De acordo com o Índice de Preços ao Produtor (IPP), em outubro de 2017, os preços das indústrias extrativas e de transformação variaram, em média, 1,79% quando comparados a setembro/2017, número superior ao observado na comparação entre setembro/2017 e agosto/17 (1,48%).

Em outubro/2017, pelo indicador M/M-1, 19 das 24 atividades apresentaram variações positivas de preços, mesma situação do mês anterior. As quatro maiores variações observadas em outubro/2017 se deram entre os produtos compreendidos nas seguintes atividades industriais: indústrias extrativas (9,41%), outros produtos químicos (4,23%), refino de petróleo e produtos de álcool (3,21%) e metalurgia (2,82%). Em termos de influência, na comparação entre outubro/2017 e setembro/2017 (1,79%), sobressaíram outros produtos químicos (0,39 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (0,35 ponto percentual), indústrias extrativas (0,34 ponto percentual) e metalurgia (0,22 ponto percentual).

Em outubro/2017, o indicador acumulado no ano (outubro/2017 contra dezembro de 2016) atingiu 2,27%, contra 0,47% em setembro/2017. Entre as atividades que, em outubro/2017, tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva deste indicador sobressaíram: refino de petróleo e produtos de álcool (11,18%), indústrias extrativas (10,17%),metalurgia (9,58%) e papel e celulose (8,80%). Neste indicador, os setores de maior influência foram: alimentos (-1,59 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (1,12 ponto percentual), metalurgia (0,70 ponto percentual) e outros produtos químicos (0,55 ponto percentual).

Ao comparar outubro de 2017 com outubro de 2016, a variação de preços ocorrida foi de 4,41%, contra 2,66% em setembro/2017. As quatro maiores variações de preços ocorreram em indústrias extrativas (34,66%), metalurgia (16,10%), refino de petróleo e produtos de álcool (14,13%) e papel e celulose (10,31%). Neste indicador, os setores de maior influência foram: alimentos (-1,53 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (1,41 ponto percentual), metalurgia (1,14 ponto percentual) e indústrias extrativas (1,06 ponto percentual).

Em outubro de 2017, a variação de preços de 1,79% frente a setembro repercutiu da seguinte maneira entre as Grandes Categorias Econômicas: 1,09% em bens de capital; 2,75% em bens intermediários; e 0,44% em bens de consumo, sendo que 0,03% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 0,57% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

Do resultado da indústria geral, 1,79%, a influência das Grandes Categorias Econômicas foi a seguinte: 0,09 ponto percentual de bens de capital, 1,54 ponto percentual de bens intermediários e 0,16 ponto percentual de bens de consumo. No caso de bens de consumo, 0,15 ponto percentual se deveu às variações de preços observadas nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis e 0,01 ponto percentual nos bens de consumo duráveis.

Na perspectiva do acumulado no ano (mês atual contra dezembro do ano anterior), as variações de preços da indústria acumularam, até outubro, variação de 2,27%, sendo 1,99% a variação de bens de capital (com influência de 0,17 ponto percentual), 3,86% de bens intermediários (2,15 ponto percentual) e -0,14% de bens de consumo (-0,05 ponto percentual). No último caso, este resultado foi influenciado em 0,31 ponto percentual pelos produtos de bens de consumo duráveis e - 0,36 ponto percentual, pelos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

Na taxa anual (M/M-12), a variação de preços da indústria alcançou, em outubro, 4,41%, com as seguintes variações: bens de capital, 3,61% (0,31 ponto percentual); bens intermediários, 6,53% (3,62 ponto percentual); e bens de consumo, 1,35% (0,48 ponto percentual), sendo que a influência de bens de consumo duráveis foi de 0,40 ponto percentual e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 0,09 ponto percentual.

Cálculo do Índice de Preços ao Produtor (IPP)

Produzido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Produtor (IPP) tem como principal objetivo medir a variação média dos preços de venda recebidos pelos produtores domésticos de bens e serviços, sinalizando as tendências inflacionárias de curto prazo no Brasil.

O IPP mensura a evolução dos preços de produtos de vinte e três setores da indústria de transformação. Cerca de mil e quatrocentas empresas são visitadas pelo IBGE para a pesquisa.

Os preços coletados ainda não apresentam a incorporação de impostos tarifas e fretes, sendo definidos apenas pelas práticas comerciais usuais. O instituto coleta, aproximadamente, cinco mil preços por mês. 

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