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Produção Industrial Brasileira em Julho de 2018

Em julho de 2018, a produção industrial nacional mostrou variação negativa de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após crescer 12,9% junho e recuar 10,9% em maio. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou expansão de 4,0% em julho de 2018, após também avançar no mês anterior (3,4%). No índice acumulado dos sete primeiros meses de 2018, o setor industrial assinalou crescimento de 2,5%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 3,1% em junho para 3,2% em julho de 2018, mostrou ligeiro ganho de ritmo, após interromper em maio a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Indústria Geral -0,2 4,0 2,5 3,2
     Bens de Capital -6,2 6,5 9,0 9,5
     Bens Intermediários -1,2 4,6 3,5 4,2
     Bens de Consumo -0,4 16,9 14,6 15,9
          Duráveis -0,4 16,9 14,6 15,9
          Semi Duráveis e Não Duráveis -0,5 1,8 0,8 1,5

Na passagem de junho para julho de 2018, oito dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos registrados por Goiás (-2,1%), Paraná (-1,3%), São Paulo (-1,1%), Minas Gerais (-1,0%) e Mato Grosso (-0,9%). Vale ressaltar que esses locais apontaram taxas positivas em junho último: 20,5%, 28,2%, 14,3%, 7,3% e 25,4%, respectivamente. Na comparação com igual mês do ano anterior, doze dos quinze locais pesquisados apontaram taxas positivas. Vale citar a influência do efeito calendário, já que julho de 2018 (22 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (21). Nesse mês, Rio Grande do Sul (13,9%), Pará (13,7%), Pernambuco (12,3%) e Rio de Janeiro (10,6%) assinalaram as expansões mais acentuadas.

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Amazonas 2.5 7.6 14.1 11.3
Pará  2.7 13.7 8.9 10.0
Região Nordeste  0.5 3.3 0.2 0.3
Ceará  -0.2 -0.3 -0.1 1.8
Pernambuco  -0.2 12.3 4.7 3.1
Bahia  1.0 0.7 0.5 1.2
Minas Gerais  -1.0 -0.8 -1.6 -0.8
Espírito Santo  5.8 7.5 -3.7 -2.3
Rio de Janeiro  -0.3 10.6 4.5 5.4
São Paulo  -1.1 2.9 4.3 5.5
Paraná  -1.3 6.1 1.8 3.1
Santa Catarina  1.9 8.3 4.6 5.1
Rio Grande do Sul  4.6 13.9 2.6 1.0
Mato Grosso  -0.9 4.3 0.5 4.9
Goiás  -2.1 -4.9 -3.8 1.4
Brasil  -0.2 4.0 2.5 3.2

 

Produção Industrial por Categorias Econômicas em Julho de 2018

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de capital, ao recuar 6,2%, mostrou a redução mais acentuada em julho de 2018, após assinalar expansão de 26,6% em junho e queda de 19,4% em maio. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,5%) e de bens de consumo duráveis (-0,4%) também apontaram taxas negativas nesse mês, com ambos voltando a mostrar recuo na produção após registrarem crescimento em junho último: 15,6% e 32,1%, respectivamente. Por outro lado, o segmento de bens intermediários (1,0%) apontou o único resultado positivo em julho de 2018, avançando pelo segundo mês consecutivo e com ganho acumulado de 8,7% nesse período.

No confronto com igual mês do ano anterior, bens de consumo duráveis (16,9%) assinalou, em julho de 2018, a expansão mais acentuada entre as grandes categorias econômicas. O segmento de bens de capital (6,5%) também registrou crescimento acima da média nacional (4,0%), enquanto os setores produtores de bens intermediários (3,5%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (1,8%) mostraram os avanços mais moderados.

O segmento de bens de consumo duráveis mostrou avanço de 16,9% em julho de 2018 frente a igual período do ano anterior, segunda taxa positiva consecutiva e mais elevada do que a observada em junho último (14,6%). Nesse mês, o setor foi particularmente impulsionado pelo crescimento na fabricação de automóveis (29,9%). Vale citar também as expansões assinaladas por eletrodomésticos da “linha branca” (4,1%), motocicletas (34,2%) e outros eletrodomésticos (16,4%). Por outro lado, os principais impactos negativos foram verificados em eletrodomésticos da “linha marrom” (-20,8%) e móveis (-1,2%). O setor produtor de bens de capital apontou expansão de 6,5% no índice mensal de julho de 2018, segundo resultado positivo seguido, mas menos acentuado do que o verificado em junho último (9,3%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado, em grande medida, pelo avanço observado no grupamento de bens de capital para equipamentos de transporte (10,5%), impulsionado, principalmente, pela maior fabricação de caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e reboques e semirreboques. As demais taxas positivas foram registradas por bens de capital para construção (29,4%), de uso misto (8,4%), agrícolas (9,5%), para fins industriais (0,9%) e para energia elétrica (1,9%).

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens intermediários, ao crescer 3,5% em julho de 2018, apontou a segunda taxa positiva consecutiva e mais intensa do que a observada no mês anterior (1,9%). O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos avanços nos produtos associados às atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (15,9%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (13,7%), de indústrias extrativas (3,8%), de celulose, papel e produtos de papel (10,5%), de metalurgia (4,8%), de outros produtos químicos (4,3%), de produtos de borracha e de material plástico (5,0%), de produtos de metal (3,2%), de máquinas e equipamentos (3,6%) e de produtos de minerais não-metálicos (0,3%), enquanto as pressões negativas foram registradas por produtos alimentícios (-11,3%) e produtos têxteis (-2,4%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar também os resultados positivos assinalados pelos grupamentos de insumos típicos para construção civil (2,2%) e de embalagens (4,3%), com ambos apontando o segundo avanço consecutivo, mas em menor intensidade do que foi verificado em junho último: 4,0% e 4,9%, respectivamente.

A produção de bens de consumo semi e não-duráveis assinalou crescimento de 1,8% no índice mensal de julho de 2018, segundo resultado positivo seguido, mas menos elevado do que o verificado em junho último (3,0%). O desempenho nesse mês foi explicado, em grande parte, pela expansão observada no grupamento de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (2,5%), impulsionado, principalmente, pela maior fabricação de cervejas, chope, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, bombons e chocolates em barras, café torrado e moído, refrigerantes, biscoitos e bolachas, óleo de soja refinado e arroz. Vale citar também os resultados positivos assinalados pelos grupamentos de carburantes (3,2%) e de não-duráveis (1,9%), influenciados, em grande medida, pelos avanços registrados nos itens álcool etílico, no primeiro; e medicamentos e livros, brochuras ou impressos sob encomenda, no segundo. Por outro lado, o subsetor de semiduráveis (-1,6%) apontou a única taxa negativa nessa categoria, pressionado, sobretudo, pela menor produção de telefones celulares, calçados de couro, de material sintético e de plástico moldado (todos femininos), tênis de material sintético, calças compridas de uso feminino, camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), vestidos e saias de malha, maiôs e biquínis, colchões, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha de uso feminino.

O perfil dos resultados para os sete primeiros meses de 2018 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (14,6%) e bens de capital (9,0%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (17,7%) e eletrodomésticos da “linha marrom” (20,1%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (17,0%), na segunda. Os setores produtores de bens intermediários (1,3%) e de bens de consumo semi e nãoduráveis (0,8%) também assinalaram taxas positivas no índice acumulado no ano, mas com avanços abaixo da magnitude observada na média nacional (2,5%).

 

Produção Industrial por Região em Julho de 2018

No decréscimo de 0,2% da produção industrial nacional na passagem de junho para julho de 2018, série com ajuste sazonal, oito dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos registrados por Goiás (-2,1%), Paraná (-1,3%), São Paulo (-1,1%), Minas Gerais (-1,0%) e Mato Grosso (-0,9%). Vale ressaltar que esses locais apontaram taxas positivas em junho último: 20,5%, 28,2%, 14,3%, 7,3% e 25,4%, respectivamente. Rio de Janeiro (-0,3%), Ceará (-0,2%) e Pernambuco (-0,2%) também assinalaram índices negativos em julho de 2018. Por outro lado, Espírito Santo (5,8%) e Rio Grande do Sul (4,6%) apontaram os avanços mais acentuados nesse mês, com o primeiro eliminando a queda de 5,1% acumulada nos meses de maio e junho; e o último marcando o segundo mês seguido de crescimento na produção e acumulando nesse período expansão de 22,7%. Pará (2,7%), Amazonas (2,5%), Santa Catarina (1,9%), Bahia (1,0%) e Região Nordeste (0,5%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos em julho de 2018.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento de 4,0% em julho de 2018, com doze dos quinze locais pesquisados apontando taxas positivas. Vale citar a influência do efeito calendário, já que julho de 2018 (22 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (21). Nesse mês, Rio Grande do Sul (13,9%), Pará (13,7%), Pernambuco (12,3%) e Rio de Janeiro (10,6%) assinalaram as expansões mais acentuadas, impulsionadas, principalmente, pelos avanços observados nos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, reboques e semirreboques e carrocerias para ônibus), máquinas e equipamentos (máquinas para extração ou preparação de óleo ou gordura animal ou vegetal, tratores agrícolas, máquinas para colheita, terminais comerciais de autoatendimento e aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias), produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, frescas ou refrigeradas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, arroz, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e óleo de soja em bruto), produtos de metal (construções préfabricadas de metal, artefatos de alumínio para uso doméstico, facas de mesa, alicates e pias, cubas, lavatórios e banheiras de ferro e aço) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no primeiro local; de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no segundo; de produtos alimentícios (margarina, carnes e miudezas de aves congeladas, sorvetes e picolés, produtos embutidos ou de salamaria de carnes de aves, farinha de trigo e biscoitos e bolachas) e produtos de metal (latas de alumínio para embalagem, esquadrias de alumínio e palha de aço, esponjas ou artefatos semelhantes de fios de aço), no terceiro; e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, querosenes de aviação, naftas para petroquímica, gás liquefeito de petróleo e óleos combustíveis) e veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, caminhões, carrocerias para ônibus e chassis com motor para ônibus e caminhões), no último. Santa Catarina (8,3%), Amazonas (7,6%), Espírito Santo (7,5%), Paraná (6,1%) e Mato Grosso (4,3%) também registraram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (4,0%), enquanto Região Nordeste (3,3%), São Paulo (2,9%) e Bahia (0,7%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção nesse mês. Por outro lado, Goiás (-4,9%) apontou o recuo mais intenso em julho de 2018, pressionado, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo das atividades de produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis e veículos para transporte de mercadorias). Minas Gerais (-0,8%) e Ceará (-0,3%) também assinalaram resultados negativos nesse mês.

No indicador acumulado para o período janeiro-julho de 2018, frente a igual período do ano anterior, a expansão observada na produção nacional alcançou onze dos quinze locais pesquisados, com destaque para o avanço de dois dígitos assinalado pelo Amazonas (14,1%). Pará (8,9%), Pernambuco (4,7%), Santa Catarina (4,6%), Rio de Janeiro (4,5%), São Paulo (4,3%) e Rio Grande do Sul (2,6%) também registraram crescimento acima da média da indústria (2,5%), enquanto Paraná (1,8%), Mato Grosso (0,5%), Bahia (0,5%) e Região Nordeste (0,2%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento dos sete primeiros meses do ano. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor de transportes, para construção e de uso misto); de bens intermediários (celulose, óleo diesel, naftas para petroquímica, querosenes de aviação, siderurgia, derivados da extração da soja, preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, pneus, peças e acessórios para indústria automobilística, autopeças, embalagens e produtos de borracha e de material plástico); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (cervejas, chope, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, produtos têxteis, álcool etílico, medicamentos e produtos de perfumaria, sabões, limpeza e de higiene pessoal). Por outro lado, Goiás (-3,8%) e Espírito Santo (-3,7%) apontaram os recuos mais elevados no índice acumulado no ano, pressionados, principalmente, pelo comportamento negativo vindo das atividades de produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP), no primeiro local; e de produtos de minerais não-metálicos (granito talhado ou serrado - inclusive chapas - e cimentos “Portland”) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no segundo. Minas Gerais (-1,6%) e Ceará (-0,1%) também mostraram taxas negativas no indicador acumulado do período janeiro-julho de 2018.

O setor industrial, ao avançar 0,3% no período maio-julho de 2018, permaneceu com o comportamento positivo, mas com perda de ritmo frente ao verificado no primeiro quadrimestre do ano (4,4%), ambas as comparações com igual período do ano anterior. Essa redução na intensidade do crescimento guarda relação com o recuo observado em maio, por conta das paralisações ocorridas em diversas plantas industriais, fruto, especialmente, do movimento de greve dos caminhoneiros nos 10 últimos dias daquele mês. Nesse mesmo tipo de confronto, onze dos quinze locais pesquisados também assinalaram perda de dinamismo, com destaque para Amazonas (de 21,3% para 5,1%), Ceará (de 3,5% para -4,4%), Goiás (de 0,5% para -7,2%), Mato Grosso (de 4,1% para -3,4%), São Paulo (de 7,8% para 0,5%), Santa Catarina (de 7,3% para 1,2%) e Bahia (de 2,2% para -1,7%). Por outro lado, Pará (de 6,9% para 11,1%), Espírito Santo (de -5,0% para -1,9%) e Pernambuco (de 3,5% para 6,5%) apontaram os maiores avanços entre os dois períodos.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 3,1% em junho para 3,2% em julho de 2018, assinalou ligeiro ganho na intensidade do crescimento. Em termos regionais, treze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas em julho de 2018, mas somente oito apontaram maior dinamismo frente aos índices de junho último. Rio de Janeiro (de 4,1% para 5,4%), Pernambuco (de 1,9% para 3,1%), Rio Grande do Sul (de -0,1% para 1,0%), Espírito Santo (de -3,3% para -2,3%) e Amazonas (de 10,6% para 11,3%) assinalaram os principais ganhos de ritmo entre junho e julho de 2018, enquanto Bahia (de 1,9% para 1,2%) e Goiás (de 2,0% para 1,4%) registraram as principais perdas.

 

Produção Industrial por Setores Industriais em Julho de 2018

No decréscimo de 0,2% da atividade industrial na passagem de junho para julho de 2018, somente 10 dos 26 ramos pesquisados mostraram taxas negativas, com destaque para os recuos registrados por veículos automotores, reboques e carrocerias (-4,5%) e produtos alimentícios (-1,7%). Vale citar que esses setores voltam a mostrar queda na produção após alcançarem resultados positivos no mês anterior: 46,3% e 19,4%, respectivamente. Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-7,2%), de produtos de minerais não-metálicos (-3,0%) e de couro, artigos para viagem e calçados (-5,4%). Por outro lado, entre os dezesseis ramos que ampliaram a produção nesse mês, os desempenhos de maior relevância para a média global foram assinalados por outros produtos químicos (4,3%), outros equipamentos de transporte (16,7%), máquinas e equipamentos (2,9%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,0%). Com os resultados desse mês, o primeiro setor apontou o segundo mês seguido de crescimento na produção e acumulou expansão de 12,6%; o segundo eliminou parte do recuo de 24,4% registrado nos meses de maio e junho; o terceiro acumulou crescimento de 8,6% nos dois últimos meses; e o último avançou pelo quinto mês consecutivo com ganho de 13,6% nesse período.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou expansão de 4,0% em julho de 2018, com resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas, 19 dos 26 ramos, 54 dos 79 grupos e 58,4% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que julho de 2018 (22 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (21). Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (21,0%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (11,3%) exerceram as maiores influências positivas na formação da média da indústria, impulsionadas, em grande parte, pela maior fabricação dos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e autopeças, na primeira; e óleo diesel, álcool etílico, naftas para petroquímica e óleos combustíveis, na segunda. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de indústrias extrativas (3,8%), de bebidas (12,5%), de celulose, papel e produtos de papel (9,2%), de máquinas e equipamentos (7,4%), de outros produtos químicos (4,2%), de metalurgia (4,8%), de produtos de borracha e de material plástico (5,0%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (5,1%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, minérios de ferro; preparações em xarope para elaborações de bebidas para fins industriais, cervejas, chope e refrigerantes; pastas químicas de madeira (celulose); carregadoras-transportadoras, máquinas para colheita, tratores agrícolas, bombas centrífugas, rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, terminais comerciais de autoatendimento e empilhadeiras propulsoras; polietileno de alta densidade (PEAD), inseticidas para uso na agricultura, silício, dióxido de carbono (gelo seco), polietileno de baixa densidade (PEBD), herbicidas, estireno, tintas e vernizes para construção e adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK); tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, artefatos e peças diversas de ferro fundido, ouro em formas brutas, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos, ferronióbio, lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono, vergalhões de aços ao carbono, barras de outras ligas de aço e bobinas ou chapas de aços zincadas; tubos ou canos de plásticos, peças e acessórios de plástico e de borracha para indústria automobilística, pneus novos para ônibus e caminhões, correias transportadoras de borracha vulcanizada e rolhas, tampas e cápsulas de plástico; e geradores de corrente contínua, interruptores, seccionadores e comutadores, eletroportáteis domésticos, cabos de fibras ópticas, eletrodos, escovas e outros artigos de carvão para usos elétricos, baterias ou acumuladores elétricos para veículos automotores, disjuntores e fusíveis, máquinas de lavar ou secar roupa para uso doméstico e motores elétricos de corrente alternada ou contínua. Por outro lado, ainda na comparação com julho de 2017, entre os sete setores que apontaram redução na produção, o principal impacto no total da indústria foi registrado por produtos alimentícios (-5,8%), pressionado, em grande medida, pela menor fabricação de açúcar cristal e VHP. Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-9,5%) e de couro, artigos para viagem e calçados (-6,4%), influenciadas, principalmente, pelos itens televisores, telefones celulares, antenas, unidades centrais para supervisão e controle de automação industrial e placas de circuito impresso montadas para informática, no primeiro; e calçados de couro, de material sintético e de plástico moldado (todos femininos) e tênis de material sintético, no último.

 

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