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Copom eleva juros para 14,25% ao ano na quinta reunião de 2015

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Rio de Janeiro, 29 de Julho de 2015 – Pela sétima vez consecutiva, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu pelo aumento da taxa básica de juros da economia brasileira. Mais uma vez, o aumento foi de meio ponto percentual e elevou a meta da Taxa Selic para 14,25% ao ano – o maior patamar desde agosto de 2006. Com o novo aumento, o governo continua tentando a controlar o crédito e o consumo e, assim, domar a inflação.

Nas últimas seis reuniões, o Banco Central também aumentara a meta da taxa de juros anual: em outubro de 2014 (de 11,00% para 11,25%), em dezembro de 2014 (de 11,25% para 11,75%), em janeiro de 2015 (de 11,75% para 12,25%), em março de 2015 (de 12,25% para 12,75%), em abril de 2015 (de 12,75% para 13,25%) e em junho de 2015 (de 13,25% para 13,75%).

Após a reunião do Copom, o BC divulgou o seguinte comunicado: “Avaliando o cenário macroeconômico e as perspectivas para a inflação, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a Taxa Selic em 0,50 ponto percentual, para 14,25% ao ano, sem viés“.

Ao mesmo tempo, a autoridade monetária também indicou que a taxa básica de juros deve permanecer neste patamar nos próximos meses: “O Copom entende que a manutenção desse patamar da taxa básica de juros, por período suficientemente prolongado, é necessária para a convergência da inflação para a meta no final de 2016”.

O sétimo aumento consecutivo da Taxa Selic ocorre em um momento de fraca atividade econômica, com analistas financeiros projetando a maior recessão dos últimos vinte e cinco anos em 2015, mas com a inflação em patamares ainda elevados, pressionada pelo aumento das tarifas publicas, como energia elétrica e gasolina, e também pela valorização do dólar, que voltou a ser cotado acima de R$ 3,40 – maior patamar dos últimos doze anos.

A preocupação do Copom com a inflação não é em vão. Nos últimos cinco anos, a inflação brasileira ficou bem distante da meta central de 4,50% ao ano estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). Em 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014, respectivamente, a inflação somou 5,91%, 6,50%, 5,84%, 5,91% e 6,41%.

A inflação oficial do país, medida pelo Índice Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fechou o mês de junho com alta mensal de 0,79%. Nos seis primeiros meses deste ano, a inflação somou 6,17%. Já no acumulado dos últimos doze meses até junho, a inflação totalizou 8,89% – a maior taxa anual desde dezembro de 2003 (9,30%).

O próprio Banco Central já admite que a inflação deve estourar o teto de 6,5% do sistema de metas em 2015. A previsão da autoridade monetária é de que a inflação encerre o ano atual em 9,00%. Para este ano, o mercado prevê um IPCA de 9,23%. A autoridade monetária tem dito que trabalha para evitar a propagação da inflação neste ano e para trazer o IPCA para o centro da meta, de 4,50%, até o final de 2016.

Para o mercado financeiro brasileiro, o centro da meta inflacionária deverá ser atingido somente em 2019. Pesquisa conduzida pelo Banco Central com mais de 100 bancos na semana passada mostra que a previsão dos economistas dos bancos está em 5,40% para o ano que vem, em 4,90% para 2017, em 4,70% em 2018 e em 4,50% em 2019.

Os diretores do BC, que participaram da reunião desta quarta-feira, também ressaltaram o fato de a economia do país estar entrando em recessão – o Produto Interno Bruto (PIB) do país encolheu 0,2% no primeiro trimestre de 2015. Cabe salientar que, tecnicamente, um país só entra em recessão após a confirmação de dois trimestres consecutivos de retração do PIB.

O aumento do desemprego no país também preocupa. No início do mês, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou a taxa de desemprego do último trimestre encerrado em maio: 8,1%. Essa é a maior taxa desde o início da realização da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios em 2012.

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