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De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de emprego na indústria brasileira em junho de 2015 diminuiu 1,0% frente ao patamar registrado em maio de 2015, na série livre de influências sazonais.
No mês anterior, o índice de emprego na indústria também apresentou queda mensal de 1,0%. O resultado apurado em junho foi o sexto resultado negativo consecutivo do indicador, que já acumula uma perda de 4,1% em 2015.
PIMES | JUN 2015 x MAI 2015 | JUN 2015 x JUN 2014 | ÚLTIMOS 12 MESES |
Emprego na Indústria | -1,0% | -6,3% | -4,6% |
Na comparação com igual mês do ano anterior, o emprego industrial mostrou queda de 6,3% em junho de 2015. Esse foi o quadragésimo quinto resultado negativo consecutivo nesse tipo de comparação.
No índice acumulado para os primeiros seis meses de 2015, o total do pessoal ocupado na indústria assinalou recuo de 5,2%.
Já a taxa anualizada, referente aos últimos doze meses, acumula uma perda de 4,6% no sexto mês de 2015, mantendo a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013.
Em junho de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, apontou recuo de 0,6% frente ao mês imediatamente anterior, quarta taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 3,4%.
Na comparação com junho de 2014, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria recuou 6,3% no sexto mês de 2015. Essa foi a vigésima quinta taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto.
Já a taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -5,1% em maio para -5,3% em junho, manteve a trajetória descendente iniciada em setembro de 2013 (-1,0%).
PIMES | JUN 2015 x MAI 2015 | JUN 2015 x JUN 2014 | ÚLTIMOS 12 MESES |
Horas Pagas na Indústria | -0,6% | -6,3% | -5,3% |
Em junho de 2015, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente avançou 1,3% frente ao mês imediatamente anterior, após assinalar dois meses consecutivos de taxas negativas, período em que acumulou redução de 4,7%. No índice desse mês, verifica-se a influência positiva do setor extrativo (31,2%), em função do pagamento de participação nos lucros e resultados em importante empresa do setor, uma vez que a indústria de transformação (-1,1%) permaneceu apontando taxas negativas pelo sexto mês seguido.
PIMES | JUN 2015 x MAI 2015 | JUN 2015 x JUN 2014 | ÚLTIMOS 12 MESES |
Valor da Folha de Pagamento na Indústria | 1,3% | -7,1% | -4,7% |
Na comparação com igual mês do ano anterior, o valor da folha de pagamento real recuou 7,1% no índice mensal de junho de 2015, décima terceira taxa negativa consecutiva neste tipo de confronto.
No índice acumulado nos primeiros seis meses de 2015, o valor da folha de pagamento real na indústria recuou 6,1%.
A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, ao mostrar redução de 4,7% em junho de 2015, apontou o resultado negativo mais intenso desde novembro de 2003 (-5,0%) e permaneceu com a trajetória descendente iniciada em janeiro de 2014 (1,6%).
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