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São Paulo, 10 de Julho de 2015 – Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial brasileiro recuou 8,8% em maio de 2015, com treze dos quinze locais pesquisados acompanhando o movimento de queda na produção.
Nesse mês, os recuos mais intensos foram registrados por Ceará (-13,9%), São Paulo (-13,7%), Amazonas (-13,7%) e Rio Grande do Sul (-13,3%).
No Ceará, a queda da produção pode ser atribuída ao diminuição na fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (menor produção de tênis de material sintético, calçados de plástico moldados para produtos femininos e masculinos, calçados de couro femininos e couros e peles de bovinos e equídeos), de produtos têxteis (menor produção de tecidos de algodão tintos ou estampados (exceto combinados) e fios de algodão retorcidos) e de bebidas (cervejas, chope e aguardente).
A queda na produção industrial de São Paulo em maio de 2015 deve-se ao recuo na fabricação de produtos alimentícios (queda na produção de açúcar cristal, VHP e refinado), veículos automotores, reboques e carrocerias (queda em automóveis, caminhões, autopeças e motores diesel e semi-diesel para ônibus e caminhões), de máquinas e equipamentos (motoniveladores, válvulas, torneiras e registros, carregadoras-transportadoras, compactadores e rolos ou cilindros compressores autopropulsores, bulldozers e angledozers e partes e peças para máquinas e aparelhos de terraplenagem), equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (telefones celulares, computadores pessoais portáteis, monitores de vídeo, aparelhos de comutação para telefonia ou telegrafia e computadores pessoais de mesa) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (gasolina automotiva, álcool etílico, óleo diesel e querosenes de aviação).
No Amazonas, a queda do indicador foi pressionada, em grande parte, pelo recuo no setor de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (televisores, telefones celulares e computadores pessoais), seguido por outros equipamentos de transporte (motocicletas e suas peças). Outros recuos importantes vieram de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (queda na produção de óleo diesel e gasolina automotiva), de máquinas e equipamentos (aparelhos de ar condicionado), de impressão e reprodução de gravações (DVDs e discos fonográficos) e de produtos de borracha e de material plástico (pré-formas de garrafas plásticas e rolhas, tampas, cápsulas).
Já os ramos de veículos automotores, reboques e carrocerias (menor produção de automóveis, reboques e semirreboques, eixos e carrocerias para ônibus e sistemas de suspensão e suas partes; e de tratores agrícolas, aparelhos elevadores e silos metálicos para cereais), de máquinas e equipamentos (aparelhos de ar-condicionado de paredes, de janelas ou transportáveis, semeadores, plantadeiras ou adubadores, guindastes e secadores para produtos agrícolas), bebidas (leite esterilizado, Longa Vida e rações e outras preparações utilizadas na alimentação de animais, e o ramo de produtos de fumo (cigarros e fumo processado), impulsionaram a redução da produção industrial no Rio Grande do Sul.
Paraná (-10,1%) e Santa Catarina (-9,9%) também apontaram quedas mais acentuadas do que a média nacional (-8,8%), enquanto Minas Gerais (-7,2%), Pernambuco (-6,2%), Bahia (-5,5%), Região Nordeste (-5,4%), Mato Grosso (-4,9%), Goiás (-3,4%) e Rio de Janeiro (-2,0%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas nesse mês.
Por outro lado, Espírito Santo (14,1%) e Pará (2,6%) assinalaram os avanços em maio de 2015, impulsionados, em grande parte, pelo comportamento positivo vindo dos setores extrativos (minérios de ferro pelotizados ou sintetizados) e de metalurgia (bobinas a quente de aços ao carbono e lingotes, blocos, tarugos ou placas de aços ao carbono), no primeiro local, e de indústrias extrativas (minérios de ferro em bruto ou beneficiado) e celulose, papel e produtos de papel (celulose), no segundo.
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