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Produção Industrial Brasileira em Julho de 2019

No sétimo mês de 2019, a produção industrial brasileira mostrou variação negativa de 0,3% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, terceiro resultado negativo consecutivo, acumulando, assim, recuo de 1,2% nesse período. Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total da indústria apontou redução de 2,5% em julho de 2019, após também registrar queda no mês anterior (-5,9%).

Assim, o setor industrial acumulou perda de 1,7% nos sete primeiros meses de 2019. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao assinalar recuo de 1,3% em julho de 2019, mostrou perda de ritmo frente ao resultado do mês anterior (-0,8%) e permaneceu com a trajetória predominantemente descendente iniciada em julho de 2018 (3,2%).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Indústria Geral -0,3 -2,5 -1,7 -1,3
     Bens de Capital -0,3 6,6 1,5 2,8
     Bens Intermediários -0,5 -5,4 -3,0 -2,4
     Bens de Consumo 0,8 1,5 0,7 0,0
          Duráveis 0,5 1,0 1,7 0,9
          Semi Duráveis e Não Duráveis 1,4 1,7 0,4 -0,3

No decréscimo de 0,3% da produção industrial nacional na passagem de junho para julho de 2019, série com ajuste sazonal, oito dos quinze locais pesquisados também mostraram taxas negativas. Nesse mês, Amazonas (-6,2%) e Pernambuco (-3,9%) registraram os recuos mais acentuados, com o primeiro local interrompendo dois meses consecutivos de expansão na produção, período em que acumulou crescimento de 2,6%; e o último marcando o terceiro resultado negativo seguido e acumulando perda de 8,6%. Região Nordeste (-2,6%), Rio Grande do Sul (-2,4%), Ceará (-1,5%), São Paulo (-1,4%) e Bahia (-1,3%) também alcançaram quedas mais intensas do que a média nacional (-0,3%), enquanto Santa Catarina (-0,3%) completou o conjunto de locais com índices negativos em julho de 2019. Por outro lado, Rio de Janeiro (6,8%) e Mato Grosso (5,5%) apontaram os avanços mais elevados nesse mês, com o primeiro local eliminando a redução de 5,8% verificada no mês anterior; e o segundo recuperando a perda de 3,8% acumulada nos meses de maio e junho últimos. As demais taxas positivas foram assinaladas por Paraná (2,0%), Goiás (1,7%), Espírito Santo (1,7%), Pará (0,5%) e Minas Gerais (0,3%).

Produção Industrial % Mensal % Anual % No Ano % 12 meses
Amazonas -6,2 0,3 -0,6 -3,0
Pará  0,5 3,4 -3,1 2,8
Região Nordeste  -2,6 -7,9 -3,4 -1,8
Ceará  -1,5 1,9 2,9 2,0
Pernambuco  -3,9 -10,2 -1,6 0,8
Bahia  -1,3 -5,6 -2,1 -0,6
Minas Gerais  0,3 -6,5 -4,7 -3,3
Espírito Santo  1,7 -14,2 -12,2 -5,9
Rio de Janeiro  6,8 4,8 -1,0 -1,1
São Paulo  -1,4 -2,7 -1,0 -2,2
Paraná  2,0 4,8 7,2 4,8
Santa Catarina  -0,3 1,4 4,2 4,0
Rio Grande do Sul  -2,4 1,8 6,9 8,4
Mato Grosso  5,5 -3,2 -4,0 -2,6
Goiás  1,7 2,1 2,2 -1,7
Brasil  -0,3 -2,5 -1,7 -1,3

 

Produção Industrial por Categorias Econômicas em Julho de 2019

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens intermediários (-0,5%) e bens de capital (-0,3%) assinalaram as taxas negativas em julho de 2019, com ambas marcando o segundo mês consecutivo de queda e acumulando nesse período redução de 1,0% e 0,6%, respectivamente. Por outro lado, os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (1,4%) e de bens de consumo duráveis (0,5%) apontaram os resultados positivos nesse mês, com ambos eliminando parte do recuo acumulado nos meses de maio e junho últimos: -2,4% e -2,6%, respectivamente.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria mostrou variação negativa de 0,4% no trimestre encerrado em julho de 2019 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória predominantemente descendente iniciada em agosto de 2018. Entre as grandes categorias econômicas, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, bens de consumo duráveis (-0,7%) apontou o recuo mais elevado nesse mês e interrompeu o comportamento positivo presente desde fevereiro de 2019, período em que acumulou expansão de 4,8%. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,4%) e de bens de capital (-0,1%) também assinalaram taxas negativas em julho de 2019, com o primeiro voltando a recuar após ficar estável nos meses de maio e junho; e o segundo interrompendo quatro meses consecutivos de avanço, período em que acumulou crescimento de 6,9%. Por outro lado, o segmento de bens intermediários (0,1%) apontou o único resultado positivo nesse mês e interrompeu a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2019.

No confronto com igual mês do ano anterior, bens intermediários (-5,4%) assinalou, em julho de 2019, o único resultado negativo entre as grandes categorias econômicas. Por outro lado, o setor produtor de bens de capital (6,6%) apontou a expansão mais acentuada nesse mês, enquanto os segmentos de bens de consumo semi e não-duráveis (1,7%) e de bens de consumo duráveis (1,0%) mostraram avanços mais moderados.

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para os sete primeiros meses de 2019 mostrou menor dinamismo para bens intermediários (-3,0%), pressionada, sobretudo, pela redução verificada em indústrias extrativas (-12,1%), explicada, principalmente, pelos efeitos do rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração na região de Brumadinho (MG) ocorrido em janeiro de 2019. Por outro lado, os setores produtores de bens de consumo duráveis (1,7%), de bens de capital (1,5%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (0,4%) assinalaram as taxas positivas no índice acumulado no ano.

 

Produção Industrial por Região em Julho de 2019

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 2,5% em julho de 2019, com sete dos quinze locais pesquisados apontando resultados negativos. Vale citar que julho de 2019 (23 dias) teve um dia útil a mais que igual mês do ano anterior (22). Nesse mês, Espírito Santo (-14,2%) e Pernambuco (-10,2%) assinalaram recuos de dois dígitos e os mais intensos, pressionados, principalmente, pelas quedas observadas nos setores de indústrias extrativas (minérios de ferro pelotizados ou sinterizados, óleos brutos de petróleo e gás natural) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no primeiro local; e de outros produtos químicos (tereftalato de polietileno e tintas e vernizes para construção), outros equipamentos de transporte (embarcações para transporte de pessoas ou cargas - inclusive petroleiros e plataformas) e produtos alimentícios (biscoitos e bolachas, produtos embutidos ou de salamaria e outras preparações de carnes de aves, sorvetes e picolés, massas alimentícias secas e carnes e miudezas de aves congeladas), no segundo. Região Nordeste (-7,9%), Minas Gerais (-6,5%), Bahia (-5,6%), Mato Grosso (-3,2%) e São Paulo (-2,7%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção nesse mês. Por outro lado, Paraná (4,8%) e Rio de Janeiro (4,8%) apontaram os avanços mais intensos em julho de 2019, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo das atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques e caminhões) e máquinas e equipamentos (máquinas para colheita e tratores agrícolas), no primeiro local; e de indústrias extrativas (óleos brutos de petróleo e gás natural), no segundo. Pará (3,4%), Goiás (2,1%), Ceará (1,9%), Rio Grande do Sul (1,8%), Santa Catarina (1,4%) e Amazonas (0,3%) também mostraram taxas positivas nesse mês.

O setor industrial, ao recuar 0,5% no período maio-julho de 2019, permaneceu com o comportamento negativo, mas com redução na intensidade de queda frente ao verificado no primeiro quadrimestre do ano (-2,6%), ambas as comparações com igual período do ano anterior. Nesse mesmo tipo de confronto, onze dos quinze locais pesquisados também assinalaram ganho de ritmo, com destaque para Pará (de -7,8% para 1,9%), Amazonas (de -3,0% para 3,0%), Rio de Janeiro (de -2,9% para 1,6%), Goiás (de 0,1% para 4,2%) e São Paulo (de -2,6% para 0,7%). Por outro lado, Espírito Santo (de -10,2% para -14,8%) e Minas Gerais (de -3,6% para -6,0%) apontaram os recuos mais acentuados entre os dois períodos.

No indicador acumulado para o período janeiro-julho de 2019, frente a igual período do ano anterior, a redução observada na produção nacional alcançou dez dos quinze locais pesquisados, com destaque para Espírito Santo (-12,2%) e Minas Gerais (-4,7%), pressionados, principalmente, pelos recuos assinalados por indústrias extrativas (óleos brutos de petróleos, minérios de ferro pelotizados ou sinterizados e gás natural) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no primeiro local; e indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiados), no segundo. Mato Grosso (-4,2%), Região Nordeste (-3,4%), Pará (-3,1%) e Bahia (-2,1%) também registraram taxas negativas mais elevadas do que a média da indústria (-1,7%), enquanto Pernambuco (-1,6%), São Paulo (-1,0%), Rio de Janeiro (-1,0%) e Amazonas (-0,6%) completaram o conjunto de locais com recuo na produção no fechamento dos sete primeiros meses de 2019. Por outro lado, Paraná (7,2%) e Rio Grande do Sul (6,9%) apontaram os avanços mais elevados no índice do acumulado no ano, impulsionados, principalmente, pelo comportamento positivo vindo das atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis e caminhão-trator para reboques e semirreboques), produtos alimentícios (carnes e miudezas de aves congeladas, rações e carnes de bovinos congeladas) e máquinas e equipamentos (máquinas para colheita), no primeiro local; e de veículos automotores, reboques e carrocerias (automóveis, reboques e semirreboques e carrocerias para ônibus) e produtos de metal (construções pré-fabricadas de metal, artefatos de alumínio para uso doméstico, revólveres e pistolas e estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas), no segundo. Santa Catarina (4,2%), Ceará (2,9%) e Goiás (2,2%) também mostraram taxas positivas no indicador acumulado do período janeiro-julho de 2019.

A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao assinalar recuo de 1,3% em julho de 2019, mostrou perda de ritmo frente ao resultado do mês anterior (-0,8%) e permaneceu com a trajetória predominantemente descendente iniciada em julho de 2018 (3,2%). Em termos regionais, nove dos quinze locais pesquisados mostraram taxas negativas em julho de 2019, mas treze apontaram menor dinamismo frente aos índices de junho último. Pernambuco (de 2,5% para 0,8%), Espírito Santo (de -4,4% para -5,9%), Rio Grande do Sul (de 9,3% para 8,4%), Região Nordeste (de -0,9% para -1,8%), Pará (de 3,7% para 2,8%), Mato Grosso (de -1,9% para -2,6%), Bahia (de -0,1% para -0,6%), Santa Catarina (de 4,6% para 4,0%) e São Paulo (de -1,7% para -2,2%) assinalaram as principais perdas entre junho e julho de 2019, enquanto Goiás (de -2,3% para -1,7%) e Ceará (de 1,9% para 2,0%) registraram os ganhos entre os dois períodos.

 

Produção Industrial por Setores Industriais em Julho de 2019

No decréscimo de 0,3% da atividade industrial na passagem de junho para julho de 2019, 11 dos 26 ramos pesquisados mostraram queda na produção, com destaque para os recuos registrados por outros produtos químicos (-2,6%), bebidas (-4,0%) e produtos alimentícios (-1,0%). Vale ressaltar que, com exceção da última atividade que apontou o terceiro mês consecutivo de queda e acumulou perda de 3,3% nesse período, as demais assinalaram taxas positivas em junho de 2019: 0,9% e 1,5%, respectivamente. Outras contribuições negativas importantes foram assinaladas pelos setores de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,3%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-2,6%), com o primeiro eliminando o avanço de 0,8% verificado no mês anterior; e o segundo acumulando perda de 4,6% em dois meses consecutivos de recuo na produção. Por outro lado, entre os quinze ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi registrado por indústrias extrativas, que cresceu 6,0%, terceira taxa positiva consecutiva, acumulando, assim, expansão de 18,5% nesse período. Vale destacar que esses resultados positivos interromperam quatro meses seguidos de queda na produção, período em que acumulou redução de 24,5%. Outros impactos positivos relevantes foram observados nos setores de máquinas e equipamentos (6,0%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (6,5%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (1,5%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (8,4%), de celulose, papel e produtos de papel (2,6%) e de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (6,2%). Vale citar que essas atividades apontaram resultado negativo no mês anterior: -6,9%, -3,6%, -1,0%, -5,2%, -6,8% e -3,0%, respectivamente.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial assinalou recuo de 2,5% em julho de 2019, com resultados negativos em 15 dos 26 ramos, 48 dos 79 grupos e 54,3% dos 805 produtos pesquisados. Vale citar que julho de 2019 (23 dias) teve um dia útil a mais do que igual mês do ano anterior (22). Entre as atividades, indústrias extrativas (-8,8%) exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria, pressionada, em grande medida, pela menor fabricação dos itens minérios de ferro, ainda refletindo os efeitos do rompimento de uma barragem de rejeitos de mineração na região de Brumadinho (MG) ocorrido em janeiro de 2019. Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-5,9%), de produtos alimentícios (-2,3%), de celulose, papel e produtos de papel (-9,3%), de bebidas (-8,0%), de outros produtos químicos (-4,2%), de outros equipamentos de transporte (-12,5%), de produtos de madeira (-10,3%), de produtos de borracha e de material plástico (-2,7%) e de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-6,0%). Em termos de produtos, os impactos negativos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica e álcool etílico; açúcar VHP, cristal e refinado de cana-de-açúcar, biscoitos e bolachas, tortas, bagaços, farelos e outros resíduos da extração do óleo de soja, óleo de soja em bruto, farinha de trigo e arroz; pastas químicas de madeira (celulose); preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, cervejas e chope; adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), etileno nãosaturado, tereftalato de polietileno (PET), tintas e vernizes para construção, polietileno de alta densidade (PEAD), oxigênio, hidróxido de sódio (soda cáustica), policloreto de vinila (PVC), amoníaco e polietileno de baixa densidade (PEBD); partes e peças para veículos ferroviários, embarcações para transporte de pessoas ou cargas (inclusive petroleiros e plataformas), vagões de passageiros e para transporte de mercadorias e motocicletas; madeira serrada, aplainada ou polida, painéis de partículas de madeira e de fibras de madeira e portas e janelas de madeira; peças e acessórios de plástico para indústria automobilística, artigos de plástico para uso doméstico, pneus novos para automóveis e motocicletas, reservatórios, caixas de água, cisternas, piscinas e artefatos semelhantes de plástico, artigos descartáveis de plástico e embalagens de plástico para produtos alimentícios ou bebidas; e serviços de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para usos industriais, de estruturas flutuantes e de máquinas e equipamentos para prospecção e extração mineral. Por outro lado, ainda na comparação com julho de 2018, entre as onze atividades que apontaram ampliação na produção, as principais influências no total da indústria foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (2,5%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (8,7%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (9,0%), produtos de metal (5,2%), couro, artigos para viagem e calçados (7,3%) e máquinas e equipamentos (2,0%), impulsionadas, em grande medida, pela maior produção de autopeças, caminhão-trator para reboques e semirreboques e caminhões, na primeira; de medicamentos, na segunda; de televisores, na terceira; de torres e pórticos de ferro e aço, parafusos, ganchos, pinos e outros artefatos de ferro e aço, artefatos diversos de ferro e aço estampado, revólveres e pistolas, caldeiras geradoras de vapor, latas de alumínio para embalagens, construções pré-fabricadas de metal, artefatos diversos de cobre estampado e estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas, na quarta; de calçados de material sintético, de plástico moldado e de couro (todos femininos), na quinta; e de máquinas para o setor de celulose, aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system), motoniveladores, partes e peças para máquinas para colheita e silos metálicos para cereais, na última.

No índice acumulado para janeiro-julho de 2019, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou redução de 1,7%, com resultados negativos em 14 dos 26 ramos, 43 dos 79 grupos e 53,3% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, indústrias extrativas (-12,1%) exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria, pressionada, em grande medida, pelos itens minérios de ferro. Vale destacar também as contribuições negativas assinaladas pelos ramos de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-1,4%), de manutenção, reparação e instalação de máquinas e equipamentos (-9,8%), de outros equipamentos de transporte (-11,4%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-4,7%), de celulose, papel e produtos de papel (-2,5%), de produtos de borracha e de material plástico (-1,9%) e de produtos de madeira (-5,5%), influenciados, principalmente, pelos itens álcool etílico, querosenes de aviação e asfalto de petróleo; serviços de manutenção e reparação de máquinas e equipamentos para usos industriais, de estruturas flutuantes e de máquinas e equipamentos para prospecção e extração mineral; embarcações para transporte de pessoas ou cargas (inclusive petroleiros e plataformas), aviões, vagões de passageiros e para transporte de mercadorias e partes e peças para veículos ferroviários; transmissores ou receptores de telefonia celular, televisores, antenas, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes) e computadores pessoais de mesa (PC desktops); pastas químicas de madeira (celulose); peças e acessórios de plástico e de borracha para indústria automobilística, pneus novos para automóveis, artigos de plástico para uso doméstico e artigos descartáveis de plástico; e madeira serrada, aplainada ou polida e painéis de fibras de madeira. Por outro lado, entre as doze atividades que apontaram ampliação na produção, a principal influência no total da indústria foi registrada por veículos automotores, reboques e carrocerias (3,5%), impulsionada, em grande parte, pela maior fabricação dos itens autopeças, caminhões, reboques e semirreboques, automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques e carrocerias para ônibus. Outras contribuições positivas relevantes sobre o total nacional vieram de produtos de metal (5,7%), de bebidas (3,9%), de produtos de minerais não-metálicos (2,5%) e de máquinas e equipamentos (1,4%). Em termos de produtos, os impactos positivos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, construções pré-fabricadas de metal, recipientes de ferro e aço para transporte ou armazenagem de gases, latas de alumínio para embalagens, artefatos de alumínio para uso doméstico, aparelhos de barbear, caldeiras geradoras de vapor, revólveres e pistolas, estruturas de ferro e aço em chapas ou em outras formas, artefatos diversos de ferro e aço estampado e pontes e elementos de pontes de ferro e aço; cervejas e chope; ladrilhos, placas e azulejos de cerâmica para pavimentação ou revestimento, garrafas, garrafões e frascos de vidro para embalagem, massa de concreto preparada para construção e elementos pré-fabricados para construção civil; e silos metálicos para cereais, máquinas para o setor de celulose, ventiladores e coifas (exaustores) para uso industrial, carregadoras-transportadoras, partes e peças para máquinas para colheita, motoniveladores, terminais comerciais de autoatendimento, empilhadeiras propulsoras e aparelhos de ar-condicionado de paredes e de janelas (inclusive os do tipo split system).

 

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