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Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) em Julho de 2018

De acordo com a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) realizada em Julho de 2018 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o volume de serviços no Brasil assinalou retração de 2,2% frente ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais, após também recuar em maio (-3,4%) e avançar em junho (4,8%). Na série sem ajuste sazonal, no confronto com igual mês do ano anterior, o total do volume de serviços assinalou variação negativa de 0,3% em julho de 2018, quinta taxa negativa do ano nesse tipo de confronto. No indicador acumulado de janeiro a julho de 2018, o volume de serviços mostrou retração de 0,8%. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos doze meses, ao passar de -1,2% em junho para -1,0% em julho de 2018, manteve a trajetória predominantemente ascendente desde abril de 2017 (-5,1%).

A receita nominal no sétimo mês de 2018 retraiu 0,5% em relação ao mês imediatamente anterior, na série livre de influências sazonais. Já em comparação com o mesmo mês do ano anterior, a receita nominal do setor de serviços brasileiro subiu 3,7% (variação sem ajuste sazonal). Com isso, a taxa acumulada no ano ficou em 1,7% e, em 12 meses, 2,6%.

PMS Variação Mensal Variação Anual Acumulado Ano Acumulado 12 Meses
Volume do Setor de Serviços -2.2% -0.3% -0.8% -1.0%
Receita Nominal do Setor de Serviços -0.5%  3.7%  1.7%  2.6%

Em síntese, ao recuar 2,2% em julho de 2018, o setor de serviços voltou a assinalar taxa negativa e ainda sofre com a volatilidade gerada pela greve dos caminhoneiros, que desencadeou oscilações bruscas no volume de receitas das empresas: com queda de 3,4% em maio e avanço de 4,8% em junho. Com isso, o volume total de serviços ainda se encontra 12,9% abaixo do recorde histórico, alcançado em janeiro de 2014. O recuo no volume de serviços em julho se deu de forma disseminada em termos setoriais e regionais, já que quatro das cinco atividades e dezessete dos vinte e sete locais investigados mostraram retração nesse mês.

No confronto com igual mês do ano anterior, o volume de serviços assinalou variação negativa de 0,3% em julho de 2018, alcançando, assim, a quarta taxa negativa no ano, com decréscimos em janeiro (-1,2%), março (-0,2%) e maio (-3,4%). Diferentemente do recorte com ajuste sazonal, na comparação interanual (sem ajuste) o recuo do setor de serviços se deu de forma mais concentrada em termos setoriais, já que apenas duas das cinco atividades pesquisadas registraram taxas negativas: serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,8%) e serviços prestados às famílias (-0,5%). Entretanto, o índice de difusão de julho, que mede o percentual de serviços mostrando queda frente a igual mês do ano anterior, assinala espalhamento de taxas negativas, com recuo em 102 dos 166 tipos de serviço pesquisados. As principais influências negativas para explicar o decréscimo (-0,3%) do volume de serviços em julho vieram dos segmentos de soluções de pagamentos eletrônicos, transporte aéreo de passageiros, atividades de vigilância e segurança privada, telecomunicações, assessoria e consultoria técnica em áreas profissionais, restaurantes e atividades de cobranças e informações cadastrais. Em contrapartida, aqueles serviços que mais avançaram na comparação com julho do ano passado foram, destacadamente, o transporte rodoviário de carga, seguidos por: desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis, hotéis, gestão de ativos intangíveis não financeiros e portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet.

Em bases anuais, o setor de serviços, ao recuar 0,8% nos primeiros sete meses de 2018, reduziu ligeiramente o ritmo de queda frente ao acumulado até junho (-0,9%), mas não retornou ao patamar observado no primeiro quadrimestre do ano (-0,7%), isto é, ao período pré-greve dos caminhoneiros -, todas as comparações contra iguais períodos do ano anterior. Entre as atividades de divulgação, o ganho de ritmo no volume de serviços entre os dois primeiros períodos foi verificado de forma mais clara na redução do ritmo de queda dos segmentos de serviços de informação e comunicação (de -2,0% para -1,7%) e de serviços prestados às famílias (de -2,0% para -1,8%). A suave melhoria do volume de serviços no acumulado do ano ocorreu a despeito da diminuição do ritmo de crescimento observado em outros serviços (de 2,7% para 2,4%), e da perda de dinamismo percebida no ramo de serviços profissionais, administrativos e complementares (de -2,1% para -2,2%). Já no que tange ao setor de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, principal segmento afetado pela greve dos caminhoneiros, os índices acumulados no ano até junho e até julho não tiveram alteração (ambos com crescimento de 0,7%), dando conta de que após a recuperação parcial verificada em junho, o patamar de crescimento manteve-se estável em julho, mas ainda inferior àquele observado no acumulado até abril (1,9%). Isso se deve ao fato de que houve perdas irreparáveis nas receitas das empresas em segmentos como: transporte rodoviário de cargas, navegação interior, gestão de portos e terminais e concessionárias de rodovias e pontes.

 

Volume de Serviços no Brasil por Grupos de Atividades

Confira abaixo como foi a evolução do volume de negócios registrado no setor de serviços brasileiro em Julho de 2018 em cada um dos principais grupos de atividades. A variação mensal refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em relação ao mês imediatamente anterior. A variação anual refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em relação ao mesmo mês no ano anterior. O acumulado no ano refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em comparação com o último dia do ano anterior. O acumulado doze meses refere-se ao percentual de crescimento nos últimos 12 meses.

Volume de Serviços Variação Mensal (%) Variação Anual (%) Acumulado Ano (%) Acumulado 12 Meses (%)
Brasil -2.2 -0.3 -0.8 -1.0
1 - Serviços prestados às famílias 3.1 -0.5 -1.8 -1.2
   1.1 - Serviços de alojamento e alimentação 4.0 0.1 -1.0 -0.5
   1.2 - Outros serviços prestados às famílias 1.5 -3.6 -5.6 -5.1
2 - Serviços de informação e comunicação -2.2 0.1 -1.7 -1.8
   2.1 - Serviços TIC -1.7 0.5 -1.6 -1.5
      2.11 - Telecomunicações -0.2 -0.9 -4.0 -3.9
      2.12 - Serviços de tecnologia da informação -1.9 3.8 4.2 2.9
   2.2- Serviços audiovisuais, de edição e agências de notícias -3.9 -2.4 -2.5 -3.5
3 - Serviços profissionais, administrativos e complementares -1.1 -2.8 -2.2 -3.8
   3.1 - Serviços técnico-profissionais -2.3 -0.1 0.5 -3.4
   3.2 - Serviços administrativos e complementares -0.6 -3.7 -3.1 -3.5
4 - Transportes, serviços auxiliares dos transportes e correio -4.0 0.8 0.7 2.8
   4.1 - Transporte terrestre -3.1 7.4 2.0 3.3
   4.2 - Transporte aquaviário -6.5 -10.3 -1.4 10.2
   4.3 - Transporte aéreo -28.6 -11.7 -1.5 -10.9
   4.4 - Armazenagem, serviços auxiliares dos transportes e correio -3.1 -3.8 -0.3 4.3
5 - Outros serviços -3.2 0.5 2.4 -1.8

A queda do volume de serviços (-2,2%) na passagem de junho para julho de 2018 foi acompanhada por quatro das cinco atividades de divulgação investigadas, com destaque para o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio, que ao recuar 4,0% nesse mês, eliminou parte do ganho de 15,5% verificado em junho, quando apontou a expansão mais intensa da série histórica iniciada em janeiro de 2011. Os demais resultados negativos vieram dos ramos de serviços de informação e comunicação (-2,2%), de serviços profissionais, administrativos e complementares (-1,1%) e de outros serviços (-3,2%), com o primeiro eliminando grande parte do avanço de 2,6% observado em junho último; o segundo recuando de forma mais intensa em julho (-1,1%) do que havia avançado no mês anterior (0,4%); e o terceiro emplacando a quinta taxa negativa do ano e devolvendo integralmente o ganho de 3,6% assinalado em junho. Por outro lado, os serviços prestados às famílias, ao crescer 3,1% em julho, recuperou boa parte da perda 3,3% acumulada entre os meses de maio e junho.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral2 para o total do volume de serviços apontou variação negativa (-0,3%) no trimestre encerrado em julho de 2018 frente ao nível do mês anterior, eliminando, assim, parte do ganho verificado no trimestre terminado em junho (0,7%). Entre os setores, ainda em relação ao movimento deste índice na margem, o ramo de outros serviços (-0,8%) assinalou a retração mais intensa após registrar variação positiva (0,2%) em junho. Os demais resultados negativos vieram dos segmentos de serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,7%), de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-0,2%) e de serviços prestados às famílias (-0,1%), com o primeiro recuando 0,7% após mostrar ligeira variação positiva (0,1%) em junho; o segundo devolvendo parte do ganho de 1,8% registrado no mês anterior; e o último mantendo a trajetória descendente iniciada em maio de 2018. Em contrapartida, os serviços de informação e comunicação (0,0%) mantiveram a trajetória predominantemente ascendente iniciada em fevereiro último.

Na comparação com igual mês do ano anterior, o volume do setor de serviços assinalou variação negativa de 0,3% em julho de 2018, com queda em duas das cinco atividades de divulgação e em 61,4% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre as atividades, os serviços profissionais, administrativos e complementares (-2,8%) exerceram a principal influência negativa sobre o índice global, pressionado, sobretudo, pela queda na receita oriunda das atividades de soluções de pagamentos eletrônicos, de vigilância e segurança privada, de assessoria e consultoria técnica em áreas profissionais e de cobranças e informações cadastrais. O outro impacto negativo veio de serviços prestados às famílias (-0,5%), explicado, em grande parte pelo recuo de receita vindo de restaurantes. Em sentido oposto, a contribuição positiva mais relevante ficou com o ramo de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,8%), impulsionado, em grande medida, pelo aumento na receita de transporte rodoviário de carga. Vale mencionar ainda os avanços vindos de serviços de informação e comunicação (0,1%) e de outros serviços (0,5%), explicados, em grande parte, pelo aumento de receita real vindo de desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis, portais, provedores de conteúdo e outros serviços de informação na internet e tratamentos de dados, provedores de serviços de aplicação e serviços de hospedagem na internet; e de atividades de apoio à agricultura, de administração de bolsas e mercados de balcão organizados e administração de fundos por contrato ou comissão, respectivamente.

No índice acumulado de janeiro a julho de 2018, frente a igual período do ano anterior, o setor de serviços apresentou queda de 0,8%, com taxas negativas em três das cinco atividades de divulgação e em 57,8% dos 166 tipos de serviços investigados. Entre as atividades, os serviços de informação e comunicação (-1,7%) e os profissionais, administrativos e complementares (-2,2%) exerceram os principais impactos negativos sobre o índice global, pressionados, em grande parte, pela retração na receita vinda dos segmentos de telecomunicações e de consultoria em tecnologia da informação; e de soluções de pagamentos eletrônicos, de atividades de cobranças e informações cadastrais, de vigilância e segurança privada e de serviços de engenharia, respectivamente. O outro setor que também apontou recuo foi o de serviços prestados às famílias (-1,8%), explicado, principalmente, pela menor receita recebida pelas empresas do ramo de restaurantes. Em contrapartida, as contribuições positivas no acumulado de janeiro a julho de 2018 ficaram com os segmentos de transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (0,7%) e de outros serviços (2,4%), impulsionados, sobretudo, pelo avanço no volume de receitas de transportes rodoviários de carga e de gestão de portos e terminais, no primeiro setor; e de atividades de intermediários em transações de títulos, valores mobiliários e mercadorias, no último.

 

Volume de Serviços no Brasil por Região

Confira abaixo como foi a evolução do volume de negócios registrado no setor de serviços brasileiro em Julho de 2018 em cada uma das regiões pesquisadas pelo IBGE para elaboração da Pesquisa Mensal de Serviços. O índice pontos refere-se ao crescimento em pontos do indicador tomando como referência o mês base da pesquisa (Janeiro de 2011), cuja pontuação era igual a 100. A variação anual refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em relação ao mesmo mês no ano anterior. O acumulado no ano refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em comparação com o último dia do ano anterior. O acumulado doze meses refere-se ao percentual de crescimento nos últimos 12 meses. 

Volume de Serviços Índice (Pontos) Variação Anual (%) Acumulado Ano (%) Acumulado 12 Meses (%)
Brasil  88.9 - 0.3 - 0.8 - 1.0
Rondônia  86.3 - 7.0 - 1.0 - 1.8
Acre  81.7 - 4.1 - 6.3 - 5.3
Amazonas  73.7 - 5.4 - 1.8  0.6
Roraima  90.1  6.8  5.6  2.3
Pará  81.1 - 4.9 - 7.4 - 8.4
Amapá  59.1 - 13.6 - 6.2 - 8.3
Tocantins  81.4 - 4.9 - 7.5 - 8.6
Maranhão  74.9  3.5 - 2.6 - 5.9
Piaui  87.0  1.5 - 3.4 - 3.1
Ceará  82.9 - 6.8 - 8.9 - 9.5
Rio Grande do Norte  82.3 - 7.2 - 8.9 - 7.4
Paraíba  75.6 - 3.9 - 4.9 - 6.5
Pernambuco  78.9 - 3.7 - 3.8 - 4.4
Alagoas  89.0 - 3.2 - 4.9 - 5.8
Sergipe  73.4 - 4.7 - 5.3 - 7.0
Bahia  83.3  4.1 - 4.2 - 3.1
Minas Gerais  90.8  2.7 - 1.1 - 1.2
Espirito Santo  82.6 - 0.1 - 0.6 - 0.7
Rio de Janeiro  78.7 - 4.4 - 1.3 - 3.0
São Paulo  94.7  1.2  0.8  0.6
Paraná  95.9 - 3.5 - 2.5  1.2
Santa Catarina  83.0 - 0.3  0.0 - 0.7
Rio Grande do Sul  87.2 - 2.4 - 1.9 - 1.7
Mato Grosso do Sul  85.1 - 2.3 - 1.5 - 3.6
Mato Grosso  109.6  6.9  0.2  12.9
Goiás  85.4 - 2.0 - 0.5 - 0.3
Distrito Federal  87.3  3.6 - 0.5 - 3.7

Regionalmente, 17 dos 27 estados assinalaram retração no volume dos serviços em julho de 2018, na comparação com o mês imediatamente anterior, acompanhando o recuo observado no Brasil (-2,2%) – série ajustada sazonalmente. Entre os locais que apontaram resultados negativos nesse mês, destaque para o Rio de Janeiro (-7,0%), que registrou a queda mais intensa desde o início da série histórica (iniciada em janeiro de 2011) e eliminou o avanço de 3,1% verificado em junho. Outros resultados negativos importantes vieram de São Paulo (-2,1%) e Minas Gerais (-1,9%), com ambos revertendo as expansões observadas em junho: de 4,7%, no primeiro local; e de 9,8%, no segundo. Em contrapartida, as principais contribuições positivas em termos regionais vieram do Ceará (2,3%) e da Bahia (0,9%), com ambos alcançando o segundo resultado positivo consecutivo e acumulando ganhos de 4,1% e 11,4%, respectivamente.

Na comparação com igual mês do ano anterior, a variação negativa do volume de serviços no Brasil (-0,3%) foi acompanhada por 19 das 27 unidades da federação. A principal influência negativa ficou com o Rio de Janeiro (-4,4%), que apontou recuo em 4 das cinco atividades investigadas, com destaque para transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (-5,8%) e serviços de informação e comunicação (-4,1%). Outras pressões negativas relevantes vieram de Paraná (-3,5%), Ceará (-6,8%) e Rio Grande do Sul (-2,4%). Por outro lado, os impactos positivos mais importantes para a formação do índice global vieram de São Paulo (1,2%), Minas Gerais (2,7%) e Bahia (4,1%).

No acumulado dos primeiros sete meses do ano, frente a igual período do ano anterior, a queda do volume de serviços no Brasil (-0,8%) se deu de forma disseminada entre os locais investigados, já que 23 das 27 unidades da federação também mostraram recuo na receita real de serviços. Os principais impactos negativos em termos regionais ocorreram no Rio de Janeiro (-1,3%), Ceará (-8,9%), Paraná (-2,5%) e na Bahia (-4,2%). Por outro lado, São Paulo (0,8%) registrou a contribuição positiva mais relevante sobre índice nacional.

 

Receita Nominal do Setor de Serviços no Brasil por Região

Confira abaixo como foi a evolução da receita nominal registrada no setor de serviços brasileiro em Julho de 2018 em cada uma das regiões pesquisadas pelo IBGE para elaboração da Pesquisa Mensal de Serviços. O índice pontos refere-se ao crescimento em pontos do indicador tomando como referência o mês base da pesquisa (Janeiro de 2011), cuja pontuação era igual a 100. A variação anual refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em relação ao mesmo mês no ano anterior. O acumulado no ano refere-se ao percentual de crescimento do mês atual em comparação com o último dia do ano anterior. O acumulado doze meses refere-se ao percentual de crescimento nos últimos 12 meses.

Receita Nominal de Serviços Índice (Pontos) Variação Anual (%) Acumulado Ano (%) Acumulado 12 Meses (%)
Brasil  107.9  3.7  1.7  2.6
Rondônia  101.6 - 0.7  1.5  1.4
Acre  95.6 - 3.0 - 4.9 - 0.9
Amazonas  89.4  0.5  1.1  4.5
Roraima  102.6  9.1  6.9  4.8
Pará  98.9  0.2 - 3.9 - 3.6
Amapá  68.7 - 9.9 - 3.9 - 3.7
Tocantins  94.1 - 0.1 - 3.3 - 6.2
Maranhão  91.6  10.2  0.8 - 1.4
Piaui  106.8  5.4 - 1.0  1.8
Ceará  105.5 - 2.0 - 6.1 - 5.6
Rio Grande do Norte  101.8 - 3.4 - 5.7 - 1.8
Paraíba  92.0 - 0.7 - 2.7 - 2.3
Pernambuco  96.5  0.4 - 1.8 - 0.6
Alagoas  103.2  0.4 - 3.2 - 2.8
Sergipe  88.0 - 1.4 - 3.2 - 2.2
Bahia  102.7  10.6 - 0.3  1.0
Minas Gerais  112.2  5.9  1.5  3.4
Espirito Santo  100.5  5.3  1.2  2.5
Rio de Janeiro  92.9  0.3 - 0.3 - 1.2
São Paulo  113.0  4.7  3.5  3.7
Paraná  127.4  0.0  0.8  7.8
Santa Catarina  105.1  5.3  3.0  3.6
Rio Grande do Sul  108.6  2.9  1.7  2.7
Mato Grosso do Sul  106.0  2.7  2.8  1.4
Mato Grosso  140.5  15.1  5.4  18.2
Goiás  104.3  1.4  2.3  3.3
Distrito Federal  105.3  5.5  0.3  0.4

 

Atividades Turísticas

O índice de atividades turísticas recuou 1,7% na passagem de junho para julho de 2018, eliminando, assim, o avanço de 0,9% registrado no mês anterior. Regionalmente, nove das doze unidades da federação acompanharam este movimento de queda observado no Brasil, com destaque para a retração vinda do Rio de Janeiro, que ao recuar 7,0% nesse mês, acumulou perda de 12,5% entre fevereiro e julho. Vale mencionar ainda os impactos negativos vindos do Distrito Federal (-15,1%) e São Paulo (-0,7%), com o primeiro eliminando o avanço de 2,6% registrado em junho e o segundo devolvendo pequena parte do ganho acumulado nos últimos quatro meses (15,3%). Em sentido oposto, as atividades turísticas do Ceará (7,4%) mostraram o avanço mais importante entre os locais, após terem recuado em junho último (-1,5%).

Atividades Turísticas Variação Mensal Variação Anual Acumulado Ano Acumulado 12 Meses
Volume de Serviços -1.7% -1.8% - -3.2%
Receita Nominal 2.7% 3.4% - 2.6%

Na comparação julho de 2018 / julho de 2017, o índice de volume de atividades turísticas no Brasil apresentou retração de 1,8%, pressionado, principalmente, pela queda dos serviços de transporte aéreo de passageiros e de restaurantes. Em sentido oposto, os segmentos de hotéis e de operadores turísticos exerceram as contribuições positivas mais importantes sobre os serviços turísticos. Cabe ressaltar que com o resultado negativo deste mês, o turismo nacional interrompe uma sequência de três taxas positivas seguidas neste tipo de confronto. Em termos regionais, nove dos doze estados onde o indicador é investigado mostraram recuo nos serviços voltados ao turismo, com destaque para Rio de Janeiro (-8,2%), Paraná (-9,7%) e Bahia (-4,7%), alcançando, respectivamente: a vigésima sétima, a terceira e a quinta taxa negativa seguida. Em contrapartida, o impacto positivo mais importante ficou com São Paulo (3,2%).

No indicador acumulado de janeiro a julho de 2018, o agregado especial de atividades turísticas mostrou variação negativa de 0,3% frente a igual período do ano passado, pressionado, sobretudo, pelo ramo de restaurantes e, em menor medida, pelo transporte aéreo de passageiros. Regionalmente, seis dos doze locais investigados também registraram taxas negativas, com destaque para Rio de Janeiro (-6,0%), Bahia (-4,9%) e Paraná (-4,1%). Em sentido oposto, São Paulo (2,2%) assinalou o principal impacto positivo no acumulado do ano para as atividades turísticas.

 

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