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De acordo com o Índice de Preços ao Produtor (IPP), elaborado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em abril de 2017, os preços praticados pelas indústrias extrativas e de transformação no país caíram, em média, 0,12% quando comparados ao mês anterior, oscilação mensal 0,18% inferior à taxa positiva de 0,06% (dado revisado) registrada em março. Em abril de 2016, o índice caiu 0,34%. No ano, após quatro meses, o IPP acumula uma queda de 0,20%. No acumulado dos últimos doze meses (período entre maio de 2016 e abril de 2017), o indicador subiu 3,05%, contra 2,82% (dado revisado) aferido no mês anterior.
| IPP | Variação Mensal (%) | Acumulado Ano (%) | Variação Anual (%) | |||
| MAR | ABR | MAR | ABR | MAR | ABR | |
| Indústria Geral | 0,06 | -0,12 | -0,08 | -0,20 | 2,82 | 3,05 |
| Indústrias Extrativas | 0,12 | 0,06 | 0,01 | 0,07 | 1,23 | 0,96 |
| Indústrias de Transformação | -0,06 | -0,18 | -0,09 | -0,27 | 1,59 | 2,09 |
| Fabricação de produtos alimentícios | -0,18 | -0,07 | -0,94 | -1,01 | 0,75 | 0,69 |
| Fabricação de bebidas | -0,03 | 0,01 | -0,08 | -0,08 | 0,11 | 0,11 |
| Fabricação de produtos do fumo | 0,01 | 0,01 | -0,04 | -0,04 | -0,10 | -0,06 |
| Fabricação de produtos têxteis | -0,01 | 0,01 | 0,00 | 0,02 | 0,04 | 0,05 |
| Confecção de artigos do vestuário e acessórios | 0,03 | -0,01 | 0,03 | 0,02 | 0,00 | -0,02 |
| Preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados | 0,01 | 0,01 | -0,02 | -0,01 | -0,11 | -0,07 |
| Fabricação de produtos de madeira | 0,01 | 0,02 | -0,01 | 0,00 | -0,02 | -0,01 |
| Fabricação de celulose, papel e produtos de papel | 0,06 | 0,02 | -0,01 | 0,00 | -0,15 | -0,10 |
| Impressão e reprodução de gravações | 0,01 | -0,01 | 0,01 | 0,00 | 0,05 | 0,03 |
| Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis | -0,34 | -0,29 | 0,08 | -0,21 | 0,27 | 0,09 |
| Fabricação de sabões, detergentes, produtos de limpeza e artigos de perfumaria | 0,00 | -0,01 | 0,01 | 0,00 | 0,10 | 0,07 |
| Fabricação de outros produtos químicos | 0,16 | 0,06 | 0,29 | 0,35 | -0,34 | 0,01 |
| Fabricação de produtos farmoquímicos e farmacêuticos | -0,01 | 0,01 | -0,05 | -0,04 | 0,05 | -0,01 |
| Fabricação de produtos de borracha e de material plástico | 0,03 | 0,00 | 0,05 | 0,05 | 0,01 | 0,01 |
| Fabricação de produtos de minerais não-metálicos | -0,01 | -0,04 | -0,09 | -0,12 | -0,20 | -0,22 |
| Metalurgia | 0,11 | 0,02 | 0,53 | 0,55 | 0,97 | 1,08 |
| Fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos | 0,02 | 0,03 | 0,05 | 0,08 | -0,05 | 0,01 |
| Fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos | -0,01 | 0,00 | -0,03 | -0,03 | -0,06 | -0,07 |
| Fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos | 0,01 | 0,00 | 0,05 | 0,04 | 0,06 | 0,03 |
| Fabricação de máquinas e equipamentos | 0,06 | -0,01 | 0,07 | 0,06 | 0,11 | 0,15 |
| Fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias | 0,01 | 0,06 | 0,09 | 0,15 | 0,32 | 0,47 |
| Fabricação de outros equipamentos de transporte, exceto veículos automotores | 0,01 | 0,01 | -0,09 | -0,08 | -0,27 | -0,19 |
| Fabricação de móveis | 0,01 | -0,01 | 0,02 | 0,01 | 0,04 | 0,02 |
Entre as 24 atividades investigadas, 13 apresentaram variações positivas de preços, contra 16 no mês anterior. As quatro maiores variações se deram nas seguintes atividades industriais: refino de petróleo e produtos de álcool (-2,85%), impressão (-1,94%), minerais não-metálicos (-1,93%) e madeira (1,73%). As maiores influências sobre índice do mês, ainda em relação a março/2017, foram refino de petróleo e produtos de álcool (-0,29 ponto percentual), alimentos (-0,07 ponto percentual), indústrias extrativas (0,06 ponto percentual) e outros produtos químicos (0,06 ponto percentual).
Entre as atividades que, no indicador acumulado no ano (comparação de abril de 2017 contra dezembro de 2016), tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva deste indicador sobressaíram: metalurgia (7,50%), minerais não-metálicos (-6,33%), alimentos (-4,73%) e outros produtos químicos (3,83%). Já os setores de maior influência foram: alimentos (-1,01 ponto percentual), metalurgia (0,55 ponto percentual), outros produtos químicos (0,35 ponto percentual) e refino de petróleo e produtos de álcool (-0,21 ponto percentual).
Na análise do indicador acumulado nos últimos doze meses, as quatro maiores variações foram em indústrias extrativas (33,20%), metalurgia (15,26%), minerais não-metálicos (-10,64%) e outros equipamentos de transporte (-7,60%). Os setores de maior influência foram: metalurgia (1,08 ponto percentual), indústrias extrativas (0,96 ponto percentual), alimentos (0,69 ponto percentual) e veículos automotores (0,47 ponto percentual).
| IPP | Variação Mensal (%) | Acumulado Ano (%) | Variação Anual (%) | |||
| MAR | ABR | MAR | ABR | MAR | ABR | |
| Indústria Geral | 0,06 | -0,12 | -0,08 | -0,20 | 2,82 | 3,05 |
| Bens de Capital (BK) | 0,07 | 0,01 | 0,03 | 0,04 | -0,09 | 0,03 |
| Bens Intermediários (BI) | 0,15 | -0,16 | 0,47 | 0,31 | 2,15 | 2,04 |
| Bens de Consumo (BC) | -0,16 | 0,03 | -0,58 | -0,55 | 0,76 | 0,97 |
| Bens Duráveis (BCD) | 0,03 | 0,04 | 0,09 | 0,12 | 0,24 | 0,32 |
| Bens Semiduráveis e Não Duráveis (BCND) | -0,19 | 0,00 | -0,67 | -0,67 | 0,52 | 0,65 |
Entre as Grandes Categorias Econômicas, na comparação com março, as variações foram: 0,09% em bens de capital; -0,29% em bens intermediários; e 0,09% em bens de consumo, sendo que 0,43% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e -0,01% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
A influência das grandes categorias sobre o resultado da indústria (-0,12%) foi: 0,01 ponto percentual de bens de capital, -0,16 ponto percentual de bens intermediários e 0,03 ponto percentual de bens de consumo. No caso de bens de consumo, 0,00 ponto percentual se deveu às variações de preços observadas nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis e 0,04 ponto percentual nos bens de consumo duráveis.
Na perspectiva do acumulado no ano, as variações de preços da indústria acumularam, até abril, 0,42% para bens de capital (com influência de 0,04 ponto percentual), 0,56% para bens intermediários (0,31 ponto percentual) e -1,53% para bens de consumo (-0,55 ponto percentual), neste caso com influencia de 0,12 ponto percentual dos bens de consumo duráveis e de -0,67 ponto percentual dos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.
Já na análise do índice acumulado nos últimos doze meses, as variações foram as seguintes: bens de capital, 0,36% (0,03 ponto percentual); bens intermediários, 3,66% (2,04 ponto percentual); e bens de consumo, 2,75% (0,97 ponto percentual), sendo que a influência de bens de consumo duráveis foi de 0,32 ponto percentual e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 0,65 ponto percentual.
Produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Produtor (IPP) tem como principal objetivo medir a variação média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no Brasil.
O IPP mensura a evolução dos preços de produtos de vinte e três setores da indústria de transformação. Cerca de mil e quatrocentas empresas são visitadas pelo IBGE para a pesquisa.
Os preços coletados ainda não apresentam a incorporação de impostos tarifas e fretes, sendo definidos apenas pelas práticas comerciais usuais. O instituto coleta, aproximadamente, cinco mil preços por mês.
– IPP: Preço de bens de consumo na porta das fábricas caiu 0,12% em Abril de 2017
– IPP: Preços praticados na porta das fábricas caíram 0,20% nos quatro primeiros meses de 2017
– IPP: Preço de bens de consumo na porta das fábricas subiu 0,09% em Abril de 2017
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