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Produção Industrial Brasileira em Agosto de 2018

Em agosto de 2018, a produção industrial nacional mostrou variação negativa de 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, segunda taxa negativa seguida e acumulando nesse período redução de 0,4%. Vale destacar que esse comportamento de queda ocorreu após a atividade industrial recuar 10,9% em maio e crescer 12,7% em junho. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou expansão de 2,0% em agosto de 2018, terceiro resultado positivo consecutivo, mas o menos intenso dessa sequência. No índice acumulado dos oito meses de 2018, o setor industrial assinalou crescimento de 2,5%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 3,3% em julho para 3,1% em agosto de 2018, volta a mostrar ligeira perda de ritmo, após interromper em maio último (3,0%) a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Indústria Geral -0.3 2.0 2.5 3.1
     Bens de Capital 5.3 8.2 9.0 9.4
     Bens Intermediários -2.1 1.2 1.5 2.2
     Bens de Consumo 0.2 2.1 3.2 3.7
          Duráveis 1.2 9.7 13.8 15.0
          Semi Duráveis e Não Duráveis -0.6 0.1 0.6 1.0

Na passagem de julho para agosto de 2018, seis dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas. Amazonas, com recuo de 5,3%, assinalou a queda mais acentuada nesse mês e eliminou o avanço de 1,4% observado em julho último. Por outro lado, Mato Grosso (3,0%), Bahia (2,7%) e Pernambuco (2,6%) apontaram as expansões mais elevadas nesse mês. Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou onze dos quinze locais pesquisados apontando taxas positivas. Vale citar que agosto de 2018 (23 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (23). Nesse mês, Rio Grande do Sul (12,3%), Pernambuco (11,7%) e Pará (11,0%) assinalaram as expansões mais acentuadas neste tipo de comparação.

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Amazonas -5.3 -6.7 10.9 10.1
Pará  -1.1 11.0 9.2 10.1
Região Nordeste  1.5 3.6 0.7 0.5
Ceará  1.5 -0.5 -0.1 1.4
Pernambuco  2.6 11.7 5.6 4.0
Bahia  2.7 1.2 0.6 0.8
Minas Gerais  0.5 0.5 -1.3 -0.8
Espírito Santo  -0.9 -1.8 -3.4 -3.1
Rio de Janeiro  -0.3 4.5 4.5 5.9
São Paulo  -0.9 0.7 3.7 4.9
Paraná  0.7 6.5 2.5 3.0
Santa Catarina  -0.7 5.0 4.6 5.1
Rio Grande do Sul  0.8 12.3 3.7 2.0
Mato Grosso  3.0 1.4 0.7 3.8
Goiás  0.2 -4.1 -3.6 0.9
Brasil  -0.3 2.0 2.5 3.1

 

Produção Industrial por Categorias Econômicas em Agosto de 2018

O decréscimo de 0,3% da atividade industrial na passagem de julho para agosto de 2018 mostrou taxas negativas em duas das quatro grandes categorias econômicas. Bens intermediários (-2,1%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-0,6%) apontaram as taxas negativas em agosto de 2018, com o primeiro interrompendo dois meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou expansão de 9,2%; e o segundo intensificando a perda de 0,4% observada em julho último. Por outro lado, o segmento de bens de capital, ao avançar 5,3%, assinalou o avanço mais acentuado em agosto de 2018 e reverteu parte do recuo de 5,4% verificado no mês anterior. O setor produtor de bens de consumo duráveis (1,2%) também mostrou resultado positivo nesse mês e eliminou a queda de 0,7% registrada em julho.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou expansão de 2,0% em agosto de 2018, com resultados positivos em 14 dos 26 ramos, 38 dos 79 grupos e 50,7% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que agosto de 2018 (23 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (23). Bens de consumo duráveis (9,7%) e bens de capital (8,2%) assinalaram, em agosto de 2018, as expansões mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens intermediários (1,2%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,1%) também registraram resultados positivos, mas que ficaram abaixo da média nacional (2,0%).

No índice acumulado para janeiro-agosto de 2018, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 2,5%, com resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas. O perfil dos resultados para os oito meses de 2018 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (13,8%) e bens de capital (9,0%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (17,8%) e eletrodomésticos da “linha marrom” (15,0%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (17,1%), na segunda. Os setores produtores de bens intermediários (1,5%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,6%) também assinalaram taxas positivas no índice acumulado no ano, mas com avanços abaixo da magnitude observada na média nacional (2,5%).

 

Produção Industrial por Região em Agosto de 2018

No decréscimo de 0,3% da produção industrial nacional na passagem de julho para agosto de 2018, série com ajuste sazonal, seis dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas. Amazonas, com recuo de 5,3%, assinalou a queda mais acentuada nesse mês e eliminou o avanço de 1,4% observado em julho último. Pará (-1,1%), Espírito Santo (-0,9%), São Paulo (-0,9%), Santa Catarina (-0,7%) e Rio de Janeiro (-0,3%) completaram o conjunto de locais com resultados negativos em agosto de 2018. Por outro lado, Mato Grosso (3,0%), Bahia (2,7%) e Pernambuco (2,6%) apontaram as expansões mais elevadas nesse mês, com o primeiro revertendo a queda de 0,5% verificada no mês anterior; o segundo completando o terceiro mês seguido de crescimento na produção e acumulando nesse período ganho de 17,7%; e o terceiro registrando avanço de 18,2% nos últimos três meses. Ceará (1,5%), Região Nordeste (1,5%), Rio Grande do Sul (0,8%), Paraná (0,7%), Minas Gerais (0,5%) e Goiás (0,2%) também assinalaram índices positivos em agosto de 2018.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou expansão de 3,8% no trimestre encerrado em agosto de 2018 frente ao nível do mês anterior, avanço mais intenso desde o início da série histórica, e manteve a trajetória ascendente iniciada em maio de 2018. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, quatorze locais apontaram taxas positivas, com destaque para os avanços mais intensos assinalados por Mato Grosso (8,2%), Paraná (7,8%), Rio Grande do Sul (6,6%), Pernambuco (5,5%), Bahia (5,4%), Santa Catarina (5,4%), Região Nordeste (4,8%), São Paulo (3,5%) e Goiás (3,4%). Por outro lado, Amazonas (-1,8%) registrou o único recuo em agosto de 2018.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou crescimento de 2,0% em agosto de 2018, com onze dos quinze locais pesquisados apontando taxas positivas. Vale citar que agosto de 2018 (23 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que igual mês do ano anterior (23). Nesse mês, Rio Grande do Sul (12,3%), Pernambuco (11,7%) e Pará (11,0%) assinalaram as expansões mais acentuadas e de dois dígitos, impulsionadas, principalmente, pelos avanços observados nos setores de veículos automotores, reboques e carrocerias (reboques e semirreboques, automóveis e carrocerias para ônibus), celulose, papel e produtos de papel (celulose), produtos de metal (construções pré-fabricadas de metal e artefatos de alumínio para uso doméstico), máquinas e equipamentos (máquinas para extração ou preparação de óleo ou gordura animal ou vegetal, tratores agrícolas e aparelhos elevadores ou transportadores para mercadorias) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, biodiesel e naftas para petroquímica), no primeiro local; de produtos alimentícios (açúcar VHP e cristal, sorvetes e picolés, carnes e miudezas de aves congeladas e margarina), no segundo; e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no último. Paraná (6,5%), Santa Catarina (5,0%), Rio de Janeiro (4,5%) e Região Nordeste (3,6%) também registraram taxas positivas mais elevadas do que a média nacional (2,0%), enquanto Mato Grosso (1,4%), Bahia (1,2%), São Paulo (0,7%) e Minas Gerais (0,5%) completaram o conjunto de locais com avanço na produção nesse mês. Por outro lado, Amazonas (-6,7%) e Goiás (-4,1%) apontaram os recuos mais intensos em agosto de 2018, pressionados, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo das atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel, naftas para petroquímica, gasolina automotiva, óleos combustíveis e gás liquefeito de petróleo) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores e computadores pessoais portáteis - laptops, notebooks, tablets e semelhantes), no primeiro local; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico) e indústrias extrativas (minérios de cobre e fosfatos de cálcio naturais), no segundo. Espírito Santo (-1,8%) e Ceará (-0,5%) também assinalaram resultados negativos nesse mês.

O setor industrial, ao avançar 0,8% no segundo quadrimestre de 2018, permaneceu com o comportamento positivo, mas com perda de ritmo frente ao observado no primeiro quadrimestre do ano (4,5%), ambas as comparações contra igual período do ano anterior. Essa redução na intensidade do crescimento guarda relação com o recuo observado em maio último, por conta das paralisações ocorridas em diversas plantas industriais, fruto, especialmente, do movimento de greve dos caminhoneiros nos 10 últimos dias daquele mês. Nesse mesmo tipo de confronto, oito dos quinze locais pesquisados também assinalaram perda de dinamismo, com destaque para Amazonas (de 21,3% para 1,5%), São Paulo (de 7,8% para 0,6%), Ceará (de 3,5% para -3,3%), Goiás (de 0,5% para -5,9%), Mato Grosso (de 4,1% para -2,0%) e Santa Catarina (de 7,3% para 2,2%). Por outro lado, Pernambuco (de 3,5% para 7,9%), Pará (de 6,9% para 11,1%) e Espírito Santo (de -5,0% para -1,9%) apontaram os maiores ganhos entre os dois períodos.

No indicador acumulado para o período janeiro-agosto de 2018, frente a igual período do ano anterior, a expansão observada na produção nacional alcançou onze dos quinze locais pesquisados, com destaque para o avanço de dois dígitos assinalado pelo Amazonas (10,9%). Pará (9,2%), Pernambuco (5,6%), Santa Catarina (4,6%), Rio de Janeiro (4,5%), São Paulo (3,7%) e Rio Grande do Sul (3,7%) também registraram crescimento acima da média da indústria (2,5%), enquanto Paraná (2,5%), Mato Grosso (0,7%), Região Nordeste (0,7%) e Bahia (0,6%) completaram o conjunto de locais com resultados positivos no fechamento dos oito meses do ano. Nesses locais, o maior dinamismo foi particularmente influenciado por fatores relacionados à expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor de transportes, para construção e de uso misto); de bens intermediários (minérios de ferro, celulose, óleo diesel, naftas para petroquímica, querosenes de aviação, siderurgia, derivados da extração da soja, preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, pneus, peças e acessórios para indústria automobilística, autopeças, embalagens e produtos de borracha e de material plástico); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (cervejas, chope, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, álcool etílico, medicamentos e produtos de perfumaria, sabões, limpeza e de higiene pessoal). Por outro lado, Goiás (-3,6%) e Espírito Santo (-3,4%) apontaram os recuos mais elevados no índice acumulado no ano, pressionados, principalmente, pelo comportamento negativo vindo das atividades de produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP), no primeiro local; e de produtos de minerais não-metálicos (granito talhado ou serrado - inclusive chapas - e cimentos “Portland”) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no segundo. Minas Gerais (-1,3%) e Ceará (-0,1%) também mostraram taxas negativas no indicador acumulado do período janeiro-agosto de 2018.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de 3,3% em julho para 3,1% em agosto de 2018, volta a mostrar ligeira perda de ritmo, após interromper em maio último (3,0%) a trajetória ascendente iniciada em junho de 2016 (-9,7%). Em termos regionais, treze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas em agosto de 2018, mas oito apontaram menor dinamismo frente aos índices de julho último. Mato Grosso (de 5,0% para 3,8%), Amazonas (de 11,2% para 10,1%), Espírito Santo (de -2,3% para -3,1%), Goiás (de 1,6% para 0,9%) e São Paulo (de 5,4% para 4,9%) registraram as principais perdas de ritmo entre julho e agosto de 2018, enquanto Rio Grande do Sul (de 0,8% para 2,0%), Pernambuco (de 3,1% para 4,0%) e Rio de Janeiro (de 5,4% para 5,9%) assinalaram os principais ganhos.

 

Produção Industrial por Setores Industriais em Agosto de 2018

O decréscimo de 0,3% da atividade industrial na passagem de julho para agosto de 2018 mostrou taxas negativas em 14 dos 26 ramos pesquisados. Entre os setores, a principal influência negativa foi registrada por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, que recuou 5,7%, interrompendo, dessa forma, o comportamento predominantemente positivo presente desde março de 2018, período em que acumulou ganho de 14,5%. Vale destacar que, no resultado desse mês, o setor foi impactado pela interrupção da produção em importante unidade produtiva. Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram de bebidas (-10,8%), de produtos alimentícios (-1,3%) e de indústrias extrativas (-2,0%). Vale ressaltar que, com exceção da última atividade que interrompeu o crescimento na produção observado desde março último e acumulou nesse período expansão de 6,8%, as demais apontaram taxas negativas em julho: -0,5% e -2,0%, respectivamente. Por outro lado, entre os doze ramos que ampliaram a produção nesse mês, os desempenhos de maior relevância para a média global foram assinalados por veículos automotores, reboques e carrocerias (2,4%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,3%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (5,1%) e celulose, papel e produtos de papel (2,0%). Com esses resultados, o primeiro setor voltou a crescer após recuar 3,9% no mês anterior; o segundo acumulou expansão de 15,0% em dois meses seguidos de crescimento na produção; o terceiro eliminou parte da queda de 7,7% registrada em julho; e o último avançou pelo terceiro mês consecutivo e acumulou ganho de 22,0% nesse período.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a expansão de 2,0% da industria brasileira em agosto de 2018, mostrou resultados positivos nas quatro grandes categorias econômicas. Entre as atividades, veículos automotores, reboques e carrocerias (15,0%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pela maior fabricação dos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, reboques e semirreboques, autopeças e carrocerias para ônibus e caminhões. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,4%), de celulose, papel e produtos de papel (11,6%), de máquinas e equipamentos (8,8%), de outros produtos químicos (3,3%), de indústrias extrativas (1,5%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (7,5%) e de produtos de metal (4,3%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, álcool etílico, óleo diesel e naftas para petroquímica; pastas químicas de madeira (celulose); máquinas para o setor de celulose, tratores agrícolas, carregadoras-transportadoras, empilhadeiras propulsoras, centros de usinagem, máquinas para extração ou preparação de óleo ou gordura animal ou vegetal, bombas centrífugas, máquinas portáteis para furar, serrar, cortar ou aparafusar, compressores usados em aparelhos de refrigeração, cilindros de laminadores, motoniveladores, rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, bulldozers e angledozers e refrigeradores, vitrinas e câmaras frigoríficas para usos industrial e comercial; fungicidas e inseticidas para uso na agricultura, herbicidas para plantas, tintas e vernizes para usos em geral, polietileno de alta densidade (PEAD), silício e adubos ou fertilizantes minerais ou químicos fosfatados; minérios de ferro; medicamentos; e construções pré-fabricadas de metal, latas de alumínio para embalagens, esquadrias de alumínio, aparelhos de barbear e parafusos, ganchos, pinos e outros artefatos de ferro e aço. Por outro lado, ainda na comparação com agosto de 2017, entre os doze setores que apontaram redução na produção, o principal impacto no total da indústria foi registrado por produtos alimentícios (-4,6%), pressionado, em grande medida, pela menor fabricação de açúcar cristal e VHP, carnes e miudezas de aves congeladas, sucos concentrados de laranja e rações. Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-7,7%) e de produtos têxteis (-5,3%), influenciados, principalmente, pelos itens televisores, telefones celulares, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), rádios, monitores de vídeo, antenas, unidades centrais para supervisão e controle de automação industrial e aparelhos de comutação para telefonia, no primeiro; e tecidos de algodão crus ou alvejados e tintos ou estampados, fios de algodão retorcidos, tecidos nãotecido ou falsos tecidos, linhas ou fios de filamentos sintéticos, tecidos de filamentos sintéticos (crus ou alvejados), roupas de cama (colchas, cobertores e lençóis) de tecidos e fios de fibras sintéticas ou artificiais, no segundo.

No índice acumulado para janeiro-agosto de 2018, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 2,5%, com resultados positivos em 16 dos 26 ramos, 45 dos 79 grupos e 52,0% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (18,4%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,9%), de metalurgia (5,1%), de máquinas e equipamentos (5,3%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (10,2%), de celulose, papel e produtos de papel (5,7%), de bebidas (3,3%) e de produtos de borracha e de material plástico (2,8%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, álcool etílico, naftas para petroquímica e óleo diesel; ferronióbio, tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, artefatos e peças diversas de ferro fundido, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos, fio-máquina de aços ao carbono, barras de outras ligas de aços, artefatos de alumínio fundido, vergalhões e barras de aços ao carbono, lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono, tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura e bobinas ou chapas de aço zincadas; carregadoras-transportadoras, motoniveladores, rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, máquinas para colheita, empilhadeiras propulsoras, refrigeradores, vitrinas e câmaras frigoríficas para usos industrial e comercial, partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem, bulldozers e angledozers, máquinas para o setor de celulose, partes ou peças de motores e escavadeiras; televisores, transmissores ou receptores de telefonia celular, aparelhos de comutação para telefonia, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), máquinas automáticas digitais para processamento de dados e computadores pessoais de mesa (PC desktops); pastas químicas de madeira (celulose); preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, cervejas e chope; e pneus novos para ônibus e caminhões, filmes de material plástico (inclusive BOPP) para embalagem, peças e acessórios de plástico e de borracha para indústria automobilística, rolhas, tampas e cápsulas de plástico, tubos ou canos de plásticos, caixas, caixotes engradados e artigos semelhantes de plástico para embalagens e correias transportadoras de borracha vulcanizada. Por outro lado, entre as dez atividades que apontaram redução na produção, a de produtos alimentícios (-2,3%) assinalou a maior contribuição negativa no total da indústria, pressionada, em grande medida, pelos itens açúcar cristal e VHP, carnes e miudezas de aves congeladas, rações e sucos concentrados de frutas. Vale destacar também os resultados negativos vindos dos ramos de couro, artigos para viagem e calçados (-5,3%) e de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,0%), influenciados, principalmente, pelos recuos na produção de tênis de material sintético e calçados de couro feminino, no primeiro; e de camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), camisas de uso masculino (de malha ou não), calças compridas de uso feminino, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha de uso feminino, sutiãs, camisetas de malha, maiôs e biquínis, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso masculino, meias e meias-calças de fibra sintética ou artificial, roupas de dormir ou de banho de malha de uso feminino, conjuntos de uso masculino (de malha ou não), calcinhas, saias e cuecas, no segundo.

 

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