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Produção industrial brasileira caiu 9,8% na comparação com mesmo mês do ano anterior

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De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no confronto com igual mês do ano anterior, a produção total da indústria nacional apontou redução de 9,8% em fevereiro de 2016, sendo a vigésima quarta taxa negativa consecutiva registrada pelo indicador.

As variações para este tipo de indicador dos últimos 12 meses ficaram assim: março/15 (-3,3%), abril/15 (-7,7%), maio/15 (-8,8%), junho/15 (-2,8%), julho/15 (-8,9%), agosto/15 (-9,0%), setembro/15 (-10,9%), outubro/15 (-11,2%), novembro/15 (-12,4%), dezembro/15 (-11,9%) e janeiro/16 (-13,6%).

Na comparação com fevereiro de 2015, a queda alcançou as quatro grandes categorias econômicas, 21 dos 26 ramos, 59 dos 79 grupos e 67,8% dos 805 produtos pesquisados.

Atividades

Entre as atividades, a de veículos automotores, reboques e carrocerias, que recuou 29,1%, exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria.

Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de indústrias extrativas (-12,1%), de máquinas e equipamentos (-27,9%), de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (-33,1%), de metalurgia (-12,1%), de produtos de borracha e de material plástico (-15,6%), de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-21,1%), de produtos de metal (-12,7%), de outros equipamentos de transporte (-24,0%), de produtos de minerais não-metálicos (-9,6%), de produtos têxteis (-11,8%) e de bebidas (-5,1%).

Por outro lado, ainda na comparação com fevereiro de 2015, as atividades de celulose, papel e produtos de papel (6,0%), de produtos do fumo (82,8%) e de produtos alimentícios (1,1%) exerceram as principais influências positivas nesse mês.

Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) de 2016

 

As grandes categorias econômicas

As categorias bens de consumo duráveis (-29,3%) e bens de capital (-25,8%) assinalaram, em fevereiro de 2016, as reduções mais acentuadas entre as grandes categorias econômicas. Os setores produtores de bens intermediários (-8,5%) e de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,0%) também mostraram resultados negativos nesse mês, mas ambos com recuos abaixo da média nacional (-9,8%).

Abaixo, a análise detalhada sobre as grandes categorias econômicas divulgadas pelo IBGE:

Bens de Capital

O setor produtor de bens de capital, ao recuar 25,8% em fevereiro de 2016, assinalou a vigésima quarta taxa negativa consecutiva no índice mensal, mas mostrou queda menos intensa do que a observada no mês anterior (-35,7%). Na formação do índice desse mês, o segmento foi influenciado pelos recuos observados em todos os seus grupamentos, com claro destaque para a redução de 24,5% de bens de capital para equipamentos de transporte, pressionado, principalmente, pela menor fabricação de caminhões, embarcações para transporte de pessoas ou cargas (inclusive petroleiros e plataformas), caminhão-trator para reboques e semirreboques, veículos para transporte de mercadorias e vagões para transporte de mercadorias. As demais taxas negativas foram registradas por bens de capital para fins industriais (-19,5%), de uso misto (-28,3%), para construção (-56,6%), agrícola (-33,3%) e para energia elétrica (-18,5%).

Bens de Consumo Duráveis

O segmento de bens de consumo duráveis recuou 29,3% no índice mensal de fevereiro de 2016, vigésimo quarto resultado negativo consecutivo nesse tipo de confronto e ligeiramente mais intenso do que o verificado no mês anterior (-28,7%). Nesse mês, o setor foi particularmente pressionado pela menor fabricação de automóveis (-31,9%) e de eletrodomésticos da “linha marrom” (-35,9%) e da “linha branca” (-22,5%), influenciados, em grande parte, por reduções de jornadas de trabalho e pela concessão de férias coletivas em várias unidades produtivas. Outros impactos negativos importantes vieram de motocicletas (-36,9%), do grupamento de outros
eletrodomésticos (-27,8%) e de móveis (-7,2%).

Bens de Consumo Semi e Não-Duráveis

A redução na produção de bens de consumo semi e não-duráveis (-2,0%) em fevereiro de 2016 foi a décima sexta taxa negativa consecutiva na comparação com igual mês do ano anterior, mas apontou queda menos intensa do que a verificada em janeiro último (-7,0%). O desempenho nesse mês foi explicado principalmente pelo recuo observado no grupamento de semiduráveis (-10,6%), pressionado, em grande parte, pela redução na produção dos itens telefones celulares, calçados de plástico moldado, calças compridas, DVDs, calçados de couro e bermudas, jardineiras, shorts e semelhantes de uso masculino.

Os subsetores de não-duráveis (-0,9%) e de alimentos e bebidas elaborados para consumo doméstico (-0,3%) também mostraram resultados negativos nesse mês, influenciados, em grande medida, pelos itens medicamentos, livros, brochuras ou impressos sob encomenda e artigos de plástico para uso doméstico, no primeiro; e de açúcar refinado de cana, cervejas, chope, refrigerantes, sorvetes e picolés, no segundo.

Por outro lado, o grupamento de carburantes (4,5%) apontou o único resultado positivo nessa categoria, impulsionado pela maior fabricação de gasolina automotiva.

Bens Intermediários

A produção de bens intermediários, com queda de 8,5% em fevereiro de 2016, assinalou a vigésima terceira taxa negativa consecutiva, mas menos intensa do que a observada no mês anterior (-11,7%). O resultado desse mês foi explicado principalmente pelos recuos nos produtos associados às atividades de indústrias extrativas (-12,1%), de veículos automotores, reboques e carrocerias (-25,8%), de metalurgia (-12,1%), de produtos de borracha e de material plástico (-15,6%), de máquinas e equipamentos (-24,1%), de produtos de metal (-12,8%), de produtos de minerais não-metálicos (-9,5%), de produtos têxteis (-11,1%), de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-0,6%) e de outros produtos químicos (-0,5%), enquanto as pressões positivas foram registradas por celulose, papel e produtos de papel (8,3%) e produtos alimentícios (0,7%).

Vale citar também as reduções observadas nos grupamentos de insumos típicos para construção civil (-14,8%), que marcou o vigésimo
quarto recuo seguido na comparação com igual mês do ano anterior, e de embalagens (-5,2%), com a décima quarta taxa negativa consecutiva.

 

Entenda a Pesquisa Industrial Mensal (PIM)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Industrial Mensal, produz indicadores de curto prazo relativos ao setor industrial brasileiro.

Iniciada na década de setenta, a pesquisa abrange todo o território nacional e é divulgada mensalmente, em duas versões: PIM-PF e PIMES.

A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) avalia o comportamento da produção real mensal nas indústrias extrativa e de transformação do país. O IBGE divulga mensalmente dois relatórios sobre a produção física no Brasil: um nacional e outro regional.

A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário (PIMES) avalia o comportamento do emprego e dos salários nas atividades industriais do país.

Clique aqui e saiba mais detalhes sobre a produção industrial no Brasil

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