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Produção Industrial Brasileira em Dezembro de 2018

Em dezembro de 2018, a produção industrial nacional mostrou acréscimo de 0,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, eliminando, assim, a variação negativa de 0,1% observada em novembro último. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou redução de 3,6% em dezembro de 2018, após também registrar queda em novembro de 2018 (-1,0%). Com esses resultados, o setor industrial assinalou queda de 1,1% no fechamento do quarto trimestre de 2018, mas mostrou variação positiva de 0,1% no acumulado do segundo semestre do ano, ambas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. No índice acumulado para o ano de 2018, a atividade industrial cresceu 1,1% frente a igual período do ano anterior, mas com ritmo abaixo do verificado em 2017 (2,5%), quando interrompeu três anos seguidos de taxas negativas: 2014 (-3,0%), 2015 (-8,3%) e 2016 (-6,4%). A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao avançar 1,1% em dezembro de 2018, permaneceu com perda de ritmo frente aos resultados de julho (3,3%), agosto (3,1%), setembro (2,7%), outubro (2,3%) e novembro (1,8%).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Indústria Geral 0,2 -3,6 1,1 1,1
     Bens de Capital -5,7 -5,6 7,4 7,4
     Bens Intermediários 0,7 -2,3 0,4 0,4
     Bens de Consumo -0,6 -4,9 1,3 1,3
          Duráveis -2,1 -14,3 7,6 7,6
          Semi Duráveis e Não Duráveis 0,2 -2,5 -0,3 -0,3

No acréscimo de 0,2% da atividade industrial na passagem de novembro para dezembro de 2018, duas das quatro grandes categorias econômicas e 11 dos 26 ramos pesquisados mostraram crescimento na produção. Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou resultados negativos nas quatro grandes categorias econômicas, 21 dos 26 ramos, 56 dos 79 grupos e 62,5% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que dezembro de 2018 (20 dias) teve o mesmo número de dias úteis que igual mês do ano anterior.

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Amazonas 4,0 -5,0 5,2 5,2
Pará  -1,5 6,1 9,6 9,6
Região Nordeste  -4,9 -6,0 0,2 0,2
Ceará  -1,4 -3,0 0,4 0,4
Pernambuco  -5,1 -7,6 4,1 4,1
Bahia  -1,2 1,3 0,8 0,8
Minas Gerais  0,7 1,8 -1,0 -1,0
Espírito Santo  -1,7 3,4 -0,9 -0,9
Rio de Janeiro  4,3 -0,6 1,8 1,8
São Paulo  1,4 -5,2 0,8 0,8
Paraná  0,2 0,6 1,8 1,8
Santa Catarina  -2,7 -1,3 4,0 4,0
Rio Grande do Sul  -3,6 -2,5 5,5 5,5
Mato Grosso  1,9 -2,3 -0,1 -0,1
Goiás  10,5 1,1 -4,5 -4,5
Brasil  0,2 -3,6 1,1 1,1

No fechamento do ano, houve expansão em onze dos quinze locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados no Pará (9,6%), Rio Grande do Sul (5,5%), Amazonas (5,2%), Pernambuco (4,1%) e Santa Catarina (4,0%). Paraná (1,8%) e Rio de Janeiro (1,8%) também registraram crescimento acima da média da indústria (1,1%). Outros locais com resultados positivos foram São Paulo (0,8%), Bahia (0,8%), Ceará (0,4%) e Região Nordeste (0,2%). O principal recuo foi em Goiás (-4,5%), seguido por Minas Gerais (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Mato Grosso (-0,1%).

 

Produção Industrial por Categorias Econômicas em Dezembro de 2018

No acréscimo de 0,2% da atividade industrial na passagem de novembro para dezembro de 2018, duas das quatro grandes categorias econômicas mostraram crescimento na produção.

Entre as grandes categorias econômicas, bens intermediários, ao crescer 0,7%, mostrou o avanço mais acentuado em dezembro de 2018, repetindo, assim, o resultado verificado no mês anterior, quando interrompeu três meses consecutivos de queda na produção e acumulou perda de 4,0%. O segmento de bens de consumo semi e não-duráveis (0,2%) também registrou taxa positiva nesse mês, interrompendo, dessa forma, o comportamento negativo presente desde julho último, período em que assinalou queda de 3,9%. Por outro lado, os setores produtores de bens de capital (-5,7%) e de bens de consumo duráveis (-2,1%) mostraram as reduções nesse mês, com ambos apontando o segundo mês seguido de queda na produção e acumulando nesse período recuos de 9,9% e 5,8%, respectivamente.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou acréscimo de 0,2% no trimestre encerrado em dezembro de 2018 frente ao nível do mês anterior, após registrar resultados negativos nos meses de setembro (-1,0%), outubro (-0,8%) e novembro (-0,6%). Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens intermediários (0,3%) assinalou a única expansão em dezembro de 2018 e interrompeu a trajetória descendente iniciada em agosto de 2018. Por outro lado, o segmento de bens de capital (-2,9%) apontou o resultado negativo mais elevado em dezembro de 2018, intensificando, assim, a perda observada no mês anterior (-1,7%). Os setores produtores de bens de consumo duráveis (-1,1%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,3%) também mostraram taxas negativas nesse mês, com ambos registrando o quarto mês seguido de queda e acumulando nesse período redução de 7,2% e 2,8%, respectivamente.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou redução de 3,6% em dezembro de 2018, com resultados negativos nas quatro grandes categorias econômicas. Vale citar que dezembro de 2018 (20 dias) teve o mesmo número de dias úteis que igual mês do ano anterior. Bens de consumo duráveis (-14,3%) assinalou, em dezembro de 2018, a redução mais acentuada entre as grandes categorias econômicas. O setor produtor de bens de capital (-5,6%) também apontou queda mais elevada do que a média nacional (-3,6%), enquanto os segmentos de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,5%) e de bens intermediários (-2,3%) mostraram as taxas negativas menos intensas.

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 14,3% em dezembro de 2018 frente a igual período do ano anterior, marcando, dessa forma, a segunda taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação e a queda mais acentuada desde julho de 2016 (-16,1%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela redução na fabricação de automóveis (-16,9%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (-23,0%). Vale citar também os recuos assinalados por eletrodomésticos da “linha branca” (-2,7%), móveis (-12,4%), motocicletas (-4,2%) e outros eletrodomésticos (-2,4%). O setor produtor de bens de capital, ao recuar 5,6% no índice mensal de dezembro de 2018, interrompeu seis meses de resultados positivos consecutivos e marcou a queda mais intensa desde maio de 2018 (-6,4%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado, em grande parte, pelos recuos observados nos grupamentos de bens de capital para fins industriais (-12,1%) e para equipamentos de transporte (-5,9%). As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital de uso misto (-12,3%) e para construção (-8,1%). Por outro lado, os impactos positivos foram assinalados pelos grupamentos de bens de capital agrícolas (20,2%) e para energia elétrica (0,5%). Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis mostrou queda de 2,5% em dezembro de 2018, quinta taxa negativa consecutiva e a mais intensa dessa sequência. O desempenho nesse mês foi explicado principalmente pela queda verificada no grupamento de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-4,8%), pressionado, em grande parte, pela menor fabricação de carnes e miudezas de aves congeladas, frescas ou refrigeradas, sucos concentrados de laranja, cervejas, chope, bombons e chocolates em barras e carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas. Vale citar também os resultados negativos assinalados pelos subsetores de semiduráveis (-4,3%) e de carburantes (-5,1%), influenciados, sobretudo, pelos recuos registrados nos itens calçados de material sintético feminino, cds, telefones celulares, tapetes e outros revestimentos para pavimentos, colchões, vestidos (de malha ou não), camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha, lustres e luminárias, calçados de plástico moldado infantil, garrafas térmicas, dvds, conjuntos de uso feminino (de malha ou não), maiôs e biquínis e roupas de cama, de dormir e de banho, no primeiro; e gasolina automotiva, no segundo. Por outro lado, o grupamento de não-duráveis (6,5%) apontou a única taxa positiva nessa categoria, impulsionado, principalmente, pela expansão na produção de medicamentos. A produção de bens intermediários apontou redução de 2,3 no índice mensal de dezembro de 2018, mantendo, dessa forma, o comportamento negativo presente nos últimos quatro meses: setembro (-2,8%), outubro (-0,6%) e novembro (-1,4%).O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos recuos nos produtos associados às atividades de produtos alimentícios (-11,1%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-15,2%), de produtos de borracha e de material plástico (-10,6%), de outros produtos químicos (-6,1%), de metalurgia (-4,2%), de máquinas e equipamentos (-9,2%), de produtos têxteis (-8,7%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,6%) e de produtos de metal (-2,2%), enquanto as pressões positivas foram registradas por indústrias extrativas (6,5%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (2,8%) e produtos de minerais não-metálicos (0,9%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar também os resultados negativos negativos assinalados pelos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-3,3%), que intensificou o recuo verificado no mês anterior (-1,1%); e de embalagens (-2,5%), que interrompeu seis meses de taxas positivas consecutivas nesse tipo de comparação e marcou a queda mais elevada desde maio de 2018 (-11,0%).

Em bases trimestrais, o setor industrial, ao recuar 1,1% no quarto trimestre de 2018, interrompeu o comportamento positivo presente desde o primeiro trimestre de 2017 (1,4%) e permaneceu com a clara perda de ritmo frente aos resultados do primeiro (2,8%), segundo (1,8%) e terceiro trimestres de 2018 (1,2%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. A redução na intensidade da produção industrial também foi observada nas quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de consumo duráveis, que passou de 7,1% no terceiro trimestre de 2018 para -3,1% no quarto, pressionada, em grande parte, pela menor fabricação de automóveis (de 14,7% para -1,2%). Os setores produtores de bens de capital (de 7,3% para 3,4%), de bens intermediários (de 0,7% para -1,4%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (de -0,4% para -1,0%) também fizeram esse movimento entre esses os dois períodos.

No índice acumulado para janeiro-dezembro de 2018, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 1,1%, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas. O perfil dos resultados para os doze meses de 2018 mostrou maior dinamismo para bens de consumo duráveis (7,6%) e bens de capital (7,4%), impulsionadas, em grande parte, pela ampliação na fabricação de automóveis (10,8%) e eletrodomésticos da “linha marrom” (4,4%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (13,8%) e para construção (25,2%), na segunda. O setor produtor de bens intermediários (0,4%) também assinalou taxa positiva no índice acumulado no ano, mas com avanço abaixo da magnitude observada na média nacional (1,1%), enquanto o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis apontou o único resultado negativo (-0,3%).

 

Produção Industrial por Região em Novembro de 2018

De novembro para dezembro de 2018, houve ligeiro acréscimo de 0,2% da produção industrial nacional, com taxas positivas em sete dos quinze locais, na série com ajuste sazonal. Os maiores aumentos foram em Goiás (10,5%), Rio de Janeiro (4,3%) e Amazonas (4,0%), mas Mato Grosso (1,9%), São Paulo (1,4%), Minas Gerais (0,7%) e Paraná (0,2%) também tiveram resultados positivos. Por outro lado, na mesma comparação, as quedas mais intensas foram em Pernambuco (-5,1%), Região Nordeste (-4,9%) e Rio Grande do Sul (-3,6%). Santa Catarina (-2,7%), Espírito Santo (-1,7%), Pará (-1,5%), Ceará (-1,4%) e Bahia (-1,2%) também apresentaram índices negativos.

Ainda na série com ajuste sazonal, o índice de média móvel trimestral para a indústria subiu 0,2% no trimestre encerrado em dezembro de 2018 frente ao nível do mês anterior, após recuar em setembro (-1,0%), outubro (-0,8%) e novembro (-0,6%). Em termos regionais, ainda na série ajustada, cinco locais apontaram taxas positivas, com destaque para Amazonas (4,1%), São Paulo (0,9%) e Minas Gerais (0,8%). Por outro lado, Pernambuco (-6,4%), Região Nordeste (-2,7%), Rio Grande do Sul (-2,0%), Pará (-1,9%) e Ceará (-1,4%) registraram os principais recuos em dezembro de 2018.

Na comparação com igual mês de 2017, a indústria mostrou redução de 3,6% em dezembro de 2018, com nove dos quinze locais pesquisados apontando taxas negativas. Vale ressaltar que dezembro de 2018 (20 dias) teve o mesmo número de dias úteis do que dezembro de 2017 (20).

Nesse mês, Pernambuco (-7,6%), Região Nordeste (-6,0%), São Paulo (-5,2%) e Amazonas (-5,0%) apresentaram as quedas mais intensas, pressionados, principalmente, pelos recuos nos setores de produtos alimentícios (açúcar VHP e cristal), em Pernambuco; de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis), produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP) e outros produtos químicos (ureia, etileno não-saturado e amoníaco), na Região Nordeste; de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis) e produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP, sucos concentrados de laranja e melaço de cana-de-açúcar), em São Paulo; e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores e computadores pessoais portáteis – laptopsnotebooks, tablets e semelhantes), no Amazonas.

Ceará (-3,0%), Rio Grande do Sul (-2,5%), Mato Grosso (-2,3%), Santa Catarina (-1,3%) e Rio de Janeiro (-0,6%) também mostraram taxas negativas em dezembro. Por outro lado, Pará (6,1%) e Espírito Santo (3,4%) apontaram as expansões mais acentuadas em dezembro de 2018, impulsionados pelo comportamento positivo de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no Pará; e de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados) e metalurgia (bobinas a quente de aços ao carbono não revestidos, lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono e tubos flexíveis e trefilados de ferro e aço), no Espírito Santo. Minas Gerais (1,8%), Bahia (1,3%), Goiás (1,1%) e Paraná (0,6%) também registraram taxas positivas em dezembro nesse mês.

No acumulado do período outubro-dezembro de 2018, frente a igual período de 2017, houve perdas em Pernambuco (de 13,8% para -2,7%), Rio de Janeiro (de 3,0 para -3,1%), Mato Grosso (de 2,9% para -2,5%), Região Nordeste (de 3,0% para -1,6%), Pará (de 13,0% para 9,0%), Paraná (de 4,6% para 0,7%), Goiás (de -4,1% para -7,9%) e Rio Grande do Sul (de 12,2% para 8,6%). Por outro lado, Amazonas (de -5,5% para -1,3%), Bahia (de -0,1% para 2,7%) e Minas Gerais (de -1,2% para 1,0%) apontaram os principais ganhos entre os dois períodos.

No acumulado do ano, houve expansão em onze dos quinze locais pesquisados, com destaque para os avanços mais acentuados no Pará (9,6%), Rio Grande do Sul (5,5%), Amazonas (5,2%), Pernambuco (4,1%) e Santa Catarina (4,0%). Paraná (1,8%) e Rio de Janeiro (1,8%) também registraram crescimento acima da média da indústria (1,1%). Outros locais com resultados positivos foram São Paulo (0,8%), Bahia (0,8%), Ceará (0,4%) e Região Nordeste (0,2%).

O maior dinamismo foi particularmente influenciado pela expansão na fabricação de bens de capital (em especial aqueles voltados para o setor de transportes, para construção, agrícolas e de uso misto); de bens intermediários (minérios de ferro, celulose, óleo diesel, naftas para petroquímica, siderurgia, derivados da extração da soja, preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, pneus para caminhões e ônibus, peças e acessórios para indústria automobilística, embalagens e produtos de borracha e de material plástico); de bens de consumo duráveis (automóveis e eletrodomésticos da “linha marrom”); e de bens de consumo semi e não-duráveis (carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, produtos têxteis, álcool etílico, medicamentos e produtos de perfumaria, sabões, limpeza e de higiene pessoal).

Por outro lado, Goiás (-4,5%) apontou o principal recuo no acumulado no ano, pressionado, principalmente, pelo comportamento negativo vindo das atividades de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (álcool etílico), de produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis). Minas Gerais (-1,0%), Espírito Santo (-0,9%) e Mato Grosso (-0,1%) também mostraram taxas negativas nesse indicador.

O acumulado nos últimos doze meses (1,1% em dezembro de 2018) continuou em queda frente aos resultados de julho (3,3%), agosto (3,1%), setembro (2,7%), outubro (2,3%) e novembro (1,8%). Em termos regionais, onze dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas em dezembro de 2018, mas onze apontaram menor dinamismo frente aos índices de novembro último. As principais perdas de ritmo entre novembro e dezembro de 2018 foram no Amazonas (de 6,8% para 5,2%), Pernambuco (de 5,3% para 4,1%), São Paulo (de 1,9% para 0,8%), Mato Grosso (de 0,5% para -0,1%), Rio de Janeiro (de 2,4% para 1,8%), Santa Catarina (de 4,4% para 4,0%) e Região Nordeste (de 0,6% para 0,2%), enquanto Espírito Santo (de -1,6% para -0,9%) assinalou o maior avanço.

 

Produção Industrial por Setores Industriais em Dezembro de 2018

No acréscimo de 0,2% da atividade industrial na passagem de novembro para dezembro de 2018, 11 dos 26 ramos pesquisados mostraram crescimento na produção. Entre as atividades, a influência positiva mais relevante foi assinalada por produtos alimentícios (1,5%), que acumulou expansão de 7,5% em dois meses consecutivos de avanço na produção, eliminando, assim, parte da perda de 10,4% acumulada no período julho-outubro de 2018. Vale destacar também os resultados positivos registrados por indústrias extrativas (1,3%), bebidas (2,9%), produtos diversos (6,9%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (0,6%). Vale citar que, com exceção da última atividade que apontou o segundo resultado positivo seguido nesse tipo de comparação e acumulou ganho de 1,0% nesse período, as demais mostraram comportamento negativo no mês anterior: -0,7%, -2,2% e -13,5%, respectivamente. Por outro lado, entre os quinze ramos que reduziram a produção nesse mês, o desempenho de maior relevância para a média global foi assinalado por veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 3,1%, apontando, dessa forma, o segundo mês seguido de queda na produção e com perda acumulada de 7,6% nesse período. Outros impactos negativos importantes foram observados nos setores de máquinas e equipamentos (-2,5%), de outros produtos químicos (-1,3%), de metalurgia (-1,3%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-6,2%), de celulose, papel e produtos de papel (-1,8%), de produtos de borracha e de material plástico (-1,6%), de produtos do fumo (-11,6%) e de móveis (-4,7%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou redução de 3,6% em dezembro de 2018, com resultados negativos em 21 dos 26 ramos, 56 dos 79 grupos e 62,5% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que dezembro de 2018 (20 dias) teve o mesmo número de dias úteis que igual mês do ano anterior (20). Entre as atividades, produtos alimentícios (-7,8%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-12,0%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria, pressionadas, em grande medida, pela menor fabricação dos itens açúcar cristal e VHP, carnes e miudezas de aves congeladas, frescas ou refrigeradas, sucos concentrados de laranja, rações, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, bombons e chocolates em barras e carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, na primeira; e automóveis, veículos para transporte de mercadorias e autopeças, na segunda. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de produtos de borracha e de material plástico (-10,5%), de outros produtos químicos (-6,2%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-19,0%), de máquinas e equipamentos (-6,2%), de metalurgia (-4,2%), de outros equipamentos de transporte (-18,5%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-12,4%), de produtos têxteis (-11,1%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,0%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-5,7%) e de móveis (-9,5%). Em termos de produtos, os impactos negativos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, pneus novos para automóveis, peças e acessórios de plástico e de borracha para indústria automobilística, tubos ou canos de plásticos para construção civil, reservatórios, caixas de água, cisternas, piscinas e artefatos semelhantes de plástico, tubos flexíveis de plástico, tubos, canos e mangueiras de borracha vulcanizada, conexões, juntas, cotovelos e outros acessórios de plástico para tubos, filmes de material plástico (inclusive BOPP) para embalagem, chapas, folhas, tiras ou fitas de plásticos, artigos de plástico para uso doméstico, artigos descartáveis de plástico e juntas, gaxetas e semelhantes de borracha vulcanizada; etileno não-saturado, tintas e vernizes para construção, impressão e para usos em geral, adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), polietileno de alta densidade (PEAD), dióxido de carbono, propeno não-saturado, hexametilenodiamina e seus sais, polietileno linear, polietileno de baixa densidade (PEBD), oxigênio, polímeros acrílicos em formas primárias e polipropileno (PP); televisores, computadores pessoais de mesa (PC desktops), aparelhos de comutação para telefonia, telefones celulares, antenas, indicadores de velocidade, gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo (DVD, home theater integrado ou semelhantes), unidades centrais para supervisão e controle de automação industrial, transmissores ou receptores de telefonia celular, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), máquinas automáticas digitais para processamento de dados e suas peças e acessórios, relógios de pulso e cartões inteligentes (smart cards); máquinas para o setor de celulose, máquinas para extração ou preparação de óleo, motoniveladores, máquinas para colheita, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, elevadores para transporte de pessoas, máquinas e aparelhos para uso agrícola, peças ou acessórios para máquinas para perfuração ou sondagem usadas na prospecção de petróleo, compressores, aparelhos de ar-condicionado para veículos automotores, silos metálicos para cereais, turbinas e rodas hidráulicas e retroescavadeiras; fio-máquina de aços ao carbono, tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, óxido de alumínio, vergalhões de aços ao carbono, arames e fios de aços ao carbono, alumínio não-ligado em formas brutas, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos e folhas-de-flandres; aviões, embarcações para transporte (inclusive petroleiros e plataformas), vagões de passageiros e para transporte de mercadorias, rebocadores e outros barcos para empurrar embarcações, motocicletas e suas peças e acessórios, bicicletas e partes e peças para veículos ferroviários; serviço de manutenção e reparação de estruturas flutuantes, de aeronaves e de máquinas e equipamentos para usos industriais; tapetes e outros revestimentos para pavimentos, tecidos de algodão tintos, estampados e crus ou alvejados, fios de algodão retorcidos e simples e roupas de cama e de banho de tecidos de algodão; pastas químicas de madeira (celulose), etiquetas adesivas de papel e caixas de papelão ondulado ou corrugado; fios, cabos ou condutores elétricos, refrigeradores ou congeladores (freezers), fogões de cozinha para uso doméstico, cabos coaxiais e outros condutores elétricos, interruptores, seccionadores e comutadores, lustres e luminárias, baterias e acumuladores elétricos, ventiladores para uso doméstico e transformadores e suas partes e peças; e armários de madeira para uso residencial, colchões, assentos e cadeiras de metal (inclusive cadeiras de praia), móveis modulados de madeira para cozinha, poltronas e sofás de madeira e camas, beliches e outros tipos de cama de madeira. Por outro lado, ainda na comparação com dezembro de 2017, entre os cinco setores que apontaram ampliação na produção, os principais impactos no total da indústria foram registrados por indústrias extrativas (6,5%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (25,1%), impulsionados, em grande medida, pela maior produção de minérios de ferro, no primeiro; e de medicamentos, no segundo.

No índice acumulado para janeiro-dezembro de 2018, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou expansão de 1,1%, com resultados positivos em 13 dos 26 ramos, 42 dos 79 grupos e 50,9% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (12,6%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, reboques e semirreboques e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de metalurgia (4,0%), de celulose, papel e produtos de papel (4,9%), de indústrias extrativas (1,3%), de máquinas e equipamentos (3,4%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,1%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,0%), de produtos de metal (2,7%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (2,6%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, ferronióbio, artefatos e peças diversas de ferro fundido, tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, ouro em formas brutas, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos, barras e vergalhões de aços ao carbono, bobinas ou chapas de aços zincadas, tubos, canos ou perfis ocos de aços sem costura, artefatos de alumínio fundido e barras de outras ligas de aços; pastas químicas de madeira (celulose); minérios de ferro; carregadoras-transportadoras, tratores agrícolas, motoniveladores, empilhadeiras propulsoras, máquinas portáteis para furar, serrar, cortar ou aparafusar, refrigeradores, vitrinas e câmaras frigoríficas para usos industrial e comercial, partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem, partes ou peças de motores, centros de usinagem para metais, válvulas, torneiras e registros, bulldozers e angledozers, escavadeiras e máquinas para colheita; medicamentos; álcool etílico, óleo diesel e naftas para petroquímica; esquadrias de alumínio, latas de alumínio para embalagens, construções pré-fabricadas de metal, parafusos, ganchos, pinos e outros artefatos de ferro e aço, artefatos de alumínio para uso doméstico, aparelhos de barbear, ferro e aço forjado em formas e peças e artefatos diversos de ferro e aço trefilados; e televisores, transmissores ou receptores de telefonia celular, aparelhos de comutação para telefonia, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), máquinas automáticas digitais para processamento de dados e suas peças e acessórios, impressoras, contadores líquidos (inclusive hidrômetros), computadores pessoais de mesa (PC desktops) e relógios de pulso. Por outro lado, entre as treze atividades que apontaram redução na produção, a de produtos alimentícios (-5,1%) assinalou a maior contribuição negativa no total da indústria, pressionada, em grande medida, pelos itens açúcar cristal e VHP, carnes e miudezas de aves congeladas, sucos concentrados de laranja e rações. Vale destacar também os resultados negativos vindos dos ramos de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-3,3%) e de couro, artigos para viagem e calçados (-2,3%), influenciados, principalmente, pelos recuos na produção de camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), calças compridas de uso feminino, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha de uso feminino, camisetas de malha, camisas de uso masculino (de malha ou não), bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso masculino, sutiãs, meias e meias-calças de fibra sintética ou artificial, maiôs e biquínis, roupas de dormir ou de banho de uso feminino, conjuntos de uso masculino (de malha ou não), saias e calcinhas, no primeiro; e de tênis de material sintético, calçados de material sintético montado e de couro (ambos femininos), couros e peles de bovinos e calçados de couro masculino, no segundo.

 

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