IPC-10

O Índice de Preços ao Consumidor – 10 (IPC-10), que afere a evolução do poder de compra do consumidor brasileiro, fechou abril de 2016 com 508,888 pontos contra os 506,698 pontos aferidos em março, consolidando uma valorização mensal de 0,43% na comparação com março de 2016 (0,61%). O indicador acumula uma valorização nos últimos 12 meses de 9,15%, e de 3,79% no ano até então.

O IPC-10 é calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Seus preços são coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência. O indicador mede a variação dos preços no varejo e representa 30% (trinta por cento) da composição do IGP-10 .

IPC-M

O Índice de Preços ao Consumidor – Mercado (IPC-M), calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), registrou variação de 0,39% em abril de 2016, ante as altas de 0,58% em março e 1,19% em fevereiro de 2016.

No período compreendido entre 21 de março e 20 de abril de 2016, seis das oito classes de despesa componentes do índice registraram decréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição partiu do grupo Alimentação (1,12% para 0,85%).  Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item frutas, cuja taxa passou de 8,02% para 4,99%. 

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (-0,06% para -0,28%), Despesas Diversas (1,90% para 0,33%), Comunicação (1,13% para 0,18%), Transportes (0,54% para 0,33%) e Educação, Leitura e Recreação (-0,01% para -0,07%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: empregados domésticos (0,83% para 0,12%), cigarros (4,08% para 0,40%), tarifa de telefone móvel (2,30% para 0,76%), etanol (3,59% para -1,39%) e excursão e tour (-0,68% para -3,81%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,73% para 1,33%) e Vestuário (0,33% para 0,37%). Nestas classes de despesa, destacaram-se: medicamentos em geral (0,23% para 3,15%) e roupas masculinas (0,34% para 0,68%), respectivamente.

IPC-DI

O Índice de Preços ao Consumidor – Diisponibilidade Interna (IPC-DI), que afere a evolução do poder de compra do consumidor brasileiro, registrou uma variação mensal de 0,49% em abril de 2016. A taxa de oscilção apurada no mês anterior tinha sido de 0,50%. Em abril de 2015, a variação mensal foi de 0,61%. A taxa de variação acumulada pelo indicador nos primeiros quatro meses de 2016 foi de 3,57%. Nos últimos doze meses, o IPC-DI registrou alta de 9,24%. 

Seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o recuo da taxa do IPC partiu do grupo Alimentação (1,15% para 0,69%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 0,67% para -1,92%.

Também apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (-0,15% para -0,29%), Transportes (0,43% para 0,32%), Educação, Leitura e Recreação (0,19% para -0,09%), Comunicação (0,70% para 0,14%) e Despesas Diversas (1,02% para 0,28%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: aluguel residencial (0,69% para 0,38%), etanol (2,18% para -3,64%), excursão e tour (-0,22% para -3,71%), tarifa de telefone móvel (1,52% para 0,45%) e cigarros (2,12% para 0,29%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,64% para 2,41%) e Vestuário (0,32% para 0,74%). Nestas classes de despesa, os destaques foram: medicamentos em geral (0,17% para 7,01%) e roupas (0,53% para 0,90%), respectivamente.

O núcleo do IPC registrou taxa de 0,60%, ante 0,63%, apurada no mês anterior. Dos 85 itens componentes do IPC, 42 foram excluídos do cálculo do núcleo. Destes, 21 apresentaram taxas abaixo de 0,29%, linha de corte inferior, e 21 registraram variações acima de 0,99%, linha de corte superior. Em abril, o índice de difusão, que mede a proporção de itens com taxa de variação positiva, foi de 68,64%, ante 74,85%, no mês anterior.

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