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IPCA-15: Prévia da inflação oficial desacelera, subindo 0,39% em Setembro de 2015

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São Paulo, 23 de Setembro de 2015 – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) do mês de setembro de 2015 apresentou oscilação mensal de 0,39%. Essa taxa de variação é 0,04% menor que a valorização registrada no mês anterior (0,43%) e exatamente a mesma taxa registrada em setembro de 2014 (0,39%).

A inflação do nono mês de 2015 foi a menor variação mensal registrada no ano até o momento. No acumulado dos nove primeiros meses de 2015, o IPCA-15 acumula uma alta de 7,78%, o mais elevado acumulado para os meses de janeiro a setembro desde 2003 (8,46%), e 3,06 ponto porcentual superior ao acumulado dos nove primeiros meses de 2014.

O IPCA-15 referente a setembro apresentou resultado mais ameno que a variação de preços aferida no mês anterior. Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, apenas dois apresentaram aceleração em comparação ao mês anterior: Transportes (de -0,46% para 0,78%) e Vestuário (de 0,01% para 0,36%.) Por sua vez, desaceleraram: Alimentação e bebidas (de 0,45% para -0,06%), Habitação (de 1,02% para 0,68%), Despesas pessoais (de 0,73% para 0,51%), Comunicação (de 0,11% para 0,01%), Artigos de residência (de 0,73% para 0,36%), Saúde e cuidados pessoais (de 0,83% para 0,50%), e Educação (de 0,78% para 0,24%).

Variação de preços relacionados à Habitação

Os preços do gás de botijão, do grupo Habitação (0,68%) aumentaram 5,34%, refletindo parte do reajuste de 15,00% em vigor a partir de primeiro de setembro. Os preços se elevaram ainda mais em Goiânia, Brasília e Fortaleza, onde o botijão ficou mais caro em 9,13%, 7,69% e 7,48%, respectivamente.

Na taxa de água e esgoto a alta foi de 1,59%. Isto em decorrência da região metropolitana do Rio de Janeiro (5,42%), devido ao reajuste de 9,98% desde primeiro de agosto; Curitiba (3,49%), refletindo o reajuste extraordinário de 8,00% em primeiro de setembro; e São Paulo (3,23%) devido à menor intensidade do efeito do Programa de Incentivo à Redução de Consumo de Água, aprovado pela deliberação ARSEP n° 469, de 03/02/2014 e ampliado pela deliberação ARSEP n° 480, de 31/03/2014.

Cabe destacar os itens artigos de limpeza (0,82%), aluguel residencial (0,60%) e condomínio (0,45%). Por outro lado, contrapondo-se às altas, as contas de energia elétrica, devido às reduções na parcela do PIS/COFINS, tiveram queda de 0,37%, mesmo frente à variação de 6,83% registrada em Brasília, com o reajuste de 18,26% de 26 de agosto, e de 1,38% em Belém, reflexo do reajuste de 7,47% em 07 de agosto.

Variação de preços relacionados às Despesas Pessoais

Os itens empregado doméstico (0,62%) serviço bancário (2,02%), e cabeleireiro (1,04%) foram os destaques no grupo das Despesas Pessoais (0,51%).

Variação de preços relacionados à Alimentação

O grupo Alimentação e Bebidas se destaca por apresentar pequena queda, de 0,06%. Os preços dos alimentos consumidos em casa ficaram 0,37% mais baixos em relação ao mês anterior, enquanto os consumidos fora de casa aumentaram 0,51%.

Vários alimentos ficaram mais baratos de um mês para o outro, a exemplo da cebola (13,77%), tomate (13,14%) e cenoura (10,29%).

Variação de preços relacionados à Saúde e Cuidados Pessoais

As mensalidades de plano de saúde (1,06%) exerceram pressão sobre o grupo Saúde e Cuidados Pessoais (0,50%).

Variação de preços relacionados aos Transportes

As tarifas dos ônibus urbanos (0,65%) e os serviços de conserto de automóvel (1,08%), também se destacaram no grupo Transportes (0,78%). Nos ônibus, a pressão veio da região metropolitana de Belo Horizonte, onde as tarifas subiram 7,60% no período de referência do índice, refletindo parte do reajuste de 9,68% de 08 de agosto, embora o mesmo tenha sido suspenso a partir de 17 de setembro, cumprindo liminar concedida em 14 de setembro.

Variação de preços por Região

Das onze regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE  para elaboração do IPCA-15, cinco apresentaram desaceleração da alta dos preços em setembro. Dentre os índices regionais o maior foi o de Brasília (0,75%), influenciado pela alta das passagens aéreas (22,83%), da energia elétrica (6,83%) e do gás de botijão (7,69%). O resultado da energia elétrica refletiu o reajuste de 18,26% em vigor desde o dia 26 de agosto e o do gás foi decorrente do reajuste de 15,00% concedido em 1º de setembro. O menor índice foi o da região metropolitana de Salvador (0,17%) onde os alimentos consumidos em casa apresentaram queda de 0,89%.

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