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Exportações brasileiras obtém o pior mês de Dezembro desde 2009

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As exportações brasileiras somaram US$ 16.783 bilhões no último mês do ano de 2015, alcançando o sexto melhor resultado para meses de dezembro desde o início da série histórica apurada pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Este, porém, também foi o menor valor de bens e serviços exportados para um mês de dezembro desde 2009, quando as exportações brasileiras somaram US$ 14.463 bilhões.

Na comparação com novembro de 2015, quando as vendas brasileiras para o exterior somaram US$ 13.806 bilhões, ocorreu um acréscimo nas vendas de 21,56%. A exportação de produtos básicos, que concentraram 38,55% do total das exportações nacionais no mês, registraram um acréscimo mensal de 10,33%. A exportação de produtos industrializados subiu 31,23%.

Na comparação com dezembro de 2014, quando o total de produtos brasileiros exportado gerou US$ 17.491 bilhões, percebe-se um recuo -4,05%. Esta queda foi impulsionada pela pela exportação de produtos básicos, que decresceu (-15,26%) de um ano para o outro. As vendas de produtos semimanufaturados sofreram queda de -1,79%. Já as vendas dos produtos manufaturados aumentaram 8,70%.

No acumulado dos doze meses de 2015, o país exportou um total de US$ 191.134 bilhões. A média diária exportada de 2015 contou com 250 dias úteis e US$ 764,5 milhões em vendas. Na comparação com o total vendido no acumulado de 2014, quando foi exportado US$ 225.101 bilhões, percebe-se retração de -15,09%. Nesta comparação, caíram as exportações de produtos básicos (-19,5%), manufaturados (-8,2%) e semimanufaturados (-7,9%).

Considerando os vinte e dois dias úteis de dezembro de 2015, o país exportou pela média diária US$ 762,9 milhões. Na comparação com o mesmo mês de 2014, que também contou com vinte e dois dias úteis, o país exportou em média US$ 795,0 milhões por dia. As exportações de novembro de 2015 contaram com vinte dias úteis e com uma média diária de R$ 690,3 milhões em vendas.

 

Destaques da exportação brasileira por fator agregado

Quanto aos básicos, os principais decréscimos foram: petróleo em bruto (-39,4%, para US$ 876,2 milhões), minério de ferro (-36,0%, para US$ 1,3 bilhão), café em grãos (-27,8%, para US$ 449,8 milhões), carne suína (-22,2%, para US$ 71,7 milhões), fumo em folhas (-16,8%, para US$ 107,5 milhões), carne bovina (-15,4%, para US$ 432,7 milhões), carne de frango (-6,9%, para US$ 527,7 milhões), minérios de cobre (-5,9%, para US$ 179,1 milhões) e farelo de soja (-5,3%, para US$ 386,6 milhões).

No grupo dos semimanufaturados, decresceram as vendas, principalmente, de ferro fundido (-59,2%, para US$ 58,1 milhões), catodos de níquel (-39,9%, para US$ 14,2 milhões), alumínio em bruto (-31,1%, para US$ 41,5 milhões), ceras vegetais (-27,2%, para US$ 9,8 milhões), ferro-ligas (-23,3%, para US$ 158,9 milhões), couros e peles (-23,1%, para US$ 195,7 milhões), madeira em estilhas (-18,3%, para US$ 14,4 milhões), manteiga, gordura e óleo de cacau (-13,5%, para US$ 14,2 milhões), madeira serrada ou fendida (-10,7%, para US$ 39,2 milhões) e açúcar em bruto (-2,5%, para US$ 636,3 milhões).

No grupo dos manufaturados, quando comparado com dezembro de 2014, houve crescimento nas vendas principalmente por conta de: tubos flexíveis de ferro ou aço (+179,4%, para US$ 216,9 milhões), bombas, compressores e partes (+76,2%, para US$ 198,0 milhões), automóveis de passageiros (+72,0%, para US$ 403,0 milhões), etanol (+66,1%, para US$ 125,5 milhões), tratores (+52,5%, para US$ 100,9 milhões), motores e geradores elétricos (+31,3%, para US$ 174,2 milhões), aviões (+24,3%, para US$ 814,2 milhões), açúcar refinado (+17,3%, para US$ 197,2 milhões) e veículos de carga (+11,1%, para US$ 131,5 milhões). Cabe ressaltar que, em dezembro de 2015, ocorreu a exportação de uma plataforma para extração de petróleo no valor de US$ 818,1 milhões.

 

Exportações Acumuladas no Ano

Com relação à exportação de produtos básicos, houve diminuição de receita de: minérios de ferro (-45,5%, para US$ 14,1 bilhões), tripas e buchos de animais (-36,7%, para US$ 334,5 milhões), petróleo em bruto (-28,0%, para US$ 11,8 bilhões), miudezas de animais (-26,1%, para US$ 389,2 milhões), carnes salgadas (-21,7%, para US$ 463,4 milhões), carne bovina (-19,5%, para US$ 4,7 bilhões), carne suína (-19,2%, para US$ 1,2 bilhão), farelo de soja (-16,9%, para US$ 5,8 bilhões), fumo em folhas (-12,6%, para US$ 2,1 bilhões), soja em grãos (-9,9%, para US$ 21,0 bilhões) e carne de frango (-9,6%, para US$ 6,2 bilhões).

No grupo dos manufaturados, ocorreu retração principalmente de: óleos combustíveis (-62,2%, para US$ 1,3 bilhão), máquinas e aparelhos p/ terraplanagem (-30,9%, para US$ 1,3 bilhão), tubos de ferro fundido (-27,9%, para US$ 971,5 milhões), motores e geradores elétricos (-19,2%, para US$ 1,5 bilhão), medicamentos p/ medicina humana e veterinária (-17,9%, para US$ 1,0 bilhão), pneumáticos (-15,9%, para US$ 1,1 bilhão), bombas, compressores e partes (-13,5%, para US$ 1,2 bilhão) e açúcar refinado (-13,4%, para US$ 1,7 bilhão).

Dentro dos semimanufaturados, as maiores quedas ocorreram nas vendas de: estanho em bruto (-26,1%, para US$ 122,6 milhões), ferro fundido (-25,1%, para US$ 773,0 milhões), couros e peles (-23,1%, para US$ 2,3 bilhões), açúcar em bruto (-20,8%, para US$ 5,9 bilhões), catodos de níquel (-19,3%, para US$ 192,3 milhões), ferro-ligas (-17,7%, para US$ 2,3 bilhões), alumínio em bruto (-14,5%, para US$ 544,5 milhões), borracha sintética (-13,8%, para US$ 197,5 milhões) e produtos semimanufaturados de ferro/aço (-5,8%, para US$ 3,0 bilhões).

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