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Com lucro líquido de R$ 1,038 bilhão no primeiro trimestre desde ano, a operadora de cartões de crédito e débito Cielo (BOV:CIEL3) teve seu resultado avaliado como positivo pelos analistas Flávio Conde, da consultoria WhatsCall, e Celso Placido, da XP Investimentos.
Ambos destacaram o balanço acima das expectativas do mercado, de lucro de cerca de R$ 925 milhões. Na comparação com os mesmos meses do ano passado, a companhia registrou um avanço nos ganhos de 12,1%.
A receita operacional da empresa cresceu 29,6% no período, para R$ 3,05 bilhões. Já o volume financeiro de transações no país somou R$ 139,5 bilhões, 10,2% a mais do que no início de 2015. Os cartões de crédito movimentaram R$ 79,6 bilhões, uma alta de 5,4%, seguidos pelos cartões de débito, com volume de R$ 59,9 bilhões e melhora de 17,4% na mesma base comparativa.
Para Conde, da WhatsCall, o balanço de 2016 também se destacou ante os trimestres anteriores. De janeiro a março, as receitas da Cielo tiveram uma influência positiva da alta do dólar sobre as receitas da controlada americana Me-S e pelo início das operações da Cateno, a gestora dos cartões de crédito e de débito da Ourocard, do Banco do Brasil.
Finalmente, o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajida ou Ebitda, na sigla em inglês) da Cielo somou R$ 1,407 bilhão, um aumento anual de 18,6%, incluindo a antecipação de recebíveis que foi de R$ 623,4 milhões. As antecipações cresceram 34,7% com o maior spread médio nas operações e a redução do custo de captação de recursos com terceiros.
