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Produção Industrial Brasileira em Fevereiro de 2019

Em fevereiro de 2019, a produção industrial brasileira cresceu 0,7% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, eliminando, assim, a retração de 0,7% (dado revisado) observada no primeiro mês do ano. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou expansão de 2,0% em fevereiro de 2019, interrompendo, dessa forma, três meses consecutivos de taxas negativas: novembro (-1,1%) e dezembro de 2018 (-3,6%) e janeiro de 2019 (-2,4%). Assim, o setor industrial acumulou redução de 0,2% nos dois primeiros meses de 2019. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao crescer 0,5% em fevereiro de 2019, repetiu o resultado registrado no mês anterior e permaneceu com a trajetória predominantemente descendente iniciada em julho de 2018 (3,3%).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Indústria Geral 0,7 2,0 -0,2 0,5
     Bens de Capital 4,6 7,0 0,1 5,6
     Bens Intermediários -0,8 -0,4 -0,9 -0,3
     Bens de Consumo 1,6 5,3 1,2 1,0
          Duráveis 3,7 12,2 3,7 5,7
          Semi Duráveis e Não Duráveis 0,7 3,2 0,5 -0,2

No crescimento da produção industrial nacional na passagem de janeiro para fevereiro, nove dos quinze locais pesquisados mostraram expansão, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Bahia (6,5%), Região Nordeste (6,2%) e Pernambuco (5,9%). Por outro lado, Espírito Santo (-9,7%) e Minas Gerais (-4,7%) assinalaram os recuos mais intensos nesse mês. Na comparação com igual mês do ano anterior, dez dos quinze locais pesquisados apontaram resultados positivos. Pará (12,7%) e Paraná (10,8%) mostraram os avanços de dois dígitos e os mais intensos, enquanto que Espírito Santo (-11,7%) apontou o recuo mais acentuado nesse mês.

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Amazonas 1,5 7,1 -2,0 0,7
Pará  -0,1 12,7 5,2 9,1
Região Nordeste  6,2 0,0 -3,0 -0,5
Ceará  1,1 8,2 3,2 0,4
Pernambuco  5,9 2,2 -1,5 3,7
Bahia  6,5 2,5 -1,8 -0,2
Minas Gerais  -4,7 -0,8 0,0 -1,3
Espírito Santo  -9,7 -11,7 -6,2 -0,6
Rio de Janeiro  -2,1 -0,8 -1,1 1,2
São Paulo  2,6 5,3 0,0 0,0
Paraná  1,1 10,8 10,3 3,4
Santa Catarina  0,5 3,5 2,7 3,5
Rio Grande do Sul  -1,4 7,2 6,7 5,9
Mato Grosso  1,7 0,0 -2,0 -0,3
Goiás  -2,6 5,7 5,8 -4,0
Brasil  0,7 2,0 -0,2 0,5

 

Produção Industrial por Categorias Econômicas em Fevereiro de 2019

No avanço de 0,7% da atividade industrial na passagem de janeiro para fevereiro de 2019, três das quatro grandes categorias econômicas pesquisadoas mostraram expansão na produção. Bens de capital (4,6%) e bens de consumo duráveis (3,7%) assinalaram os avanços mais elevados em fevereiro de 2019, impulsionados, em grande parte, pela maior produção de caminhões, na primeira; e de automóveis, na segunda. Com esses resultados, o primeiro setor eliminou parte da redução de 10,9% acumulada entre os meses de novembro de 2018 e janeiro de 2019; e o segundo intensificou o crescimento de 1,3% verificado no mês anterior. O segmento de bens de consumo semi e não-duráveis (0,7%) também mostrou expansão nesse mês, após ficar estável por dois meses consecutivos. Por outro lado, o setor produtor de bens intermediários (-0,8%) apontou a única taxa negativa nesse mês e acentuou a queda registrada em janeiro de 2019 (-0,1%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou ligeiro acréscimo de 0,1% no trimestre encerrado em fevereiro de 2019 frente ao nível do mês anterior, após registrar variação negativa de 0,2% em janeiro último. Vale destacar que o setor industrial ainda apresenta uma trajetória predominantemente descendente desde agosto de 2018. Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens de consumo duráveis (1,3%) apontou o avanço mais elevado nesse mês e interrompeu o comportamento negativo presente desde setembro de 2018, período em que acumulou redução de 6,3%. O segmento de bens de consumo semi e não-duráveis (0,2%) também assinalou taxa positiva em fevereiro de 2019, interrompendo, dessa forma, a trajetória negativa iniciada em agosto do ano passado. Por outro lado, os setores produtores de bens de capital (-0,8%) e de bens intermediários (-0,2%) mostraram os resultados negativos nesse mês, com o primeiro registrando o quarto mês consecutivo de queda e acumulando nesse período perda de 8,4%; e o segundo voltando a recuar após dois meses seguidos de taxas positivas: dezembro de 2018 (0,2%) e janeiro de 2019 (0,3%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou crescimento de 2,0% em fevereiro de 2019, com resultados positivos em três das quatro grandes categorias econômicas. Vale citar que fevereiro de 2019 (20 dias) teve dois dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (18). Bens de consumo duráveis (12,2%) e bens de capital (7,0%) assinalaram, em fevereiro de 2019, os avanços mais acentuados entre as grandes categorias econômicas. O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (3,2%) também apontou crescimento mais elevado do que a média nacional (2,0%), enquanto o segmento de bens intermediários (-0,4%) mostrou a única taxa negativa nesse mês. O segmento de bens de consumo duráveis mostrou crescimento de 12,2% em fevereiro de 2019 frente a igual período do ano anterior, interrompendo, dessa forma, três meses de resultados negativos consecutivos nesse tipo de comparação. Vale destacar que esse foi o avanço mais intenso desde julho de 2018 (17,0%). Nesse mês, o setor foi particularmente impulsionado pelo aumento na fabricação de automóveis (18,2%). Vale citar também as expansões assinaladas por eletrodomésticos da “linha branca” (17,6%), motocicletas (21,5%), outros eletrodomésticos (11,1%) e móveis (0,2%). Por outro lado, o principal impacto negativo foi verificado no grupamento de eletrodomésticos da “linha marrom” (-5,7%), pressionado, em grande parte, pela menor produção de televisores. O setor produtor de bens de capital, ao crescer 7,0% no índice mensal de fevereiro de 2019, interrompeu dois meses de resultados negativos consecutivos e marcou a expansão mais intensa desde outubro de 2018 (10,5%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado, em grande parte, pelo avanço observado no grupamento de bens de capital para equipamentos de transporte (12,6%), impulsionado, principalmente, pela maior fabricação de caminhões, reboques e semirreboques e caminhão-trator para reboques e semirreboques. As demais taxas positivas foram registradas por bens de capital para fins industriais (3,6%) e para construção (13,3%). Por outro lado, os impactos negativos foram assinalados pelos grupamentos de bens de capital de uso misto (-1,4%), para energia elétrica (-2,6%) e agrícolas (-0,5%). Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis, ao avançar 3,2 em fevereiro de 2019, interrompeu três meses de taxas negativas consecutivas e apontou o crescimento mais elevado desde abril de 2018 (9,8%). O desempenho nesse mês foi explicado, em grande parte, pela expansão observada no grupamento de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (5,5%), impulsionado, principalmente, pela maior fabricação de sorvetes e picolés, carnes de bovinos congeladas, carnes e miudezas de aves congeladas, cervejas, chope, biscoitos e bolachas, achocolatados em pó e massas alimentícias secas. Vale citar também os resultados positivos assinalados pelos subsetores de semiduráveis (1,3%), de não-duráveis (0,9%) e de carburantes (0,8%), influenciados, em grande parte, pela expansão na produção de camisas, blusas e semelhantes de uso feminino (de malha ou não), camisetas (T-Shirts) de malha, camisas de uso masculino (de malha ou não), artefatos de alumínio e de ferro e aço para uso doméstico, colchões, calçados de couro masculino, tênis, piscinas de plástico, tapetes e outros revestimentos têxteis para pavimentos, telefones celulares e bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso masculino, no primeiro; de livros, brochuras ou impressos sob encomenda, isqueiros e aparelhos de barbear, no segundo; e de gasolina automotiva, no último. A produção de bens intermediários apontou redução de 0,4% no índice mensal de fevereiro de 2019, sexta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, mas a menos elevada dessa sequência. O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos recuos nos produtos associados às atividades de indústrias extrativas (-9,9%), de celulose, papel e produtos de papel (-4,2%), de metalurgia (-1,6%), de produtos alimentícios (-0,8%) e de outros produtos químicos (-0,7%), enquanto as pressões positivas foram registradas por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (8,6%), veículos automotores, reboques e carrocerias (11,3%), produtos de minerais não-metálicos (4,7%), produtos de metal (3,6%), produtos têxteis (2,0%), máquinas e equipamentos (1,1%) e produtos de borracha e de material plástico (0,5%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar os resultados positivos assinalados pelos grupamentos de insumos típicos para construção civil (3,9%) e de embalagens (4,5%), com ambos intensificando os avanços registrados no mês anterior: 0,3% e 3,0%, respectivamente.

No índice acumulado para janeiro-fevereiro de 2019, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 0,2%, com resultados negativos em uma das quatro grandes categorias econômicas. O perfil dos resultados para o primeiro bimestre de 2019 mostrou menor dinamismo para bens intermediários (-0,9%), pressionada, principalmente, pelo comportamento negativo presente nos produtos associados às atividades de indústrias extrativas (-4,4%) e de produtos alimentícios (-6,1%). Por outro lado, o segmento de bens de consumo duráveis (3,7%) apontou o resultado positivo mais elevado, impulsionado, principalmente, pelo aumento na fabricação de automóveis (7,6%). Os setores produtores de bens de consumo semi e nãoduráveis (0,5%) e de bens de capital (0,1%) também assinalaram expansão no acumulado dos dois primeiros meses do ano.

 

Produção Industrial por Região em Fevereiro de 2019

Com o crescimento de 0,7% da produção industrial nacional na passagem de janeiro para fevereiro de 2019, série com ajuste sazonal, nove dos quinze locais pesquisados mostraram expansão, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Bahia (6,5%), Região Nordeste (6,2%) e Pernambuco (5,9%). Com esses resultados, o primeiro local eliminou a perda de 5,5% acumulada entre os meses de novembro de 2018 e janeiro de 2019; e os dois últimos intensificaram as taxas positivas registradas no mês anterior: 1,1% e 3,7%, respectivamente. São Paulo (2,6%), Mato Grosso (1,7%), Amazonas (1,5%), Paraná (1,1%) e Ceará (1,1%) também apontaram expansões mais elevadas do que a média nacional (0,7%), enquanto Santa Catarina (0,5%) completou o conjunto de locais com índices positivos em fevereiro de 2019. Por outro lado, Espírito Santo (-9,7%) e Minas Gerais (-4,7%) assinalaram os recuos mais intensos nesse mês, com ambos pressionados pela queda na produção no item minérios de ferro, refletindo, em grande parte, os efeitos do rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração na região de Brumadinho (MG). Vale ressaltar que o primeiro local marcou a quarta taxa negativa seguida e acumulou nesse período redução de 14,9%; e o segundo reverteu quatro meses seguidos de expansão, com ganho acumulado de 2,5%. As demais taxas negativas foram registradas por Goiás (-2,6%), Rio de Janeiro (-2,1%), Rio Grande do Sul (-1,4%) e Pará (-0,1%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou ligeiro acréscimo de 0,1% no trimestre encerrado em fevereiro de 2019 frente ao nível do mês anterior, após registrar variação negativa de 0,2% em janeiro último. Vale destacar que o setor industrial ainda apresenta uma trajetória predominantemente descendente desde agosto de 2018. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, oito locais apontaram taxas positivas, com destaque para os avanços mais acentuados assinalados por Goiás (3,6%), Amazonas (2,8%), Pernambuco (1,5%), Região Nordeste (0,8%), Paraná (0,8%), São Paulo (0,8%) e Bahia (0,7%). Por outro lado, Espírito Santo (-4,7%), Minas Gerais (-1,3%) e Rio Grande do Sul (-0,8%) registraram os recuos mais elevados em fevereiro de 2019.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou crescimento de 2,0% em fevereiro de 2019, com dez dos quinze locais pesquisados apontando resultados positivos. Vale citar que fevereiro de 2019 (20 dias) teve dois dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (18). Nesse mês, Pará (12,7%) e Paraná (10,8%) mostraram os avanços de dois dígitos e os mais intensos, impulsionados, principalmente, pelas expansões observadas nos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no primeiro local; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (caminhãotrator para reboques e semirreboques e automóveis), produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, rações, carnes de bovinos congeladas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e bombons e chocolates em barras) e máquinas e equipamentos (máquinas para colheita), no segundo. Ceará (8,2%), Rio Grande do Sul (7,2%), Amazonas (7,1%), Goiás (5,7%), São Paulo (5,3%), Santa Catarina (3,5%), Bahia (2,5%) e Pernambuco (2,2%) registraram as demais taxas positivas nesse mês, enquanto Mato Grosso (0,0%) e Região Nordeste (0,0%) repetiram o patamar assinalado em fevereiro de 2018. Por outro lado, Espírito Santo (-11,7%) apontou o recuo mais acentuado nesse mês, pressionado, em grande parte, pelo comportamento negativo vindo de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e óleos brutos de petróleo). Os demais resultados negativos foram registrados por Rio de Janeiro (-0,8%) e Minas Gerais (-0,8%).

No indicador acumulado para o período janeiro-fevereiro de 2019, frente a igual período do ano anterior, a redução verificada na produção nacional alcançou sete dos quinze locais pesquisados, com destaque para o Espírito Santo (-6,2%), pressionado, em grande medida, pelos recuos assinalados por indústrias extrativas (óleos brutos de petróleos e minérios de ferro pelotizados ou sinterizados) e celulose, papel e produtos de papel (celulose). Região Nordeste (-3,0%), Amazonas (-2,0%), Mato Grosso (-2,0%), Bahia (-1,8%), Pernambuco (-1,5%) e Rio de Janeiro (-1,1%) registraram os demais resultados negativos, enquanto São Paulo (0,0%) e Minas Gerais (0,0%) repetiram o patamar observado nos dois primeiros meses de 2018. Por outro lado, Paraná (10,3%) apontou o avanço mais elevado no índice acumulado do primeiro bimestre do ano, impulsionado, principalmente, pelo comportamento positivo vindo das atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (caminhão-trator para reboques e semirreboques e automóveis), de produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, rações, carnes de bovinos congeladas e bombons e chocolates em barras), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (óleo diesel e gasolina automotiva) e de máquinas e equipamentos (máquinas para colheita). Rio Grande do Sul (6,7%), Goiás (5,8%), Pará (5,2%), Ceará (3,2%) e Santa Catarina (2,7%) também mostraram taxas positivas no indicador acumulado do período janeiro-fevereiro de 2019.

Ainda no índice acumulado do primeiro bimestre de 2019 (-0,2%), observa-se que o total da indústria, mesmo apresentando recuo na produção, mostrou redução no ritmo de queda frente ao verificado no último trimestre de 2018 (-1,2%), ambas as comparações com igual período do ano anterior. Em termos regionais, oito dos quinze locais pesquisados assinalaram ganho de dinamismo, com destaque para Goiás (de -8,0% para 5,8%), Paraná (de 0,7% para 10,3%), São Paulo (de -4,0% para 0,0%) e Ceará (de 0,7% para 3,2%). Por outro lado, Espírito Santo (de 4,3% para -6,2%), Bahia (de 2,6% para -1,8%) e Pará (de 9,0% para 5,2%) apontaram os recuos mais acentuados entre os dois períodos.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao crescer 0,5% em fevereiro de 2019, repetiu o resultado registrado no mês anterior e permaneceu com a trajetória predominantemente descendente iniciada em julho de 2018 (3,3%). Em termos regionais, oito dos quinze locais pesquisados mostraram taxas positivas em fevereiro de 2019 e oito apontaram maior dinamismo frente aos índices de janeiro último. Paraná (de 2,5% para 3,4%), Pará (de 8,2% para 9,1%), Rio Grande do Sul (de 5,4% para 5,9%), Ceará (de -0,1% para 0,4%), Minas Gerais (de -1,7% para -1,3%) e Goiás (de -4,5% para -4,0%) assinalaram os maiores ganhos de ritmo entre janeiro e fevereiro de 2019, enquanto Amazonas (de 1,2% para 0,7%), Espírito Santo (de -0,2% para -0,6%), Rio de Janeiro (de 1,5% para 1,2%) e Pernambuco (de 4,0% para 3,7%) registraram as principais reduções entre os dois períodos.

 

Produção Industrial por Setores Industriais em Fevereiro de 2019

No crescimento de 0,7% da atividade industrial na passagem de janeiro para fevereiro de 2019, 16 dos 26 ramos pesquisados mostraram expansão na produção. Entre as atividades, as principais influências positivas foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (6,7%), produtos alimentícios (3,2%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (4,3%). Com os resultados desse mês, o primeiro setor eliminou parte da queda de 6,5% acumulada no período novembro de 2018-janeiro de 2019; o segundo acumulou 13,4% em quatro meses consecutivos de avanço na produção, revertendo, assim, a perda de 10,0% acumulada no período julho-outubro de 2018; e o terceiro voltou a crescer após recuar 1,0% em janeiro de 2019. Vale citar também as contribuições positivas assinaladas por máquinas e equipamentos (1,7%), bebidas (1,1%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,6%), metalurgia (0,6%), celulose, papel e produtos de papel (0,9%) e outros equipamentos de transporte (2,8%). Por outro lado, entre os dez ramos que reduziram a produção nesse mês, o desempenho de maior relevância para a média global foi assinalado por indústrias extrativas (-14,8%), pressionado pela queda na produção de minérios de ferro, refletindo, em grande parte, os efeitos do rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração na região de Brumadinho (MG). Outros impactos negativos importantes sobre o total da indústria foram observados nos setores de vestuário e acessórios (-4,8%), de produtos de metal (-2,0%), de móveis (-4,1%), de produtos do fumo (-8,5%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-1,5%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou crescimento de 2,0% em fevereiro de 2019, com resultados positivos em 17 dos 26 ramos, 48 dos 79 grupos e 53,2% dos 805 produtos pesquisados. Vale lembrar que fevereiro de 2019 (20 dias) teve dois dias úteis a mais do que igual mês do ano anterior (18). Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias (16,4%) exerceu a maior influência positiva na formação da média da indústria, impulsionada, em grande parte, pelos itens automóveis, caminhões, reboques e semirreboques e autopeças. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (6,8%), de produtos alimentícios (4,2%), de produtos de metal (6,1%), de bebidas (5,0%), de máquinas e equipamentos (3,5%), de produtos de minerais não-metálicos (4,6%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (3,7%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (6,1%) e de produtos diversos (8,0%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, óleo diesel e óleos combustíveis; sorvetes e picolés, carnes de bovinos congeladas, carnes e miudezas de aves congeladas, açúcar cristal, biscoitos e bolachas, achocolatados em pó e massas alimentícias secas; construções pré-fabricadas de metal, pontes e elementos de pontes de ferro e aço, aparelhos de barbear, estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas, artefatos de alumínio e de ferro e aço para uso doméstico, revólveres e pistolas, recipientes de ferro e aço para transporte ou armazenagem de gases e cartuchos e balas; preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, cervejas e chope; carregadoras-transportadoras, empilhadeiras propulsoras, ventiladores e coifas (exaustores) para uso industrial, silos metálicos para cereais, compressores de ar, peças ou acessórios para máquinas para perfuração ou sondagem usadas na prospecção de petróleo, cilindros de laminadores, máquinas para colheita e retroescavadeiras; cimentos “Portland”, ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica para pavimentação ou revestimento e massa de concreto para construção; refrigeradores ou congeladores para uso doméstico, ventiladores para uso doméstico, motores elétricos de corrente alternada ou contínua, máquinas de lavar ou secar para uso doméstico, cabos de fibras ópticas e fogões de cozinha para uso doméstico; serviços de manutenção e reparação de aeronaves, turbinas e motores de aviação, de aparelhos e instrumentos de medida, teste e controle, de máquinas e equipamentos para usos industriais e de máquinas motrizes não-elétricas; e isqueiros, artigos e aparelhos para prótese dentária, lentes e armações para óculos, piscinas de plástico, instrumentos e aparelhos para transfusão de sangue e placas indicadoras e sinalizadoras. Por outro lado, entre as nove atividades que apontaram redução na produção, a principal influência no total da indústria foi registrada por indústrias extrativas (-9,9%), pressionada, em grande medida, pelo item minérios de ferro, refletindo, em grande parte, os efeitos do rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração na região de Brumadinho (MG). Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de celulose, papel e produtos de papel (-3,0%), de produtos de madeira (-7,5%), de metalurgia (-1,6%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,1%), influenciadas, principalmente, pelos itens pastas químicas de madeira (celulose), no primeiro; madeira serrada, aplainada ou polida e painéis de fibras de madeira, no segundo; tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, bobinas a quente de aços ao carbono não revestidos, óxido de alumínio, fio-máquina de aços ao carbono, folhas-de-flandres, zinco e ligas de zinco em formas brutas e bobinas grossas de aços ao carbono não revestidos, no terceiro; e televisores, transmissores ou receptores de telefonia celular, antenas, máquinas automáticas digitais para processamento de dados, cartões inteligentes (smart cards), rádios, computadores pessoais de mesa (PC desktops) e gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo (DVD, home theater integrado ou semelhantes), no último.

No índice acumulado para janeiro-fevereiro de 2019, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 0,2%, com resultados negativos em 14 dos 26 ramos, 39 dos 79 grupos e 52,4% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, indústrias extrativas (-4,4%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-12,3%) exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria, pressionadas, em grande medida, pelos itens minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e óleos brutos de petróleo, na primeira; e medicamentos, na segunda. Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-6,5%), de máquinas e equipamentos (-3,0%), de celulose, papel e produtos de papel (-3,4%), de metalurgia (-2,1%), de produtos de madeira (-7,9%) e de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-4,2%), influenciadas, principalmente, pelos itens televisores; máquinas para o setor de celulose, rolamentos de esferas, agulhas, cilindros ou roletes para equipamentos industriais, tratores agrícolas, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), motoniveladores, máquinas para extração ou preparação de óleo ou gordura, máquinas para colheita e bulldozers e angledozers; pastas químicas de madeira (celulose); tubos de aços com costura utilizados em oleodutos ou gasodutos, bobinas a quente de aços ao carbono não revestidos, óxido de alumínio, fio-máquina de aços ao carbono, folhas-de-flandres e zinco e ligas de zinco em formas brutas; madeira serrada, aplainada ou polida e painéis de fibras de madeira; e serviços de manutenção e reparação de estruturas flutuantes, de máquinas e equipamentos para usos industriais e de máquinas e equipamentos para prospecção e extração mineral. Por outro lado, entre as doze atividades que apontaram ampliação na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (6,7%) e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,8%), impulsionadas, em grande parte, pelos itens automóveis, reboques e semirreboques, caminhões e autopeças, na primeira; e óleo diesel e óleos combustíveis, na segunda. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de produtos de metal (6,6%), de bebidas (2,9%), de produtos de minerais não-metálicos (2,7%), de produtos diversos (8,3%) e de produtos alimentícios (0,4%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, construções pré-fabricadas de metal, pontes e elementos de pontes de ferro e aço, aparelhos de barbear, artefatos de alumínio e de ferro e aço para uso doméstico, recipientes de ferro e aço para transporte ou armazenagem de gases, revólveres e pistolas, cartuchos e balas, estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas e caldeiras geradores de vapor; cervejas, chope e refrigerantes; ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica para pavimentação ou revestimento, cimentos “Portland”, massa de concreto para construção e elementos pré-fabricados para construção civil; isqueiros, instrumentos e aparelhos para transfusão de sangue, artigos e aparelhos para prótese dentária, armações e lentes para óculos, piscinas de plástico e placas indicadoras e sinalizadoras; e sorvetes e picolés, carnes de bovinos congeladas, carnes e miudezas de aves congeladas e bombons e chocolates em barras.

 

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