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O Brasil caiu seis posições no Ranking FDI (Foreing Direct Investment) de intenção de investimentos diretos de empresários fora de seu país de origem e saiu do “Top 10″ de melhores locais para se colocar dinheiro para atividades produtivas. Segundo o estudo feito pela consultoria internacional A.T. Kearney, os motivos que levaram o Brasil a cair nesse ranking foram a recessão econômica, os escândalos de corrupção e a falta de confiança no consumo. O país saiu da lista dos dez melhores países para investir pela primeira vez em cinco anos.
A lista de 25 países divulgada hoje mostra que o país ocupa a 12ª posição entre as economias que mais atraem investidores estrangeiros diretos no mundo, com uma nota de 1,53 em uma escala de três. A pesquisa ouviu executivos de empresas com faturamento igual ou superior a US$ 500 milhões em 27 países de todos os continentes. O investimento direto não inclui aplicações em ativos financeiros, como renda fixa ou bolsas de valores.
Os Estados Unidos seguem na liderança do ranking, com uma média de 2,02 em uma escala de três na intenção de investimento. Os americanos são acompanhados de perto pelos chineses, que mostraram um desempenho de 1,82 em uma escala de três quando o assunto é ser alvo de investimentos de fora.
Desânimo global
O estudo evidenciou também que diminuiu a motivação dos investidores na hora de colocar dinheiro em atividades produtivas em outros países, um reflexo da desaceleração da economia chinesa, a quedas dos preços das commodities e as dificuldades econômicas e políticas do Brasil. Há também a lentidão da recuperação da Europa e os sinais menos positivos da economia americana.
Apesar de algumas nações terem subido no ranking, todas elas apresentaram queda na nota de intenção de investimento. Os destaques negativos estão para o México, que perdeu nove posições (passou de 9º para 18º), Brasil com sua queda de seis posições, e Itália e Suécia com queda de quatro posições cada (16º e 22º lugar respectivamente).
