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Indústria brasileira já acumula queda de produção de 6,3% entre Janeiro e Abril de 2015

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Rio de Janeiro, 02 de Junho de 2015 – Comparando os primeiros quatro meses de 2015 com o mesmo período no ano anterior, o setor industrial apresenta queda de 6,3%. Além disso, há a configuração de um perfil de queda disseminada de taxas negativas, uma vez que as quatro grandes categorias econômicas, 24 dos 26 ramos, 64 dos 79 grupos e 68,9% dos 805 produtos pesquisados apontaram recuo na produção entre os períodos.

Entre os setores, o principal impacto negativo foi observado em veículos automotores, reboques e carrocerias (-21,3%), pressionado, em grande parte, pela redução na produção de aproximadamente 92% dos produtos investigados na atividade, com destaque para os recuos registrados por automóveis, caminhões, caminhão- trator para reboques e semirreboques, carrocerias para caminhões e ônibus, autopeças e reboques e semirreboques.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,9%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-28,5%), de máquinas e equipamentos (-9,1%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-18,7%), de metalurgia (-7,3%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-13,6%), de produtos de metal (-7,8%), de bebidas (-7,1%), de produtos de borracha e de material plástico (-5,9%), de produtos de minerais não- metálicos (-5,4%), de produtos alimentícios (-1,4%), de outros produtos químicos (-3,0%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,8%).

Em termos de produtos, as influências negativas mais importantes nesses ramos foram, respectivamente, óleo diesel, gasolina automotiva, óleos combustíveis, naftas para petroquímica e asfalto de petróleo; televisores, computadores pessoais portáteis (laptops, notebooks, tablets e semelhantes), monitores de vídeo para computadores, placas de circuito impresso montadas para informática, impressoras multifuncionais, computadores pessoais de mesa (PC Desktops), peças e acessórios para máquinas de processamento de dados, gravador ou reprodutor de sinais de áudio e vídeo (DVD, home theater e semelhantes) e telefones celulares; motoniveladores, silos metálicos para cereais, tratores agrícolas, carregadoras-transportadoras, válvulas, torneiras e registros, empilhadeiras propulsoras, máquinas para colheita, aparelhos de ar condicionado para veículos e partes e peças para máquinas de colheita; medicamentos; artefatos e peças diversas de ferro fundido, vergalhões de aços ao carbono, tubos, canos e perfis ocos de aço, bobinas a frio de aços ao carbono não revestidos, barras, perfis e vergalhões de cobre e de ligas de cobre e barras de aços ao carbono; calças compridas, camisetas de malha, camisas, blusas e semelhantes de uso feminino, camisas de malha de uso masculino, calças, bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de malha e cuecas de malha; estruturas de ferro e aço, esquadrias de alumínio, parafusos, ganchos, pinos ou porcas de ferro e aço, andaimes tubulares e material para andaimes, artefatos diversos de ferro e aço estampado para indústria automobilística e artefatos diversos de serralheria; cervejas, chope, refrigerantes e preparações em xarope para elaboração de bebidas para fins industriais; peças e acessórios de plástico para indústria automobilística, garrafas, garrafões, frascos e artigos semelhantes de plástico e pneus novos para ônibus e caminhões; cimentos “Portland” e massa de concreto preparada para construção; carnes de bovinos frescas ou refrigeradas, sorvetes, picolés, bombons e chocolates em barras, leite em pó e açúcar cristal; inseticidas para uso na agricultura, adubos ou fertilizantes com nitrogênio, fósforo e potássio (NPK), tintas e vernizes para impressão, construção e para usos em geral e polipropileno (PP); e transformadores, refrigeradores ou congeladores (freezers) para uso doméstico, motores elétricos de corrente alternada ou contínua, fogões de cozinha para uso doméstico e máquinas de lavar ou secar roupa.

Por outro lado, entre as duas atividades que ampliaram a produção, a principal influência foi observada em indústrias extrativas (10,5%), impulsionada, em grande parte, pelos itens minérios de ferro pelotizados e em bruto e óleos brutos de petróleo.

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para o primeiro quadrimestre de 2015 mostrou menor dinamismo para bens de capital (-19,7%) e bens de consumo duráveis (-16,0%), pressionadas especialmente pela redução na fabricação de bens de capital para equipamentos de transporte (-26,0%), na primeira, e de automóveis (-15,5%), na segunda. Os segmentos de bens de consumo semi e não-duráveis (-6,8%) e de bens intermediários (-2,9%) também assinalaram taxas negativas no índice acumulado no ano, com o primeiro recuando acima da magnitude observada na média nacional (-6,3%), e o segundo apontando a queda mais moderada entre as grandes categorias econômicas.

 

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