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IPCA-15: Prévia da inflação oficial acelera, subindo 0,85% em Novembro de 2015

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – 15 (IPCA-15) do mês de novembro de 2015 apresentou oscilação mensal de 0,85%. Essa taxa de variação é 0,19% maior que a valorização registrada no mês anterior (0,66%) e 0,47 pontos porcentuais superior a taxa registrada em novembro de 2014 (0,38%).

A inflação do décimo primeiro mês de 2015 foi a sexta maior variação mensal registrada no ano até o momento: janeiro (0,89%), fevereiro (1,33%) março (1,24%), abril (1,07%) e junho (0,99%). No acumulado dos onze primeiros meses de 2015, o IPCA-15 acumula uma alta de 9,42%, o mais elevado acumulado para os meses de janeiro a novembro desde 2003, quando atingiu 9,36%, e 3,98 ponto porcentual superior ao acumulado dos onze primeiros meses de 2014.

Dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados, cinco apresentaram aceleração em comparação ao mês anterior: Transportes (de 0,80% para 1,45%), Vestuário (de 0,58% para 0,72%), Alimentação e bebidas (de 0,62% para 1,05%),  Saúde e cuidados pessoais (de 0,55% para 0,66%) e Comunicação (de 0,08% para 1,04%). Por sua vez, desaceleraram: Habitação (de 1,15% para 0,74%), Despesas pessoais (de 0,56% para 0,37%),  Artigos de residência (de 0,12% para 0,07%), e Educação (de 0,15% para 0,03%).

Variação de preços relacionados à Transportes

O consumidor passou a pagar 4,70% a mais pelo litro da gasolina, que exerceu impacto de 0,18% no índice, enquanto o etanol, que ficou 12,53% mais caro, exerceu 0,11%.

O aumento da gasolina nas bombas, que acumula 6,48% nos meses de outubro e novembro, foi consequência dos 6,00% praticados ao nível das refinarias, reajuste em vigor desde o dia 30 de setembro.

No grupo sobressaíram, ainda, as tarifas dos ônibus urbanos, com 0,76%, tendo em vista as variações registradas em Belo Horizonte (5,77%), região onde, a partir do dia 25 de outubro, o reajuste de 9,68% voltou a ser aplicado; Brasília (5,26%), onde as tarifas foram reajustadas em 33,34% desde 20 de setembro; e Fortaleza (2,92%), cujo reajuste de 14,58% passou a vigorar em 07 de novembro.

 

Variação de preços relacionados à Alimentação e Bebidas

Junto aos Transportes (1,45%), o grupo Alimentação e Bebidas (1,05%) pressionou o resultado do índice do mês. Com impactos de 0,27 p.p. e 0,26 p.p, respectivamente, somaram 0,53 p.p., sendo responsáveis por 62,00% do IPCA-15.

Nos alimentos, cuja alta foi a 1,05%, aqueles comprados para consumo em casa subiram 1,35%, bem mais do que a alimentação fora, que ficou em 0,52%.

Os preços de vários produtos importantes na despesa das famílias tiveram alta expressiva de outubro para novembro, dentre eles estão o tomate (15,23%), o açúcar cristal (9,61%) e refinado (7,94%), o arroz (4,10%), o frango inteiro (3,96%), a cerveja (3,35%), o óleo de soja (2,84%), as frutas (2,14%), a carne (1,71%) e o pão francês (1,03%).

Variação de preços relacionados à Comunicação e Habitação

No grupo Comunicação, a alta de 1,04% foi motivada pela telefonia fixa, que aumentou 1,54%, e celular, com 1,85%.

Habitação (0,74%) e Vestuário (0,72%) mostraram resultados próximos. O item energia elétrica, com alta de 0,95%, se destacou no grupo Habitação em razão do aumento de 2,32% nas contas do Rio de Janeiro, onde o reajuste de 16,00% nas tarifas de uma das concessionárias que abastecem a região metropolitana passou a vigorar a partir de 07 de novembro; e de 0,79% em São Paulo, variação que complementa o reajuste de 15,50%, vigente nas tarifas de uma das concessionárias desde 23 de outubro.

Outros itens merecem destaque em Habitação: condomínio (1,34%), artigos de limpeza (1,23%) e botijão de gás (0,89%).

 

Variação de preços relacionados à Saúde e Cuidados Pessoais e Despesas Pessoais

Os artigos de higiene pessoal (1,21%) e plano de saúde (1,06%) tiveram influência em Saúde e Cuidados Pessoais (0,66%), enquanto cabeleireiro (1,02%) e serviços bancários (0,73%) influenciaram o grupo Despesas Pessoais (0,37%).

 

Os mais baixos resultados de grupo foram verificados nos Artigos de Residência, com 0,07%, e Educação, que ficou em 0,03%.

 

Variação de preços por Região

Das onze regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE  para elaboração do IPCA-15, nove apresentaram desaceleração da alta dos preços em novembro. Quanto aos índices regionais o maior foi o de Fortaleza (1,18%), influenciado pela alta de 2,92% no item ônibus urbano, cujas tarifas foram reajustadas em 14,58% a partir de 07 de novembro. Alimentação fora de casa (1,30%), acima da média nacional (0,52%), também influenciou o resultado. O menor índice foi o da região metropolitana de Porto Alegre (0,68%).

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Comentários

  1. paulo roberto diz:

    gostaria de saber se ja posso calcular o reajuste do meu aluguel que vence em Abril de 2016 pelo IGPM o valor e de 1200.00 reais mensais

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