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Produção industrial brasileira recua 1,2% em Abril de 2015

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Rio de Janeiro, 02 de Junho de 2015 – De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física (PIM – PF) divulgada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria brasileira em abril de 2015 recuou -1,2% na comparação com o mês anterior. Este foi o terceiro resultado mensal negativo consecutivo registrado pelo indicador.

Chama bastante atenção o perfil disseminado de taxas negativas aferidas no mês, já que todas as grandes categorias econômicas e a maior parte das atividades apontaram redução na produção. Vale destacar que, com o resultado de abril de 2015, o total da indústria encontra-se 12,3% abaixo do nível recorde alcançado em junho de 2013.

No confronto com igual mês do ano anterior, a produção total da indústria nacional apontou redução de 7,6% em abril de 2015, décima quarta taxa negativa consecutiva e mais acentuada do que a observada no mês anterior (-3,4%).

A taxa anualizada, que indica a taxa de variação acumulada nos últimos doze meses, aponta para um recuo de 4,8% na produção industrial brasileira em abril de 2015, mantendo a trajetória descendente iniciada em março de 2014 (2,1%) e assinalando o resultado negativo mais intenso desde dezembro de 2009 (-7,1%).

Já no índice acumulado para o período janeiro-abril de 2015, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 6,3%, com perfil disseminado de taxas negativas, já que as quatro grandes categorias econômicas pesquisados apontaram recuo na produção.

Variação Mensal da Produção Industrial

A redução de 1,2% da atividade industrial na passagem de março para abril se dissemina por todas as quatro grandes categorias econômicas e 19 dos 24 ramos pesquisados. Entre os setores, as principais influências foram registradas por veículos automotores, reboques e carrocerias (-2,5%) e perfumaria, sabões, detergentes e produtos de limpeza (-3,3%), com o primeiro assinalando o sétimo mês seguido de recuo na produção e acumulando no período perda de 21,9%; e o segundo acentuando a intensidade de queda do mês anterior (-0,9%).

Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-5,4%), de outros equipamentos de transporte (-8,5%), de metalurgia (-2,4%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-5,3%), de produtos de metal (-2,5%), de produtos de borracha e de material plástico (-2,3%), de bebidas (-2,2%), de celulose, papel e produtos de papel (-2,2%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-3,2%), de produtos alimentícios (-0,4%) e de máquinas e equipamentos (-1,2%). Por outro lado, entre os cinco ramos que ampliaram a produção no mês, os desempenhos de maior importância foram de indústrias extrativas e coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, ambos com avanço de 1,5%.

Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de capital, ao recuar 5,1%, mostrou a redução mais acentuada em abril de 2015 e a terceira taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período queda de 12,7%. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,2%) e de bens de consumo duráveis (-1,8%) também registraram resultados negativos mais intensos do que a média nacional (-1,2%), com ambos apontando o sétimo mês seguido de queda na produção e acumulando nesse período perdas de 8,4% e de 15,3%, respectivamente. O segmento de bens intermediários (-0,2%) teve o recuo mais moderado no mês, mas manteve o comportamento negativo desde fevereiro, acumulando no período decréscimo de 1,1%.

Ainda na série com ajuste sazonal, a evolução do índice de média móvel trimestral para o total da indústria apontou recuo de 1,1% no trimestre encerrado em abril de 2015 frente ao nível do mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em outubro de 2014.

Variação Anual da Produção Industrial

Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 7,6% em abril de 2015, com perfil disseminado de resultados negativos, alcançando as quatro grandes categorias econômicas, 23 dos 26 ramos, 66 dos 79 grupos e 69,7% dos 805 produtos pesquisados. Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 23,2%, exerceu a maior influência negativa sobre indústria, pressionada pela redução na produção de automóveis, caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, autopeças, reboques e semirreboques e carrocerias para caminhões e ônibus.

Outras contribuições negativas com impacto relevante vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,4%), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-32,6%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-23,5%), máquinas e equipamentos (-11,8%), de metalurgia (-9,8%), bebidas (-13,1%), produtos de borracha e de material plástico (-8,7%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (-13,0%), produtos de metal (-8,8%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-10,1%) e outros equipamentos de transporte (-13,9%).

Por outro lado, ainda na comparação com abril de 2014, entre as três atividades que aumentaram a produção, o principal impacto foi observado em indústrias extrativas (11,1%), impulsionado, em grande parte, pelos avanços nos itens minérios de ferro pelotizados e em bruto e óleos brutos de petróleo.

Ainda no confronto com igual mês do ano anterior, bens de capital (-24,0%) e bens de consumo duráveis (-17,1%) assinalaram, em abril de 2015, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens de consumo semi e não-duráveis (-9,3%), com queda mais intensa do que a média nacional (-7,6%), e de bens intermediários (-3,2%) também apontaram resultados negativos nesse mês.

O setor produtor de bens de capital, ao recuar 24,0% em abril de 2015, assinalou a décima quarta taxa negativa consecutiva no índice mensal e intensificou o ritmo de queda verificado em março último (-12,5%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos, com claro destaque para a redução de 29,8% de bens de capital para equipamentos de transporte, pressionado, principalmente, pela menor fabricação de caminhão-trator para reboques e semirreboques, caminhões, veículos para transporte de mercadorias e reboques e semirreboques. As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital de uso misto (-27,8%), para fins industriais (-7,8%), para construção (-35,4%), para energia elétrica (-20,2%) e agrícola (-12,2%).

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 17,1% em abril de 2015, décimo quarto resultado negativo consecutivo nesse confronto e bem mais intenso que o de março (-6,3%). As maiores pressões vieram de automóveis (-14,0%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (-42,2%), ambos ainda influenciados por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos vieram de motocicletas (-32,8%), de eletrodomésticos da “linha branca” (-10,6%), de móveis (-10,1%) e de outros eletrodomésticos (-4,2%).

A queda na produção de bens de consumo semi e não-duráveis (-9,3%) em abril de 2015 foi o sexto resultado negativo consecutivo em relação a igual mês do ano anterior e intensificou o ritmo de queda verificado em março último (-3,0%). O desempenho nesse mês foi explicado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos: não-duráveis (-15,0%), alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-6,5%), semiduráveis (-8,7%) e carburantes (-8,9%). Nesses subsetores, os principais impactos negativos foram assinalados pela menor fabricação de medicamentos, no primeiro; de cervejas, chope, refrigerantes, sorvetes e picolés, no segundo; de calças compridas, calçado de couro feminino, calçado de plástico moldado, camisas, blusas e semelhantes de malha ou não de uso feminino, no terceiro; e de gasolina automotiva, no último.

Ainda em relação a abril de 2014, a produção de bens intermediários (-3,2%) assinalou em abril a décima quarta taxa negativa consecutiva, mais intensa do que a observada no mês anterior (-2,0%). O resultado desse mês foi explicado principalmente pelos recuos nos produtos associados às atividades de veículos automotores, reboques e carrocerias (-20,2%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-8,2%), de metalurgia (-9,8%), de produtos de metal (-11,1%), de produtos de borracha e de material plástico (-9,3%), de produtos de minerais não-metálicos (-4,9%), de produtos têxteis (-8,3%), de celulose, papel e produtos de papel (-2,6%), de máquinas e equipamentos (-3,2%) e de outros produtos químicos (-0,5%), enquanto as pressões positivas foram registradas por indústrias extrativas (11,1%) e produtos alimentícios (4,1%).

Variação da Produção Industrial Acumulada em 2015

No índice acumulado para o período janeiro-abril de 2015, frente a igual período do ano anterior, o setor industrial mostrou queda de 6,3%, com perfil disseminado de taxas negativas, já que as quatro grandes categorias econômicas, 24 dos 26 ramos, 64 dos 79 grupos e 68,9% dos 805 produtos pesquisados apontaram recuo na produção. Entre os setores, o principal impacto negativo foi em veículos automotores, reboques e carrocerias (-21,3%), pressionado, em grande parte, pela redução na produção de aproximadamente 92% dos produtos investigados na atividade, com destaque para os recuos registrados por automóveis, caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, carrocerias para caminhões e ônibus, autopeças e reboques e semirreboques.

Outras contribuições negativas relevantes vieram dos setores de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-7,9%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-28,5%), de máquinas e equipamentos (-9,1%), de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-18,7%), de metalurgia (-7,3%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-13,6%), de produtos de metal (-7,8%), de bebidas (-7,1%), de produtos de borracha e de material plástico (-5,9%), de produtos de minerais não-metálicos (-5,4%), de produtos alimentícios (-1,4%), de outros produtos químicos (-3,0%) e de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-4,8%).

Por outro lado, entre as duas atividades que ampliaram a produção, a principal influência foi observada em indústrias extrativas (10,5%), impulsionada, em grande parte, pelos itens minérios de ferro pelotizados e em bruto e óleos brutos de petróleo.

Entre as grandes categorias econômicas, o perfil dos resultados para o primeiro quadrimestre de 2015 mostrou menor dinamismo para bens de capital (-19,7%) e bens de consumo duráveis (-16,0%), pressionadas especialmente pela redução na fabricação de bens de capital para equipamentos de transporte (-26,0%), na primeira, e de automóveis (-15,5%), na segunda. Os segmentos de bens de consumo semi e não-duráveis (-6,8%) e de bens intermediários (-2,9%) também acumularam queda no ano, com o primeiro recuando acima da magnitude observada na média nacional (-6,3%), e o segundo apontando a queda mais moderada entre as grandes categorias econômicas.

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