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IPCA-15: Prévia da inflação oficial desacelera, subindo 0,59% em Julho de 2015

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São Paulo, 22 de Julho de 2015 – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) do mês de julho de 2015 apresentou oscilação mensal de 0,59%. Essa taxa de variação é 0,40% menor que a valorização registrada no mês anterior (0,99%) e 0,42% maior que a aferida em julho de 2014 (0,17%).

A inflação do sétimo mês de 2015 foi a menor variação mensal registrada no ano até o momento. No acumulado dos sete primeiros meses de 2015, o IPCA-15 acumula uma alta de 6,90%, superior à taxa de 3,92% registrada nos sete primeiros meses de 2014.

O IPCA-15 referente a julho apresentou resultado mais ameno que a variação de preços aferida no mês anterior. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas habitação (1,15%) e comunicação (0,59%) ficaram acima dos resultados do mês anterior (1,15% e 0,59%, respectivamente). Por sua vez, artigos de residência (de 0,69% para 0,47%), vestuário (de 0,68% para -0,06%), transportes (de 0,85% para 0,14%), alimentação e bebidas (de 1,21% para 0,64%), saúde e cuidados pessoais (de 0,87% para 0,80%), despesas pessoais (de 1,79% para 0,83%) e educação (de 0,18% para 0,10%) registraram desaceleração mensal na alta dos preços no sétimo mês de 2015.

Variação de preços relacionados à Habitação

Foi em habitação (1,15%), a maior variação de grupo, que a energia elétrica teve alta de 1,91% e, mais uma vez, se projetou como o mais elevado impacto individual no índice, com 0,07 ponto percentual (p.p.). A taxa de 1,91% foi influenciada pela região metropolitana de Curitiba, onde a variação de 8,44% refletiu a maior parte do reajuste de 14,39%, em vigência desde 24 de junho, e pela região metropolitana de São Paulo, onde os 3,84% na energia se devem ao reajuste de 17,00% aplicados nas tarifas de uma das empresas de abastecimento a partir do dia 04 de julho. Neste ano, a energia elétrica teve aumento médio de 44,75%, sendo que, em Curitiba(62,46%), Porto Alegre (57,50%) e São Paulo (55,46%), as contas foram ainda mais elevadas.

Variação de preços relacionados às Despesas Pessoais

Nas despesas pessoais, embora a alta de 0,83% tenha sido influenciada pelos jogos de azar (7,06%), a pressão foi bem mais amena, se comparada com o mês anterior (37,77%), reflexo de reajustes vigentes desde 18 de maio nos valores das apostas. No grupo, além dos jogos, outros itens exerceram influência sobre o resultado, principalmente empregado doméstico, com alta de 0,62%.

Variação de preços relacionados à Alimentação

Nos alimentos, a variação foi de 0,64%. As regiões metropolitanas de Porto Alegre (1,37%), e de Salvador(1,31%) apresentaram os resultados mais elevados. Belém (-0,47), Fortaleza (-0,12%) e Goiânia (-0,09%) registraram queda no grupo.

Apesar dos aumentos de preços verificados em vários produtos importantes no consumo das famílias, como leite (3,71%), pão (1,26%), ovos (1,59%) e frango (1,10%), outros ficaram mais baratos de junho para julho. Os principais foram: tomate: -20,37%; cenoura: -12,75%; feijão fradinho: -6,27%; hortaliças: -6,08%; farinha de mandioca: -2,44%; feijão-preto: -2,17%; pescados: -1,93%; e óleo de soja: -1,09%

Variação de preços relacionados à Comunicação

Os serviços de telefonia fixa e móvel aumentaram 1,28% e 0,83%, respectivamente, pressionando o grupo comunicação (0,59%).

Variação de preços relacionados à Saúde e Cuidados Pessoais

As mensalidades de plano de saúde (1,59%) e os artigos de higienepessoal (0,86%) exerceram pressão sobre saúde e cuidados pessoais (0,80%). Sobre as mensalidades de plano de saúde (1,59%), reflete parte do reajuste máximo de 13,55% concedido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) sobre os contratos individuais/familiares. O IPCA-15 de julho, excepcionalmente, incorporou ajustes relativos aos meses de maio e junho, em razão do reajuste ser válido para o período de maio de 2015 a abril de 2016.

Variação de preços relacionados à Artigos Residenciais

No grupo dos artigos de residência (0,47%), as pressões foram exercidas pelas roupas de cama, mesa e banho (1,26%), além do item utensílios e enfeites (1,13%) e dos serviços de conserto de móveis eaparelhos domésticos (1,10%).

Variação de preços relacionados aos Transportes

A respeito dos transportes, destacam-se as passagens aéreas, que subiram 0,91%, ao passo que, em junho, haviam atingido 29,54%. Quanto à gasolina, responsável por parcela significativa da despesa das famílias, ficou 0,47% mais barata de um mês para o outro. A queda foi ainda mais forte no litro do etanol, cujos preços caíram 2,03%.

Variação de preços por Região

Das onze regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE  para elaboração do IPCA-15, todas apresentaram desaceleração da alta dos preços em julho. A maior variação mensal dentre as regionais pesquisadas foi registrada pela região metropolitana de Recife (0,87%). Já a região metropolitana de Belém (0,26%) foi a que apresentou o índice regional mais baixo em julho.

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