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Com Lula no STF, Ibovespa perde 2% e apenas três empresas ganham; dólar avança para R$ 3,65

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De volta aos 49.930 pontos, o Índice Bovespa abriu o dia em baixa em meio aos desdobramentos do cenário político, com a notícia de que Odebrecht decidiu colaborar de forma “definitiva” com a Lava Jato, por meio de delação premiada. Além disso, o ministro Teori Zavascki, relator da operação no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou ontem que o juiz Sérgio Moro envie ao STF, imediatamente, todas as investigações que envolvam o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Por volta das 12 horas, o principal indicador do mercado brasileiro recuava 2,23%.

Com forte peso no índice, as instituições financeiras marcavam perdas significativas. Os papéis preferenciais (PN, sem voto) do Itaú Unibanco caíam 3,03%, assim como Bradesco PN, 3,11%, as ações ordinárias (ON, com voto) do Banco do Brasil, 2,99%, e as units (recibos de ações) do Santander, 1,49%.

Pressionada pela desvalorização do petróleo lá fora e pelos reflexos da Lava Jato, Petrobras ON tinha queda de 4,87%, como Petrobras PN, 4,93%. Vale ON e PNA também recuavam 8,04% e 6,19%, respectivamente, mesmo com a informação da agência de notícias Reuters de que “sul-coreana PanOcean venceu um contrato de US$ 362,55 milhões com a mineradora para transporte de minério de ferro para a China e outros países”.

Os investidores brasileiros ainda refletiam a agenda de indicadores econômicos local. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou o menor resultado para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) para os meses de março desde 2012. No mesmo sentido, o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), teve sua terceira queda seguida em março, com recuo de 0,04 ponto percentual sobre a segunda prévia do mês (0,65%). Finalmente, o desemprego voltou a subir, para 8,2%, de janeiro para fevereiro.

Braskem recua 5%; Ibovespa tem apenas três avanços

As piores quedas do Ibovespa eram puxadas por Braskem PNA (BOV:BRKM5), 5,45%, Petrobras PN (BOV:PETR4), Usiminas PNA (BOV:USIM5), 4,69%, Cemig PN (BOV:CMIG4), 3,90%, e Petrobras ON (BOV:PETR3). Na contramão, os maiores ganhos do índice ficavam apenas com três companhias: MRV ON (BOV:MRVE3), 1,07%, JBS ON (BOV:JBSS3), 0,63%, e Ambev ON (BOV:ABEV3), 0,37%.

Europa ensaia recuperação, EUA têm leve queda e petróleo cai 2%

Um dia após os atentados terroristas do Estado Islâmico em Bruxelas, na Bélgica, o mercado europeu ensaiava algum avanço. O britânico Financial Times tinha ganhos de 0,08%, como o alemão DAX , 0,32%. Já o Stoxx 50, das 50 ações mais líquidas da região, caía 0,12%, seguido pelo francês CAC, com os mesmos 0,12%.

Nos Estados Unidos, os investidores, repercutiam a diminuição dos pedidos de hipotecas em 3,3% na semana até 18 de março, mesmo nível verificado no período anterior. Por lá, o Dow Jones perdia 0,15%, como o S&P 500, 0,29%, e o indicador da Nasdaq, 0,53%. Pela manhã, o petróleo intensificava suas perdas com o WTI, negociado em Nova York, perdendo 1,71%, para US$ 40,74, acompanhado pelo barril do tipo Brent, de Londres, que recuava 1,34%, para US$ 41,23.

Juros longos sobem e dólar avança para R$ 3,65

As projeções de juros futuros para 2017 caíam de 13,72% ao ano para 13,67%, enquanto as taxas dos negócios de longo prazo subiam. Para 2018, os juros passavam de 13,34% para 13,36%, assim como os de 2021, que avançavam de 13,62% para 13,75%. No mercado de câmbio, o dólar comercial ganhava 1,22%, sendo vendido a R$ 3,65, ao passo que o dólar turismo permanecia estável, a R$ 3,74 na venda.

As recentes iniciativas do Banco Central (BC) de prosseguimento com as operações de swap reverso devem impulsionar a moeda estrangeira para cima nos próximos dias, na avaliação da Guide Investimentos. Hoje, uma vez mais, o BC diminui sua rolagem de swaps cambiais tradicionais, que aumentam a oferta de proteção cambial no mercado e poderiam pressionar a moeda americana para baixo.

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