A agência de classificação de risco Moody’s Investors Service elevou todas as notas de crédito da Petrobras de B3 para B2, por conta do menor risco de liquidez e prospectos de melhor performance operacional no médio prazo. Ao mesmo tempo, a agência elevou a nota de crédito básica da empresa de caa2 para b3. A perspectiva da nota de crédito da empresa também melhorou, de negativa para estável.
Segundo a agência, a melhora reflete as melhoras na liquidez da empresa e na estrutura regulatória brasileira nos últimos meses, o que reduz o risco da Petrobras. Alguns fatores externos também ajudaram a empresa a atingir alguns objetivos de geração de caixa e venda de ativos para o ano, incluindo um melhor sentimento de mercado no Brasil, após o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff, e que levou à valorização do real e reduziu o custo de capital da estatal, despesas e endividamento.
A nova nota também incorpora evidências recentes da habilidade da atual administração da Petrobras de avançar com suas estratégias financeiras e operacionais e seu compromisso com políticas financeiras conservadoras como ficou demonstrado no Plano Estratégico 2017-2021, apesar dos desafios de execução elevados relacionados a um ambicioso aumento dos níveis de capital e eficiência operacional.
As captações nos últimos meses, de US$ 10 bilhões, e as vendas de ativos de US$ 9,1 bilhões reduziram o risco de liquidez da estatal, alongando o vencimento da dívida da empresa. Antes das emissões de maio e julho, a última vez que a Petrobras acessou o mercado de títulos foi junho de 2015 pelo baixo apetite dos investidores pela empresa e pelos riscos do Brasil pelo cenário político.
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