As previsões dos economistas do mercado financeiro brasileiro sobre a variação do dólar comercial em 2016 registraram uma nova piora. De acordo com o Boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, o dólar norte-americano encerrará o ano cotado em R$ 4,25, ou seja, quatro centavos mais caro do que a previsão de R$ 4,21 divulgada pelo Banco Central (BC) no último relatório de 2015.
A moeda norte-americana encerrou o último pregão de 2015 cotado a R$ 3,95.
Voltando a 2016, os analistas consultados pelo BC para elaboração do relatório semanal preveem que o preço do dólar comercial oscilará bastante, apresentando uma cotação média de R$ 4,14 – valor superior à estimativa de R$ 4,11 para a taxa de câmbio média publicada no relatório anterior.
No curto prazo, o mercado prevê que o dólar comercial encerre o primeiro mês de 2016 cotado a R$ 4,00 – valor superior à projeção de R$ 3,99 publicada no Boletim Focus da semana anterior. Para fevereiro, a previsão é de novo aumento no preço da moeda norte-americana: R$ 4,04.
Clique aqui e confira a íntegra do Boletim Focus divulgado no dia 11 de Janeiro de 2016.
O Boletim Focus é um relatório divulgado semanalmente pelo BC. Esse relatório contem uma série de projeções sobre a economia brasileira coletadas junto a alguns dos principais economistas em atuação no país. Cerca de 100 (cem) analistas de mercado, representando as principais instituições financeiras do Brasil, opinam sobre a perspectiva futura de diversos indicadores de nossa economia. O relatório é confeccionado de segunda-feira a domingo, sendo divulgado sempre às segundas-feiras da semana seguinte à sua confecção.
Conta Corrente
De acordo com o Boletim Focus publicado nesta segunda-feira, a Conta Corrente referente à entrada e saída de capital do país deve apresentar deficit US$ 38,00 bilhões em 2016 – valor ligeiramente superior ao saldo negativo de US$ 38,50 bilhões estimado na semana passada. Essa é a segunda semana consecutiva de melhora na projeção deste indicador.
Já para 2017, a expectativa dos analistas é de que o Brasil encerre o ano com saldo negativo das contas externas na ordem de US$ 32,00 bilhões.