IPA-M

O Índice de Preços ao Produtor Amplo – Mercado (IPA-M) registrou valorização de 1,45% em fevereiro de 2016, acelerando ante as taxas de 1,14% e 0,39% mensuradas em janeiro de 2016 e dezembro de 2015. O IPA-M é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base nos preços de produtos agrícolas e industriais negociados no setor atacadista brasileiro, coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência. O IPA-M representa 60% da composição do IGP-M (Índice Geral de Preços – Mercado). 

IPA: Inflação no atacado fecha Fevereiro de 2016 em 1,45%

O índice relativo aos Bens Finais variou 1,43%, em fevereiro. Em janeiro, este grupo de produtos mostrou variação de 1,84%. Contribuiu para este recuo o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa de variação passou de 7,60% para 2,48%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de 1,29%. Em janeiro, a taxa foi de 1,10%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 1,16%. Em janeiro, a taxa foi de 0,69%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 1,06% para 1,96%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,43%, ante 0,87%, em janeiro. No estágio inicial da produção, o índice do grupo Matérias-Primas Brutas variou 1,83%, em fevereiro. 

IPA-10

O Índice de Preços ao Produtor Amplo – 10 Mercado (IPA-10), que afere a evolução dos preços de produtos agrícolas e industriais no mercado atacadista brasileiro, fechou o segundo mês do ano com 709,888 pontos, consolidando uma valorização mensal de 1,69% na comparação com janeiro de 2016. Já na comparação com fevereiro de 2015, o índice acumula uma valorização anual de 13,46%.

IPA-DI

O Índice de Preços ao Produtor Amplo – Disponibilidade Interna (IPA-DI) fechou o terceiro mês de 2016 com 679,429 pontos, valorizando-se 0,37% na comparação com fevereiro de 2016 (0,84%). Nos últimos doze meses, o índice acumula uma valorização de 12,38%.

O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 1,46%. No mês anterior, a taxa de variação foi de 1,94%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo bens de investimento, cuja taxa passou de 1,64% para 0,34%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 1,07%, ante 1,43%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de -0,20%, ante 1,34%, no mês anterior. O principal responsável por este recuo foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 2,05% para -0,01%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 0,06%.

No mês anterior, a variação foi de 1,63%. No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 1,60%, em janeiro, para 1,35%, em fevereiro. Os destaques no sentido descendente foram: soja (em grão) (2,29% para -4,17%), suínos (-2,02% para -12,58%) e milho (em grão) (15,16% para 11,03%). Em sentido ascendente, vale mencionar: leite in natura (-0,52% para 3,41%), laranja (-5,94% para 1,18%) e minério de ferro (-2,75% para -1,25%).

Os preços foram apurados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) entre os dias 01 de 31 de fevereiro de 2016 nos quinze principais estados do país.

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