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Pesquisa Industrial Mensal de Abril de 2015: produção industrial brasileira caiu 7,6% na comparação com o mesmo mês do ano anterior

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Rio de Janeiro, 02 de Junho de 2015 – No confronto com igual mês do ano anterior, a produção total da indústria nacional apontou redução de 7,6% em abril de 2015, décima quarta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação.

Entre as grandes categorias econômicas, houve queda generalizada nas quatro grandes categorias econômicas. As atividades de bens de capital (-24,0%) e bens de consumo duráveis (-17,1%) assinalaram, em abril de 2015, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-9,3%), com queda mais intensa do que a média nacional (-7,6%), e de bens intermediários (-3,2%) também apontaram resultados negativos nesse mês.

 

Bens de Capital

O setor produtor de bens de capital, ao recuar 24,0% em abril de 2015, assinalou a décima quarta taxa negativa consecutiva no índice mensal e intensificou o ritmo de queda verificado em março último (-12,5%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos, com claro destaque para a redução de 29,8% de bens de capital para equipamentos de transporte, pressionado, principalmente, pela menor fabricação de caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, veículos para transporte de mercadorias e reboques e semirreboques. As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital de uso misto (-27,8%), para fins industriais (-7,8%), para construção (-35,4%), para energia elétrica (-20,2%) e agrícola (-12,2%).

 

Bens de Consumo Duráveis

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 17,1% no índice mensal de abril de 2015, décimo quarto resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e bem mais intenso do que o verificado em março último (-6,3%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-14,0%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (-42,2%), ambos ainda influenciados por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de motocicletas (-32,8%), de eletrodomésticos da “linha branca” (-10,6%), de móveis (-10,1%) e de outros eletrodomésticos (-4,2%).

 

Bens de Consumo Não Duráveis

A queda na produção de bens de consumo semi e não-duráveis (-9,3%) em abril de 2015 foi o sexto resultado negativo consecutivo na comparação com igual mês do ano anterior e intensificou o ritmo de queda verificado em março último (-3,0%). O desempenho nesse mês foi explicado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos: não-duráveis (-15,0%), alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-6,5%), semiduráveis (-8,7%) e carburantes (-8,9%). Nesses subsetores, os principais impactos negativos foram assinalados pela menor fabricação de medicamentos, no primeiro; de cervejas, chope, refrigerantes, sorvetes e picolés, no segundo; de calças compridas, calçado de couro feminino, calçado de plástico moldado, camisas, blusas e semelhantes de malha ou não de uso feminino, no terceiro; e de gasolina automotiva, no último.

 

Bens Intermediários

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, a produção de bens intermediários, com redução de 3,2% em abril de 2015, assinalou a décima quarta taxa negativa consecutiva, com queda mais elevada do que a observada no mês anterior (-2,0%). O resultado desse mês foi explicado principalmente pelos recuos nos produtos associados às atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,2%), de metalurgia (-9,8%), de produtos de metal (-11,1%), de produtos de borracha e de material plástico (-9,3%), de produtos de minerais não-metálicos (-4,9%), de produtos têxteis (-8,3%), de celulose, papel e produtos de papel (-2,6%), de máquinas e equipamentos (-3,2%) e de outros produtos químicos (-0,5%), enquanto as pressões positivas foram registradas por indústrias extrativas (11,1%) e produtos alimentícios (4,1%). Ainda nessa categoria, vale citar também os resultados negativos observados nos grupamentos de insumos para construção civil (-10,3%), que marcou a décima quarta queda consecutiva nesse tipo de comparação, e de embalagens (-3,9%), que voltou a recuar após mostrar variação nula no mês anterior (0,0%).

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