ADVFN Logo ADVFN

Não encontramos resultados para:
Verifique se escreveu corretamente ou tente ampliar sua busca.

Tendências Agora

Rankings

Parece que você não está logado.
Clique no botão abaixo para fazer login e ver seu histórico recente.

Hot Features

Registration Strip Icon for alerts Cadastre-se para alertas em tempo real, use o simulador personalizado e observe os movimentos do mercado.

Produção Industrial Brasileira em Junho de 2019

No sexto mês de 2019, a produção industrial brasileira apresentou variação negativa de 0,6% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Esse foi o segundo resultado negativo consecutivo neste tipo de comparação, acumulando, assim, perda de 0,7% nesse período.

Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, a produção total da indústria nacional apontou recuo de 5,9% em junho de 2019, após registrar expansão de 7,4% em maio, quando interrompeu dois meses consecutivos de queda: março (-6,2%) e abril (-3,9%). Assim, o setor industrial acumulou redução de 1,6% nos seis primeiros meses de 2019. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao assinalar recuo de 0,8% em junho de 2019, mostrou perda de ritmo frente ao resultado do mês anterior (0,0%) e permaneceu com a trajetória predominantemente descendente iniciada em julho de 2018 (3,3%).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Indústria Geral -0,6 -5,9 -1,6 -0,8
     Bens de Capital -0,4 -3,5 0,9 3,1
     Bens Intermediários -0,3 -6,4 -2,7 -1,6
     Bens de Consumo -0,8 -5,3 0,5 0,2
          Duráveis -0,6 -6,1 1,8 2,1
          Semi Duráveis e Não Duráveis -1,2 -5,0 0,1 -0,3

Na queda da produção industrial nacional na passagem de maio para junho de 2019, série com ajuste sazonal, dez dos quinze locais pesquisados também mostraram taxas negativas. Nesse mês, Rio de Janeiro (-5,9%), Pernambuco (-3,9%) e Bahia (-3,4%) registraram os recuos mais acentuados, com o primeiro local eliminando parte do crescimento de 8,3% registrado em maio de 2019; o segundo assinalando a segunda taxa negativa consecutiva e acumulando perda de 4,8%; e o último interrompendo dois meses seguidos de expansão na produção, período em que acumulou avanço de 8,5%. Por outro lado, Pará (4,9%) apontou o crescimento mais elevado nesse mês e a segunda taxa positiva consecutiva, acumulando, assim, expansão de 68,0% nesse período. Vale destacar que esses resultados interromperam três meses seguidos de queda nesse tipo de comparação, período em que acumulou redução de 38,6%.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial por região mostrou queda em onze dos quinze locais pesquisados. Nesse mês, Mato Grosso (-13,6%), Espírito Santo (-13,2%) e Minas Gerais (-12,0%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais intensos. Por outro lado, Amazonas (5,4%) apontou o avanço mais intenso em junho de 2019, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo das atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores), de outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças e acessórios) e de bebidas (preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Amazonas 1,8 5,4 -0,7 -2,5
Pará  4,9 2,7 -4,5 3,5
Região Nordeste  -1,2 -8,6 -2,6 -0,9
Ceará  -0,9 0,7 3,1 1,9
Pernambuco  -3,9 -7,0 0,1 2,6
Bahia  -3,4 -8,5 -1,4 -0,1
Minas Gerais  -0,9 -12,0 -5,6 -3,1
Espírito Santo  1,0 -13,2 -12,0 -4,5
Rio de Janeiro  -5,9 -5,3 -2,1 -0,8
São Paulo  -2,2 -6,1 -0,8 -1,7
Paraná  -2,3 -3,3 7,8 5,1
Santa Catarina  -1,2 -1,8 4,7 4,5
Rio Grande do Sul  2,0 3,5 8,0 9,4
Mato Grosso  -0,6 -13,6 -4,7 -2,0
Goiás  0,1 -2,2 2,1 -2,4
Brasil  -0,6 -5,9 -1,6 -0,8

 

Produção Industrial por Categorias Econômicas em Junho de 2019

No recuo de 0,6% da atividade industrial na passagem de maio para junho de 2019, as quatro grandes categorias econômicas mostraram queda na produção: bens de consumo semi e não-duráveis, ao recuar 1,2%, mostrou a queda mais acentuada em junho de 2019 e o segundo resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período redução de 2,8%. Os segmentos de bens de consumo duráveis (-0,6%), de bens de capital (-0,4%) e de bens intermediários (-0,3%) também assinalaram taxas negativas nesse mês, com o primeiro apontando o segundo mês seguido de queda e acumulando perda de 3,0%; o segundo interrompendo quatro meses consecutivos de crescimento na produção, período em que acumulou ganho de 9,9%; e o último eliminando parte da expansão de 1,4% registrada no mês anterior, quando interrompeu quatro meses consecutivos de recuo na produção, período em que acumulou redução de 4,3%.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em junho de 2019 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória predominantemente descendente iniciada em agosto de 2018. Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens intermediários (-0,2%) e bens de consumo semi e não-duráveis (-0,1%) apontaram as taxas negativas nesse mês, com o primeiro registrando o quinto resultado negativo consecutivo e acumulando nesse período redução de 3,4%; e o segundo voltando a recuar após crescer em abril (0,8%) e maio (0,1%). Por outro lado, os setores produtores de bens de capital (1,1%) e de bens de consumo duráveis (0,2%) assinalaram os avanços em junho de 2019, com o primeiro marcando o quarto mês seguido de crescimento e acumulando expansão de 7,1% nesse período; e o segundo permanecendo com a trajetória ascendente iniciada em janeiro de 2019.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou recuo de 5,9% em junho de 2019, com resultados negativos nas quatro grandes categorias econômicas. Vale citar que junho de 2019 (19 dias) teve dois dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (21). Bens intermediários (-6,4%) e bens de consumo duráveis (-6,1%) assinalaram, em junho de 2019, os recuos mais acentuados entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-5,0%) e de bens de capital (-3,5%) também apontaram taxas negativas, mas que foram menos elevadas do que a média nacional (-5,9%).

O setor produtor de bens intermediários apontou queda de 6,4% no índice mensal de junho de 2019, após avançar 2,7% em maio último, quando interrompeu oito meses consecutivos de taxas negativas nesse tipo de comparação. O resultado desse mês foi explicado, principalmente, pelos recuos nos produtos associados às atividades de indústrias extrativas (-16,3%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,0%), de produtos alimentícios (-4,6%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-6,7%), de produtos de minerais não-metálicos (-5,6%), de celulose, papel e produtos de papel (-5,8%), de máquinas e equipamentos (-9,0%), de produtos de borracha e de material plástico (-4,3%), de produtos de metal (-2,3%) e de metalurgia (-0,2%), enquanto as pressões positivas foram registradas por outros produtos químicos (1,0%) e produtos têxteis (0,7%). Ainda nessa categoria econômica, vale citar também os resultados negativos assinalados pelos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-4,0%), que interrompeu dois meses consecutivos de crescimento na produção; e de embalagens (-3,4%), que apontou o primeiro recuo em 2019.

O segmento de bens de consumo duráveis mostrou recuo de 6,1% em junho de 2019 frente a igual período do ano anterior, após registrar resultados positivos em abril (1,0%) e maio (28,1%) últimos. Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela queda na fabricação de automóveis (-14,9%). Vale citar também a redução assinalada pelo grupamento de móveis (-8,7%). Por outro lado, os principais impactos positivos foram verificadosem eletrodomésticos da “linha marrom” (28,4%) e da “linha branca” (13,1%), motocicletas (35,5%) e outros eletrodomésticos (6,5%).

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, o segmento de bens de consumo semi e não-duráveis recuou 5,0% em junho de 2019, após crescer 11,5% no mês anterior, quando interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção: março (-5,3%) e abril (-0,8%). O desempenho nesse mês foi explicado, em grande parte, pela redução observada no grupamento de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-7,3%), pressionado, principalmente, pela menor fabricação de sorvetes e picolés, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, biscoitos e bolachas, refrigerantes, arroz, cervejas, chope, margarina, açúcar refinado de cana- de-açúcar, carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas, leite esterilizado/UHT/Longa Vida e massas alimentícias secas. Vale citar também os resultados negativos assinalados pelos grupamentos de semiduráveis (-4,8%), de carburantes (-3,4%) e de não-duráveis (-1,8%), influenciados, em grande medida, pelos recuos registrados nos itens calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes (de malha), calças compridas de uso masculino (de malha ou não), calçados de material sintético feminino, roupas de cama de tecidos (colchas, cobertores, lençóis, etc.), conjuntos de uso feminino (de malha), vestidos de malha, calçados de couro, calçados de plástico moldado masculino, cobertores e mantas de fibras sintéticas, camisas de uso masculino (de malha ou não) e tapetes e outros revestimentos têxteis para pavimentos, no primeiro; gasolina automotiva e álcool etílico, no segundo; e medicamentos, amaciantes, produtos de beleza ou de maquilagem, preparações capilares, artigos de plástico para uso doméstico, impressos para fins publicitários ou promocionais em papel, papel higiênico e artigos descartáveis de plástico, no terceiro.

A produção de bens de capital assinalou redução de 3,5% no índice mensal de junho de 2019, após avançar 22,0% em maio último, quando interrompeu dois meses consecutivos de queda na produção: março (-11,0%) e abril (-0,2%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado, em grande medida, pelo recuo observado no grupamento de bens de capital para equipamentos de transporte (-8,3%), pressionado, principalmente, pela menor fabricação de caminhão-trator para reboques e semirreboques, aviões, embarcações para transporte de pessoas ou cargas (inclusive petroleiros e plataformas), reboques e semirreboques para uso agrícola, vagões de passageiros e para transporte de mercadorias e veículos para transporte de mercadorias. As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital agrícolas (-11,9%), para energia elétrica (-10,4%), de uso misto (-5,3%) e para construção (-5,7%). Por outro lado, o único impacto positivo foi assinalado pelo grupamento de bens de capital para fins industriais (1,2%).

Em bases trimestrais, o setor industrial, ao recuar 1,0% no segundo trimestre de 2019, permaneceu com o comportamento negativo observado no último trimestre de 2018 (-1,2%) e no primeiro de 2019 (-2,3%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. A redução na intensidade de perda do total da produção industrial na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2019 foi explicada pelo ganho de ritmo verificado em três das quatro grandes categorias econômicas, com destaque para bens de consumo duráveis (de -3,2% para 6,9%) e bens de capital (de -3,8% para 5,5%), impulsionadas, em grande parte, pela maior fabricação de automóveis (de -1,2% para 6,0%) e eletrodomésticos (de -7,6% para 13,0%), na primeira; e de bens de capital para equipamentos de transporte (de -4,2% para 5,0%) e para fins industriais (de -4,9% para 6,5%), na segunda. O setor produtor de bens de consumo semi e não-duráveis (de -1,5% para 1,6%) também fez esse movimento entre os dois períodos, enquanto o segmento de bens intermediários (de -2,0% para -3,2%) foi o único que mostrou perda de dinamismo.

No índice acumulado para janeiro-junho de 2019, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 1,6%, com resultados negativos em uma das quatro grandes categorias econômicas. O perfil dos resultados para os seis primeiros meses de 2019 mostrou menor dinamismo para bens intermediários (-2,7%), pressionada, sobretudo, pela redução verificada em indústrias extrativas (-13,7%), explicada, principalmente, pelos efeitos do rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração na região de Brumadinho (MG) ocorrido em janeiro de 2019. Por outro lado, os setores produtores de bens de consumo duráveis (1,8%), de bens de capital (0,9%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,1%) assinalaram as taxas positivas no índice acumulado no ano.

 

Produção Industrial por Região em Junho de 2019

Na queda de 0,6% da produção industrial nacional na passagem de maio para junho de 2019, série com ajuste sazonal, dez dos quinze locais pesquisados também mostraram taxas negativas. Nesse mês, Rio de Janeiro (-5,9%), Pernambuco (-3,9%) e Bahia (-3,4%) registraram os recuos mais acentuados, com o primeiro local eliminando parte do crescimento de 8,3% registrado em maio de 2019; o segundo assinalando a segunda taxa negativa consecutiva e acumulando perda de 4,8%; e o último interrompendo dois meses seguidos de expansão na produção, período em que acumulou avanço de 8,5%. Paraná (-2,3%), São Paulo (-2,2%), Santa Catarina (-1,2%), Região Nordeste (-1,2%), Ceará (-0,9%) e Minas Gerais (-0,9%) também alcançaram quedas mais intensas do que a média nacional (-0,6%), enquanto Mato Grosso (-0,6%) completou o conjunto de locais com índices negativos em junho de 2019. Por outro lado, Pará (4,9%) apontou o crescimento mais elevado nesse mês e a segunda taxa positiva consecutiva, acumulando, assim, expansão de 68,0% nesse período. Vale destacar que esses resultados interromperam três meses seguidos de queda nesse tipo de comparação, período em que acumulou redução de 38,6%. As demais taxas positivas foram registradas por Rio Grande do Sul (2,0%), Amazonas (1,8%), Espírito Santo (1,0%) e Goiás (0,1%).

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação negativa de 0,1% no trimestre encerrado em junho de 2019 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória predominantemente descendente iniciada em agosto de 2018. Em termos regionais, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, sete dos quinze locais pesquisados apontaram taxas negativas, com destaque para os recuos mais acentuados assinalados por Espírito Santo (-2,0%), Rio de Janeiro (-1,2%), Minas Gerais (-1,1%) e Goiás (-0,7%). Por outro lado, Pará (6,0%), Bahia (1,5%), Região Nordeste (1,3%) e Rio Grande do Sul (1,1%) registraram os avanços mais elevados em junho de 2019.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 5,9% em junho de 2019, com onze dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Vale citar que junho de 2019 (19 dias) teve dois dias úteis a menos que igual mês do ano anterior (21). Nesse mês, Mato Grosso (-13,6%), Espírito Santo (-13,2%) e Minas Gerais (-12,0%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais intensos, pressionados, principalmente, pelas quedas observadas nos setores de produtos alimentícios (carnes de bovinos frescas, refrigeradas ou congeladas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração de soja, óleo de soja em bruto e rações), no primeiro local; de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados, óleos brutos de petróleo e gás natural), celulose, papel e produtos de papel (celulose) e metalurgia (bobinas a quente de aços ao carbono não revestidos e tubos flexíveis e trefilados de ferro e aço), no segundo; e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no último. Região Nordeste (-8,6%), Bahia (-8,5%), Pernambuco (-7,0%) e São Paulo (-6,1%) também registraram taxas negativas mais acentuadas do que a média nacional (-5,9%), enquanto Rio de Janeiro (-5,3%), Paraná (-3,3%), Goiás (-2,2%) e Santa Catarina (-1,8%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção nesse mês. Por outro lado, Amazonas (5,4%) apontou o avanço mais intenso em junho de 2019, impulsionado, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo das atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores), de outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças e acessórios) e de bebidas (preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais). Rio Grande do Sul (3,5%), Pará (2,7%) e Ceará (0,7%) também mostraram taxas positivas nesse mês.

Em bases trimestrais, o setor industrial, ao recuar 1,0% no segundo trimestre de 2019, permaneceu com o comportamento negativo observado no último trimestre de 2018 (-1,2%) e no primeiro de 2019 (-2,3%), todas as comparações contra igual período do ano anterior. A redução na intensidade de perda do total da produção industrial na passagem do primeiro para o segundo trimestre de 2019 foi explicada pelo ganho de ritmo verificado em nove dos quinze locais pesquisados, com destaque para Amazonas (de -5,0% para 4,2%), Ceará (de 0,4% para 5,9%), Pernambuco (de -2,4% para 2,8%), Bahia (de -3,4% para 0,6%), Rio Grande do Sul (de 6,1% para 9,8%), Santa Catarina (de 2,9% para 6,4%) e São Paulo (de -2,7% para 0,7%). Por outro lado, Espírito Santo (de -7,6% para -16,3%), Pará (de -0,7% para -8,0%) e Minas Gerais (de -2,5% para -8,4%) apontaram os recuos mais acentuados entre os dois períodos.

No indicador acumulado para o período janeiro-junho de 2019, frente a igual período do ano anterior, a redução verificada na produção nacional alcançou nove dos quinze locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-12,0%) e Minas Gerais (-5,6%), pressionados, principalmente, pelos recuos assinalados por indústrias extrativas (óleos brutos de petróleos e minérios de ferro pelotizados ou sinterizados) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no primeiro local; e indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no segundo. Mato Grosso (-4,7%), Pará (-4,5%), Região Nordeste (-2,6%) e Rio de Janeiro (-2,1%) também registraram taxas negativas mais elevadas do que a média da indústria (-1,6%), enquanto Bahia (-1,4%), São Paulo (-0,8%) e Amazonas (-0,7%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção no fechamento dos seis primeiros meses de 2019. Por outro lado, Rio Grande do Sul (8,0%) e Paraná (7,8%) apontaram os avanços mais elevados no índice do acumulado no ano, impulsionados, principalmente, pelo comportamento positivo vindo das atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, reboques e semirreboques e carrocerias para ônibus) e produtos de metal (construções pré-fabricadas de metal, artefatos de alumínio para uso doméstico, revólveres e pistolas e estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas), no primeiro local; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis e caminhão-trator para reboques e semirreboques), produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, rações, carnes de bovinos congeladas e açúcar cristal) e máquinas e equipamentos (máquinas para colheita), no segundo. Santa Catarina (4,7%), Ceará (3,1%), Goiás (2,1%) e Pernambuco (0,1%) também mostraram taxas positivas no indicador acumulado do período janeiro-junho de 2019.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao assinalar recuo de 0,8% em junho de 2019, mostrou perda de ritmo frente ao resultado do mês anterior (0,0%) e permaneceu com a trajetória predominantemente descendente iniciada em julho de 2018 (3,3%). Em termos regionais, nove dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas em junho de 2019, mas onze apontaram menor dinamismo frente aos índices de maio último. Bahia (de 1,4% para -0,1%), Pernambuco (de 3,9% para 2,6%), Região Nordeste (de 0,3% para -0,9%), Paraná (de 6,3% para 5,1%), Mato Grosso (de -0,9% para -2,0%), Minas Gerais (de -2,1% para -3,1%), Pará (de 4,4% para 3,5%) e São Paulo (de -0,9% para -1,7%) assinalaram as principais perdas entre maio e junho de 2019, enquanto Ceará (de 1,5% para 1,9%), Amazonas (de -2,8% para -2,5%), Rio Grande do Sul (de 9,2% para 9,4%) e Goiás (de -2,5% para -2,4%) registraram os ganhos entre os dois períodos.

 

Produção Industrial por Setores Industriais em Junho de 2019

No retração da produção industrial na passagem do quinto para o sexto mês de 2019, 17 dos 26 ramos pesquisados mostraram redução na produção. As principais influências negativas foram registradas por produtos alimentícios (-2,1%), máquinas e equipamentos (-6,5%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (-1,7%), com todas apontando o segundo mês seguido de queda na produção e acumulando nesse período, respectivamente, perdas de 2,3%, 8,7% e 5,3%. Outras contribuições negativas relevantes vieram de metalurgia (-1,7%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-3,8%), de celulose, papel e produtos de papel (-2,2%), de outros equipamentos de transporte (-6,5%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-5,0%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,0%). Por outro lado, entre os nove ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi registrado por indústrias extrativas, que avançou 1,4%, segunda taxa positiva consecutiva, acumulando, assim, expansão de 11,0%. Vale destacar que esses resultados positivos interromperam quatro meses seguidos de queda na produção, período em que acumulou redução de 25,6%. Outros impactos positivos relevantes foram assinalados pelos setores de produtos de madeira (7,5%), de bebidas (1,5%) e de outros produtos químicos (0,7%).

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial teve resultados negativos em 20 dos 26 ramos, 56 dos 79 grupos e 61,2% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, indústrias extrativas (-16,3%) exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria, pressionada, em grande medida, pela menor fabricação dos itens minérios de ferro, refletindo, em grande parte, os efeitos do rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração na região de Brumadinho (MG) ocorrido em janeiro de 2019. Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de produtos alimentícios (-5,9%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-9,3%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-4,4%), de celulose, papel e produtos de papel (-6,1%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-16,0%), de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-12,5%), de bebidas (-5,6%), de produtos de minerais não-metálicos (-5,6%), de produtos de borracha e de material plástico (-5,4%), de outros equipamentos de transporte (-11,7%), de couro, artigos para viagem e calçados (-6,8%) e de móveis (-8,6%). Em termos de produtos, os impactos negativos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, sorvetes e picolés, carnes de bovinos congeladas, frescas ou refrigeradas, biscoitos e bolachas, farinha de trigo, açúcar VHP e refinado de cana-de-açúcar, arroz, margarina, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja e carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas; automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques e autopeças; óleo diesel; pastas químicas de madeira (celulose), caixas de papelão ondulado ou corrugado (impressas ou não) e caixas ou outras cartonagens dobráveis de papel-cartão (impressas ou não); serviços de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para usos industriais, de estruturas flutuantes, de aeronaves, turbinas e motores de aviação, de máquinas motrizes não-elétricas e de máquinas e equipamentos para prospecção e extração mineral; amaciantes, produtos de beleza ou de maquilagem, preparações capilares, sabonetes, sabões ou detergentes em pó, desodorantes corporais, xampus para cabelos e cremes de beleza; refrigerantes, cervejas e chope; cimentos “Portland”; peças e acessórios de plástico e de borracha para indústria automobilística, tubos flexíveis de plástico, embalagens de plástico para produtos alimentícios ou bebidas, artigos de plástico para uso doméstico, artigos descartáveis de plástico, sacos, sacolas e bolsas de plástico para embalagem, correias de transmissão de borracha vulcanizada e pneus novos para automóveis; aviões, embarcações para transporte de pessoas ou cargas (inclusive petroleiros e plataformas), partes e peças para veículos ferroviários e vagões de passageiros e para transporte de mercadorias; couros e peles de bovinos curtidos, calçados de material sintético e de couro (ambos femininos) e calçados de couro e de plástico moldado (ambos masculinos); e estantes e cômodas de madeira, camas, beliches e outros tipos de camas de madeira, assentos e cadeiras de metal (inclusive cadeiras de praia), colchões, armários de madeira para uso residencial, móveis diversos de madeira para instalações comerciais (gôndolas e semelhantes), assentos e cadeiras de madeira e de metal para escritório e mesas de madeira para escritório. Por outro lado, ainda na comparação com junho de 2018, entre as seis atividades que apontaram ampliação na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por produtos farmoquímicos e farmacêuticos (4,9%), impressão e reprodução de gravações (11,2%) e equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,2%), impulsionados, em grande medida, pela maior produção de medicamentos, no primeiro; livros, brochuras ou impressos sob encomenda, jornais impressos sob encomendas e impressos padronizados para uso comercial e industrial, no segundo; e televisores, rádios e medidores de consumo de eletricidade, no terceiro.

No índice acumulado para janeiro-junho de 2019, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou redução em 15 dos 26 ramos, 39 dos 79 grupos e 52,3% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, indústrias extrativas (-13,7%) exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria, pressionada, em grande medida, pelos itens minérios de ferro e óleos brutos de petróleo. Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-6,6%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-10,4%), de outros equipamentos de transporte (-11,2%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-4,1%) e de produtos de madeira (-5,3%), influenciados, principalmente, pelos itens televisores, transmissores ou receptores de telefonia celular, antenas, computadores pessoais portáteis (laptops,notebooks, tablets e semelhantes) e computadores pessoais de mesa (PCdesktops); serviços de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para usos industriais, de estruturas flutuantes e de máquinas e equipamentos para prospecção e extração mineral; aviões, embarcações para transporte de pessoas ou cargas (inclusive petroleiros e plataformas), vagões de passageiros e para transporte de mercadorias e partes e peças para veículos ferroviários; medicamentos; e madeira serrada, aplainada ou polida e painéis de fibras de madeira. Por outro lado, entre as onze atividades que apontaram ampliação na produção, a principal influência no total da indústria foi registrada por veículos automotores, reboques e carrocerias (3,5%), impulsionada, em grande parte, pela maior fabricação dos itens automóveis, reboques e semirreboques, autopeças, caminhões e carrocerias para ônibus. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de bebidas (5,7%), de produtos de metal (5,8%), de produtos de minerais não-metálicos (2,9%), de outros produtos químicos (1,5%) e de máquinas e equipamentos (1,5%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, cervejas e chope; construções pré-fabricadas de metal, recipientes de ferro e aço para transporte ou armazenagem de gases, latas de alumínio para embalagens, artefatos de alumínio para uso doméstico, aparelhos de barbear, pontes e elementos de pontes de ferro e aço, caldeiras geradoras de vapor, revólveres e pistolas, estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas e artefatos diversos de ferro e aço estampados e trefilados; ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica para pavimentação ou revestimento, garrafas, garrafões e frascos de vidro para embalagem, massa de concreto preparada para construção e elementos pré-fabricados para construção civil; fungicidas, inseticidas e herbicidas para uso na agricultura, adubos ou fertilizantes minerais ou químicos nitrogenados e tereftalato de polietileno (PET); e silos metálicos para cereais, ventiladores e coifas (exaustores) para uso industrial, carregadoras-transportadoras, terminais comerciais de autoatendimento, empilhadeiras propulsoras, partes e peças para máquinas para colheita, ferramentas hidráulicas, bombas centrífugas, motoniveladores e peças ou acessórios para máquinas para perfuração ou sondagem de petróleo.

 

Últimas Notícias sobre Produção Industrial

Agenda dos indicadores que movimentam as bolsas nesta quinta-feira (25 de abril)

©
🇧🇷 A Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) divulga, às 7h, o Indice de Preços...
 

Pedidos de hipotecas nos EUA caíram 2,7%

Os pedidos de hipoteca nos Estados Unidos diminuíram 2,7% em uma base ajustada sazonalmente na semana...
 

Encomendas de bens duráveis ​​nos EUA aumentam 2,6% em março

O número de encomendas de bens duráveis ​​nos Estados Unidos aumentou 2,6% ou US$ 7,3 bilhões em março...
 

Confiança do consumidor volta a crescer em abril, diz FGV

O Índice de Confiança do Consumidor voltou a subir, para 93,2 pontos em abril, ou 1,9 ponto a mais que os...