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Inflação medida pelo IGP-DI registra aceleração em Setembro de 2015

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São Paulo, 07 de Outubro de 2015 – A inflação medida mensalmente pelo Índice Geral de Preços Disponibilidade Interna (IGP-DI) fechou o nono mês do ano com 589,897 pontos, após registrar valorização mensal de 1,42%. No mês anterior, o índice oscilou 0,40%. Nos últimos doze meses, o IGP-DI acumula alta de 9,31%.

Calculado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), o IGP-DI é um indicador inflacionário de abrangência nacional, que mede a variação dos preços no período compreendido entre os dias 01 (um) e 31 (trinta e um) do mês de referência.

A aceleração do IGP-DI registrada em setembro foi alavancada pela valorização do Índice de Preços ao Produtor Amplo – Disponibilidade Interna (IPA-DI) – que tem peso de 60% na composição do IGP-DI, o  mede a evolução dos preços no setor atacadista brasileiro.

O IPA-DI registrou, em setembro, variação de 2,02%. Em agosto, a taxa foi de 0,44%. O índice relativo a Bens Finais apresentou variação de 0,87%. No mês anterior, a taxa de variação foi de -0,49%. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de -7,06% para -1,20%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e combustíveis, registrou variação de 1,01%, ante 0,33%, no mês anterior.

O índice do grupo Bens Intermediários apresentou taxa de variação de 1,72%, ante 0,77%, no mês anterior. O principal responsável por este avanço foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa de variação passou de 0,86% para 2,45%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, apresentou variação de 2,11%. No mês anterior, a variação foi de 0,88%.

No estágio das Matérias-Primas Brutas, a taxa de variação passou de 1,19%, em agosto, para 3,84%, em setembro. Os destaques no sentido ascendente foram: soja (em grão) (5,17% para 8,44%), minério de ferro (-2,45% para 2,64%) e milho (em grão) (1,89% para 9,45%). Em sentido descendente, vale mencionar: café (em grão) (7,54% para 0,27%), leite in natura (1,96% para -0,66%) e fumo (em folha) (0,50% para 0,45%).

Com peso de 30% na composição do IGP-DI, o Índice de Preços ao Consumidor – Disponibilidade Interna (IPC-DI) registrou variação de 0,42%, em setembro, ante 0,22%, no mês anterior. Cinco das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram acréscimo em suas taxas de variação. A contribuição de maior magnitude para o avanço da taxa do IPC partiu do grupo Alimentação (-0,11% para 0,32%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de -10,28% para -7,56%.

Também apresentaram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: Habitação (0,36% para 0,55%), Vestuário (-0,10% para 0,68%), Transportes (0,18% para 0,32%) e Despesas Diversas (0,12% para 0,14%). Nestas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: gás de bujão (0,44% para 8,66%), roupas (-0,32% para 0,75%), tarifa de ônibus urbano (0,22% para 1,19%) e alimentos para animais domésticos (-0,14% para 0,74%), respectivamente.

Em contrapartida, os grupos: Saúde e Cuidados Pessoais (0,64% para 0,56%), Educação, Leitura e Recreação (0,48% para 0,33%) e Comunicação (0,36% para 0,22%) apresentaram decréscimo em suas taxas de variação. Nestas classes de despesa, os destaques foram: artigos de higiene e cuidado pessoal (1,19% para 0,69%), excursão e tour (1,18% para 0,60%) e pacotes de telefonia fixa e internet (0,36% para -0,01%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC),  que tem peso de 10% na composição do indicador e mede a variação dos preços na construção civil, registrou em setembro taxa de variação de 0,22%, abaixo do resultado do mês anterior, de 0,59%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,47%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,27%. O índice que representa o custo da Mão de Obra não registrou variação. No mês anterior, este índice registrou alta de 0,87%.

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