar cristal e VHP, sucos concentrados de laranja e carnes e miudezas de aves congeladas. Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de outros equipamentos de transporte (-14,4%), de produtos têxteis (-8,0%), de produtos diversos (-10,4%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-5,1%) e de outros produtos químicos (-1,9%), pressionados, principalmente, pelos itens vagões de passageiros, embarcações para transporte (inclusive plataformas), aviões, motocicletas e rebocadores e outros barcos para empurrar embarcações, no primeiro; fios de algodão retorcidos e simples e tecidos de algodão tintos ou estampados e crus ou alvejados, no segundo; moedas, isqueiros, instrumentos e aparelhos para odontologia, pincéis para pintar e canetas esferográficas, no terceiro; camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), camisas de malha de uso masculino, calcinhas de malha, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso masculino, calças compridas de uso feminino, sutiãs ou bustiers e conjuntos de malha de uso feminino, no quarto; e tintas e vernizes para usos em geral, fungicidas para uso na agricultura, adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), hexametilenodiamina e seus sais e polipropileno (PP), no último.

No índice acumulado para janeiro-junho de 2018, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 2,3%, com resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 26 ramos, 45 dos 79 grupos e 49,6% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (18,3%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (18,2%), de metalurgia (5,8%), de máquinas e equipamentos (4,3%), de celulose, papel e produtos de papel (4,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,9%), de bebidas (2,7%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (3,6%) e de produtos de borracha e de material plástico (2,4%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, televisores, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), transmissores ou receptores de telefonia celular, aparelhos de comutação para telefonia, máquinas automáticas digitais para processamento de dados e computadores pessoais de mesa (PC desktops); ferronióbio, tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, artefatos e peças diversas de ferro fundido, bobinas a frio e a quente de aços ao carbono não revestidos, tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura, fio-máquina de aços ao carbono, bobinas ou chapas de aço zincadas e artefatos de alumínio fundido; carregadoras-transportadoras, motoniveladores, rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem, máquinas para colheita, refrigeradores, vitrinas e câmaras frigoríficas para usos industrial e comercial, bulldozers e angledozers, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system) e empilhadeiras propulsoras; pastas químicas de madeira (celulose); álcool etílico; preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, cervejas e chope; medicamentos; e filmes de material plástico (inclusive BOPP) para embalagem, tubos flexíveis de plásticos, rolhas, tampas e cápsulas de plástico, caixas, caixotes engradados e artigos semelhantes de plástico para embalagens, pneus novos para ônibus e caminhões e peças e acessórios de plástico e de borracha para indústria automobilística. Por outro lado, entre as doze atividades que apontaram redução na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por outros produtos químicos (-2,8%), indústrias extrativas (-0,7%), produtos alimentícios (-0,6%) e couro, artigos para viagem e calçados (-5,0%), pressionadas, em grande medida, pelos itens tintas e vernizes para usos em geral, etileno não-saturado, tereftalato de polietileno (PET), adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), hexametilenodiamina e seus sais, polipropileno (PP) e propeno não-saturado, na primeira; óleos brutos de petróleo, na segunda; carnes e miudezas de aves congeladas, açúcar cristal e VHP, sucos concentrados de frutas e rações, na terceira; e tênis de material sintético montado, última.

 

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