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Produção da indústria brasileira em Março de 2015 foi 3,5% menor que em Março de 2014

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Rio de Janeiro, 05 de Maio de 2015 – No confronto com igual mês do ano anterior, a produção total da indústria nacional apontou redução de 3,5 em Março de 2015, décima terceira taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação. Somente no acumulado dos três primeiros meses de 2015, o setor industrial brasileiro já acumula uma redução de 5,9% em seu nível de produção. Vale citar que março de 2015 (22 dias) teve três dias úteis a menos do que igual mês do ano anterior (19 dias).

Na comparação com março de 2014, houve queda generalizada nas quatro grandes categorias econômicas, em 16 dos 26 ramos, em 46 dos 79 grupos e em 53,3% dos 805 produtos pesquisados.

O setor de bens de capital, ao recuar 12,4% em março de 2015, assinalou a décima terceira taxa negativa consecutiva no índice mensal, mas com intensidade menor do que a verificada no mês anterior (-25,3%). O segmento de bens de consumo duráveis recuou 6,6% no índice mensal de março de 2015, décimo terceiro resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto, mas bem menos intenso do que o verificado em fevereiro último (-26,3%). Já a queda na produção de bens de consumo semi e não-duráveis (-3,1%) em março de 2015 foi o quinto resultado negativo consecutivo na comparação com igual mês do ano anterior, mas foi menos intenso do que o verificado em fevereiro último (-9,9%). Por sua vez, a produção de bens intermediários, com redução de 2,1% em março de 2015, assinalou a décima terceira taxa negativa consecutiva, mas menos elevada do que a observada no mês anterior (-4,0%).

Entre as atividades, as de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 12,7%, e a de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-9,8%), exerceram as maiores influências negativas na formação da média da indústria, pressionadas em grande parte pela redução na produção de caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, automóveis, reboques e semirreboques, autopeças e carrocerias para caminhões e ônibus, na primeira; e de gasolina automotiva, óleo diesel, óleos combustíveis, naftas para petroquímica, querosenes para aviação e asfalto de petróleo, na segunda.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-22,7%), de metalurgia (-9,4%), de bebidas (-11,1%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-9,5%), de máquinas e equipamentos (-3,3%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-7,4%), de produtos de borracha e de material plástico (-3,0%) e de produtos de minerais não- metálicos (-2,7%). Em termos de produtos, os impactos negativos mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, televisores, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), monitores de vídeo para computadores, computadores pessoais de mesa (PC desktops) e placas de circuito impresso montadas para informática; vergalhões e barras de aços ao carbono, artefatos e peças diversas de ferro fundido, tubos, canos e perfis ocos de aço, fio-máquina de aços ao carbono, bobinas a frio de aços ao carbono e barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre; preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais, cervejas, chope e refrigerantes; medicamentos; motoniveladores, silos metálicos para cereais, carregadoras- transportadoras, tratores agrícolas, máquinas de colheita e válvulas, torneiras e registros; camisetas de malha, calças compridas, camisas, blusas e semelhantes de uso feminino, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha, camisas de malha de uso masculino e conjuntos de uso feminino; peças e acessórios de plástico para indústria automobilística e eletrônica e pneus novos para ônibus e caminhões; e cimentos “Portland”.

Por outro lado, ainda na comparação com março de 2014, entre as dez atividades que aumentaram a produção, o principal impacto foi observado em indústrias extrativas (8,9%), impulsionado, em grande parte, pelos avanços nos itens minérios de ferro pelotizados e óleos brutos de petróleo. Vale destacar também a contribuição positiva vinda de produtos diversos (22,6%), influenciado, principalmente, pela maior fabricação de artigos e aparelhos para prótese dentária, canetas esferográficas, próteses articulares, luvas de borracha para segurança e proteção, instrumentos e aparelhos para transfusão de sangue, moedas e lentes para óculos.

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