Em agosto de 2018, na comparação com o mês anterior, 22 das 24 atividades apresentaram variações positivas de preços, contra 20 do mês anterior. As quatro maiores variações observadas em agosto/2018 se deram entre os produtos compreendidos nas seguintes atividades industriais: bebidas (3,95%), madeira (3,54%), fumo (2,57%) e outros produtos químicos (2,19%). Em termos de influência, na comparação entre agosto/2018 e julho/2018 (0,83%), sobressaíram outros produtos químicos (0,23 ponto percentual), bebidas (0,10 ponto percentual), metalurgia (0,09 ponto percentual) e veículos automotores (0,08 ponto percentual).

No oitavo mês do ano, o indicador acumulado no ano (agosto/2018 contra dezembro de 2017) atingiu 10,75%, contra 9,83% em julho/2018. Vale dizer que, na comparação com os agostos anteriores (desde 2014), o atual é o maior da série. Entre as atividades que, em agosto/2018, tiveram as maiores variações percentuais na perspectiva deste indicador sobressaíram: indústrias extrativas (25,54%), outros produtos químicos (23,28%),refino de petróleo e produtos de álcool (16,32%) e outros equipamentos de transporte (15,06%). Neste indicador, os setores de maior influência foram: outros produtos químicos (2,24 ponto percentual), refino de petróleo e produtos de álcool (1,87 ponto percentual), alimentos (1,58 ponto percentual) e metalurgia (1,18 ponto percentual).

Ao comparar agosto de 2018 com agosto de 2017, a variação de preços ocorrida foi de 16,51%, contra 15,89% em julho/2018. O resultado de agosto é o maior da série (com início em dezembro de 2014). As quatro maiores variações de preços ocorreram em indústrias extrativas (58,61%), outros produtos químicos (34,91%), refino de petróleo e produtos de álcool (33,92%) e metalurgia (24,42%). Neste indicador, os setores de maior influência (tabela 3) foram: refino de petróleo e produtos de álcool (3,55 pontos percentuais), outros produtos químicos (3,23 ponto percentual), indústrias extrativas (1,91 ponto percentual) e metalurgia (1,90 ponto percentual).

Em agosto de 2018, a variação de preços de 0,83% frente a julho repercutiu da seguinte maneira entre as Grandes Categorias Econômicas: 1,26% em bens de capital; 1,03% em bens intermediários; e 0,36% em bens de consumo, sendo que 0,91% foi a variação observada em bens de consumo duráveis e 0,19% em bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

Do resultado da indústria geral, 0,83%, a influência das Grandes Categorias Econômicas foi a seguinte: 0,11 ponto percentual de bens de capital, 0,61 ponto percentual de bens intermediários e 0,12 ponto percentual de bens de consumo. No caso de bens de consumo, 0,05 ponto percentual se deveu às variações de preços observadas nos bens de consumo semiduráveis e não duráveis e 0,07 ponto percentual nos bens de consumo duráveis.

Na perspectiva do acumulado no ano (mês atual contra dezembro do ano anterior), as variações de preços da indústria acumularam, até agosto, variação de 10,75%, sendo 8,83% a variação de bens de capital (com influência de 0,75 ponto percentual), 15,23% de bens intermediários (8,67 ponto percentual) e 3,82% de bens de consumo (1,32 ponto percentual). No último caso, este resultado foi influenciado em 0,32 ponto percentual pelos produtos de bens de consumo duráveis e 1,00 ponto percentual, pelos bens de consumo semiduráveis e não duráveis.

Na taxa anual (M/M-12), a variação de preços da indústria alcançou, em agosto, 16,51%, com as seguintes variações: bens de capital, 12,10% (1,06 ponto percentual); bens intermediários, 24,14% (13,42 ponto percentual); e bens de consumo, 5,69% (2,03 ponto percentual), sendo que a influência de bens de consumo duráveis foi de 0,42 ponto percentual e a de bens de consumo semiduráveis e não duráveis de 1,61 ponto percentual.