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Inflação sobe 0,43% em março, a menor para o mês em 4 anos, diz IBGE

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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve alta de 0,43% em março, segundo dados divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa é a menor para o mês desde 2012, quando registrou 0,21% de alta. O resultado confirma a tendência de queda do indicador, após alta de 0,90 por cento no mês anterior.

No acumulado de 12 meses até março, o IPCA teve alta de 9,39%, contra alta 10,36% do mês anterior. O índice acumula alta de 2,62% no primeiro trimestre de 2016, ante 3,83% no mesmo período do ano passado.

Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa de analistas era de alta de 0,46 por cento em março, acumulando em 12 meses alta de 9,42 por cento.

O destaque de desaceleração no mês está o setor de Educação. A variação no grupo passou de 5,90% para 0,63%. Alimentação e bebidas acelerou de 1,06% para 1,24% no mês. Também com contribuição relevante no IPCA de março está o grupo de Transportes. Esse passou de 0,62% para 0,16% no mês.

Destaque também para o grupo de Habitação. Esse apresentou deflação de 0,64% no mês, após cair 0,15% em fevereiro. O resultado se explica pelo resultado de energia elétrica residencial, que passou de -2,16% para -3,41% ao mês, principal contribuição negativa (-0,13%). Em doze meses, a variação passou de 34,42% para 6,36% ao ano.

Os preços Administrados passaram de alta em 0,39% para deflação de 0,36% no mês atual. Grande parte do movimento é explicada por energia elétrica residencial. Desaceleração nos reajustes de transportes também ajudou. A variação acumulada em doze meses foi de 10,79% contra 14,93% anteriores.

Os preços dos Serviços passaram de 1,05% para 0,64% no mês com a desaceleração dos itens de Educação. Em doze meses, houve desaceleração de 7,88% para 7,51%. É a quarta queda seguida de tais preços.

Segundo a consultoria Fator, o IPCA de março veio melhor do que o esperado pelo mercado. Praticamente todos os grupos desaceleram no período, com destaque para a deflação em energia elétrica residencial e desaceleração em transportes. Os preços de alimentos no domicílio, no entanto, aceleraram no mês. Os preços administrados, como esperado, entraram em deflação. Por fim, destaca-se o comportamento dos preços de serviços, com sensível melhora no acumulado em doze meses.

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