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Relatório sobre os resultados operacionais e financeiros da Cosan (CSAN3) no 1° trimestre de 2015

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Em 06 de Maio de 2015, a Cosan divulgou relatório sobre seus resultados operacionais e financeiros durante o primeiro trimestre de 2015. As informações financeiras e operacionais contidas nesse relatório, exceto quando indicado de outra forma, são apresentadas em bases consolidadas, em reais brasileiros, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo a Legislação Societária e a convergência às normas internacionais do IFRS. As comparações realizadas neste comunicado levam em consideração o primeiro trimestre de 2014, exceto quando especificado em contrário.

A Cosan (CSAN3) opera através de três segmentos: Açúcar e Etanol (CAA), Distribuição de Combustível e Lubrificantes (CCL) e Logística (Rumo). O segmento CAA relaciona-se principalmente à produção e marketing de produtos derivados da cana de açúcar, incluindo açúcar bruto, etanol anidro e hidratado, e atividades relacionadas à cogeração de energia a partir do bagaço da cana de açúcar. O segmento CCL inclui a distribuição e marketing de combustíveis e lubrificantes, principalmente através da rede franqueada de postos de gasolina sob a marca Esso em todo o território nacional. O segmento Rumo fornece serviços de logística para o transporte, armazenamento e carregamento portuário de açúcar tanto para o segmento CAA como para terceiros.

 

 

Conjuntura Econômica da Cosan no 1° Trimestre de 2015

A Receita Líquida consolidada da Cosan (CSAN3) cresce 6% e atinge R$ 9,9 bilhões.

O EBITDA da Raízen Combustíveis cresce 13% e atinge R$ 590 milhões.

O EBITDA da Raízen Energia cresce 13% e atinge R$ 830 milhões no trimestre.

No encerramento do ano-safra de 2014/2015, o EBITDA totaliza R$ 2,5 bilhões, 4% acima da safra anterior.

A Comgás tem EBITDA normalizado de R$ 299 milhões no primeiro trimestre de 2015.

 

 

Receita líquida da Cosan no 1° Trimestre de 2015

A receita líquida da Raízen Combustíveis teve crescimento de 8,1% em relação ao valor reportado no primeiro trimestre de 2014, em função do aumento tanto no volume vendido quanto no preço médio praticado no trimestre. A correção dos preços da gasolina e do diesel praticados pela Petrobras em novembro de 2014, bem como o aumento da tributação (CIDE e PIS/COFINS) nestes produtos, implementada em 1º de fevereiro de 2015, levou ao crescimento de 4,6% no preço médio pela Raízen Combustíveis atingindo R$ 2.339/m³ no primeiro trimestre de 2015. No segmento de aviação a redução de 25,0% da receita de vendas deve-se à queda do preço internacional do combustível de aviação, que serve de referência para precificação desse produto.

A receita líquida da Raízen Energia teve crescimento de 18,2% no trimestre em virtude dos maiores volumes vendidos tanto de açúcar quanto de etanol, bem como pela elevação do preço médio de açúcar. Na safra 2014/15 o crescimento foi de 3,0% devido ao maior volume e preço médio de venda de etanol, assim como a elevação do preço médio de energia no período.

A receita líquida da Comgás teve aumento de 1,1% quando comparado ao primeiro trimestre de 2014 principalmente em função dos aumentos nas tarifas de vendas, conforme deliberações ARSESP nº 496 (maio/14) e nº 534 (dezembro/14).

A receita líquida da Lubrificantes no primeiro trimestre de 2015 foi 3,1% superior ao mesmo período do ano anterior. Este resultado deve-se ao aumento de 5,7% do preço médio unitário, em virtude da maior participação de produtos acabados.

A receita líquida da Radar no primeiro trimestre de 2015 foi 66% menor que no mesmo trimestre do ano anterior, devido principalmente a um menor volume de venda de propriedades.

A receita operacional líquida consolidada da Cosan (CSAN3) (excluindo o segmento Raízen), no primeiro trimestre de 2015, foi de R$ 1.935.513 milhões, -0,70% inferior ao primeiro trimestre de 2014: R$ 1.949.252 milhões.

A receita operacional líquida consolidada da Cosan (CSAN3) (incluindo Raízen) no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 9.946.120 milhões, 6,00% superior em relação ao primeiro trimestre de 2014: R$ 9.385.515 milhões.

 

 

O lucro da Cosan no 1° Trimestre de 2015

O lucro bruto consolidado da Cosan (CSAN3) no primeiro trimestre de 2015 foi de R$ 1.120.839 milhões, -1,08 inferior em relação ao primeiro trimestre de 2014, quando apresentou R$ 1.133.072 milhões.

O lucro líquido consolidado no primeiro trimestre de 2015 totalizou um prejuízo de -R$ 43.683 milhões, e apresentou um resultado -117,0% inferior em relação ao primeiro trimestre de 2014: lucro de R$ 256.122 milhões.

Os principais impactos para a variação do lucro líquido no período foram o efeito negativo da conta corrente na Comgás; as despesas restantes relacionadas a honorários e indenizações decorrentes da conclusão da fusão Rumo e ALL; o efeito de variação cambial (Cosan e Raízen) e por último, a desconsolidação dos resultados da Rumo a partir do quarto trimestre de 2014.

 

 

Os ativos totais da Cosan no 1° Trimestre de 2015

Os ativos totais da Cosan (CSAN3) no primeiro trimestre de 2015 foram de R$ 37.298.816 milhões, 3,33% superior ao quarto trimestre de 2014, quando apresentaram R$ 36.097.161 milhões.

 

 

O patrimônio líquido da Cosan no 1° Trimestre de 2015

O patrimônio líquido da Cosan (CSAN3) no primeiro trimestre de 2015 foi de – R$ 12.513.584 milhões, 0,05% superior ao quarto trimestre de 2014, quando apresentou – R$ 12.520.201 milhões.

 

 

A dívida bruta da Cosan no 1° Trimestre de 2015

A dívida bruta da Cosan (CSAN3) e controladas no primeiro trimestre de 2015 totalizou R$ 7,3 bilhões, aumento de 5,9% em relação ao quarto trimestre de 2014. Os principais eventos no período foram: Amortização de principal e juros de R$ 485 milhões, principalmente de Resolução 4131 (refinanciamento), BNDES e juros de dívidas de mercado de capital; Captações de R$ 391,7 junto ao BNDES e Resolução 4131 (refinanciamento); Efeito (não caixa) de provisão de juros, variação cambial, variação monetária e valor justo de derivativos de R$ 499,6 milhões.

A dívida bruta combinada da Raízen totalizou R$ 10,2 bilhões ao final do primeiro trimestre de 2015, redução de 8,5% em relação ao quarto trimestre de 2014. Durante o trimestre, houve as seguintes movimentações do principal e juros da dívida: Incremento de R$ 1,6 bilhão, principalmente, pelo refinanciamento do Term Loan; Amortização de principal e juros de R$ 2,9 bilhões relacionados com refinanciamento do Term Loan acima, além das liquidações de ACC, PPEs (capital de giro do financiamento da safra 2014/15), BNDES, entre outros; Efeito (não caixa) negativo líquido provisão de juros, variação cambial e valor justo de derivativos de R$ 368,8 milhões.

As disponibilidades de caixa somaram R$ 4,0 bilhões ao final do primeiro trimestre de 2015 comparado com R$ 3,1 bilhões no quarto trimestre de 2014. O endividamento bancário líquido proforma no trimestre foi de R$ 8,3 bilhões, comparado aos R$ 9,3 bilhões no quarto trimestre de 2014, equivalente a uma alavancagem de 2,2 vezes considerando o EBITDA proforma de R$ 3,7 bilhões dos últimos 12 meses.

Adicionalmente ao endividamento bancário, ao final do trimestre as obrigações com acionistas preferencialistas em subsidiarias representavam R$ 2,0 bilhões.

 

 

Imposto de Renda e Contribuição social da Cosan no 1° Trimestre de 2015

No primeiro trimestre de 2015, o resultado de Imposto de Renda e Contribuição Social (IR/CS) da Cosan (CSAN3) foi de R$ 84,5 milhões, refletindo uma alíquota de 84,4%, devido a
exclusão do resultado de equivalência da Raízen na apuração.

 

 

A Cosan no mercado de capitais

Listada no Mercado Bovespa desde 26 de Outubro de 2005, as ações da Cosan também pertencem à lista de ativos do Novo Mercado da principal bolsa de valores brasileira. Das 407.214.353 ações ordinárias CSAN3 que compõem o capital social da Cosan, 152.149.931 estão em circulação no mercado.

Dentre os direitos que a Cosan garante ao acionista CSAN3, estão: o direito de tag along de 100%; o direito ao dividendo mínimo obrigatório sobre o lucro líquido de cada exercício social; o direito a voto restrito; o direito a reembolso de capital; e a restrição a circulação de ações.

Cosan assegura ao investidor detentor de ações ordinárias CSAN3 o direito de tag along de 100% sobre o preço pago pelas ações ordinárias do acionista controlador no caso de venda do controle acionário da empresa.

Sobre o direito a dividendos, a Lei das Sociedades por Ações e o Estatuto Social da companhia conferem aos titulares de ações de emissão da Cosan direito ao recebimento de dividendos ou outras distribuições relativamente às ditas ações na proporção de suas participações no capital social. O Estatuto Social prevê que uma quantia equivalente a 25% do lucro líquido anual ajustado deverá estar disponível para distribuição a título de dividendo ou pagamento de juros sobre capital próprio, em qualquer exercício.

O voto é restrito porque cada ação CSAN3 confere a seu titular o direito a um voto nas deliberações da assembleia geral da companhia.

No caso de liquidação da companhia, os acionistas CSAN3 receberão os pagamentos relativos a reembolso do capital na proporção de suas participações no capital social, após o pagamento de todas as obrigações da Cosan. Os acionistas que dissentirem de certas deliberações tomadas em assembleia geral poderão retirar-se da companhia, nos termos previstos na Lei das Sociedades por Ações. Para fins de reembolso, o valor da ação será determinado com base no valor econômico da Cosan, apurado em avaliação procedida por empresa especializada indicada e escolhida em conformidade com o disposto no artigo 45 da Lei das Sociedades por Ações. Caberá ao Conselho de Administração fixar a lista tríplice de instituições qualificadas a ser apresentada à Assembleia Geral da Companhia para fins da avaliação do valor econômico da companhia.

Além das ações ordinárias CSAN3, o investidor também pode negociar certificados de depósito de ações (units) da Cosan S/A Indústria e Comércio na BM&FBOVESPA, através do símbolo CSAN99.

Ações ordinárias da Cosan S/A Indústria e Comércio não são negociadas no mercado de bolsa de valores internacional.

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