De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) realizada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de emprego na indústria brasileira em outubro de 2015 diminuiu 0,7% frente ao patamar registrado em setembro de 2015, na série livre de influências sazonais.
O índice de emprego na indústria de 0,7% em outubro de 2015 foi décima taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 6,8%.
Número de Horas Pagas
Em outubro de 2015, o número de horas pagas aos trabalhadores da indústria, já descontadas as influências sazonais, apontou recuo de 0,9% frente ao mês imediatamente anterior, oitava taxa negativa consecutiva, acumulando nesse período perda de 7,1%.
Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral mostrou redução de 0,9% no trimestre encerrado em outubro de 2015 frente ao patamar assinalado no mês anterior e manteve a trajetória descendente iniciada em maio de 2013.
Valor da Folha de Pagamento Real
Em outubro de 2015, o valor da folha de pagamento real dos trabalhadores da indústria ajustado sazonalmente recuou 0,8% frente ao mês imediatamente anterior, quarto resultado negativo consecutivo, acumulando nesse período redução de 5,3%.
No índice desse mês, verifica-se a influência negativa tanto da indústria de transformação (-1,0%), que permaneceu apontando taxas negativas pelo décimo mês seguido, como do setor extrativo (-2,4%).
Com esses resultados, o índice de média móvel trimestral para o total da indústria assinalou recuo de 1,2% no trimestre encerrado em outubro de 2015 frente ao patamar do mês anterior e prosseguiu com a trajetória descendente iniciada em fevereiro último.
Produção industrial
De acordo com a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM – PF), divulgada mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria brasileira em outubro de 2015 recuou 0,7% na comparação com o mês anterior.
Na série livre de influências sazonais, este foi o quinto resultado negativo seguido, acumulando esse período perda de 5,7%.
Todas as grandes categorias econômicas registraram resultados negativos na comparação com o mês imediatamente anterior. A redução mais acentuada foi apresentada por bens de consumo duráveis, ao recuar 5,6% demonstrou o terceiro resultado negativo consecutivo e acumulando nesse período perda de 5,8%.
Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) de Outubro de 2015
Entre os setores, a principal influência negativa foi registrada por coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,7%), recuando após avançar 3,4% no mês anterior, indústrias extrativas (-2,0%), devolvendo a expansão de 1,3% acumulada nos meses de agosto e setembro, veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,0%), sendo o terceiro mês de resultados negativos consecutivos e acumulando nesse período redução de 19,3%, e equipamentos de informática, que eliminou a expansão de 3,5% verificada em setembro.
Outras contribuições negativas importantes sobre o total da indústria vieram das atividades de perfumaria, sabões, produtos de limpeza e de higiene pessoal (-2,4%), de minerais não-metálicos (-2,1%), de celulose, papel e produtos de papel (-2,3%), de outros equipamentos de transporte (-3,4%) e de produtos de madeira (-4,4%).
Por outro lado, entre os oito ramos que ampliaram a produção nesse mês, o desempenho de maior importância para a média global foi assinalado por produtos alimentícios, que avançou 1,7%, após registrar variação negativa de 0,1% no mês anterior.
Entre as grandes categorias econômicas, ainda na comparação com o mês imediatamente anterior, bens de consumo duráveis, ao recuar 5,6%, mostrou a redução mais acentuada em outubro de 2015, terceiro resultado negativo consecutivo e acumulando nesse período perda de 15,8%.
O segmento de bens de capital (-1,9%) também apontou queda mais intensa do que a média nacional (-0,7%), eliminando, dessa forma, o avanço de 1,3% assinalado no mês anterior.
Os setores produtores de bens intermediários (-0,7%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-0,6%) também registraram taxas negativas nesse mês, com o primeiro permanecendo com o comportamento de queda presente desde fevereiro último e acumulando nesse período redução de 6,6%; e o segundo voltando a recuar após acréscimo de 0,5% em setembro.
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