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Preços relacionados a alimentação e bebidas e artigos de residência caíram em Novembro de 2016

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Dois dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o cálculo do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (IPCA) mostraram retração de preços entre outubro e novembro de 2016. A menor variação positiva mensal foi apresentada pelo grupo de produtos e serviços relacionados à Alimentação e Bebidas, cujos preços caíram 0,20%. Por outro lado, a maior variação percentual foi registrada pelo grupo de produtos e serviços relacionados à Saúde e Cuidados Pessoais, que apresentaram elevação média de 0,57% nos preços aferidos.

O índice geral, que engloba todos os produtos e serviços que compõem o IPCA, encerrou o mês de novembro com alta de 0,18%. Clique aqui e saiba mais detalhes sobre o IPCA de novembro de 2016.

As variações dos nove grupos de produtos e serviços pesquisados se situaram entre -0,20% e 0,57%, enquanto que, no mês anterior, o intervalo foi mais amplo, entre -0,13% e 0,75%. Os grupos artigos de residência (-0,16%) e alimentação e bebidas (-0,20%) apresentaram os mais baixos resultados no índice do mês.

No grupo alimentação e bebidas, a queda se aprofundou para -0,20%, enquanto havia ficado em -0,05% em outubro. Embora os preços dos alimentos consumidos em casa tenham continuado a cair (de -0,45% em outubro para -0,47% em novembro), o nível se manteve. Nesse subgrupo, os preços subiram apenas nas regiões metropolitas de Recife (0,53%) e de Porto Alegre (0,25%).

A maior queda foi nos preços do feijão carioca (-17,52%), seguido pelo tomate (-15,15%) e pela batata inglesa (-8,28%). Entre os alimentos em alta, a cebola subiu 6,09%, a farinha de mandioca, 4,26%, e o pescado, 3,47%. A alimentação fora de casa subiu, mas bem menos, desacelerando de 0,75% para 0,33%, sob influência da refeição fora, que foi de 0,77% para 0,19%. Nos artigos de residência (-0,16%), a queda foi influenciada, principalmente, pelos itens eletrodomésticos (-0,92%) e pelos aparelhos de TV, som e informática (-0,92%).

Do lado dos grupos em alta, as variações mais elevadas ficaram com saúde e cuidados pessoais (0,57%), com destaque para o item plano de saúde (1,07%) e o grupo despesas pessoais (0,47%), sobressaindo o item empregado doméstico (0,87%).

Na energia elétrica, do grupo habitação (0,30%), a variação de 0,43% leva em conta a introdução da bandeira tarifária amarela em substituição à verde, a partir de 1º de novembro, com custo adicional de R$ 1,50 por cada 100 kilowatts-hora consumidos. Além disso, houve aumento de 5,80% nas contas de energia de Brasília, reflexo do reajuste de 4,62% em vigor desde o dia 22 de outubro. No Rio de Janeiro, a queda de 3,57% refletiu a redução de 11,73% nas tarifas de uma das concessionárias a partir de 07 de novembro. Já em Goiânia, foi registrada a queda de 3,65%, tendo em vista a redução de 8,83% no valor das tarifas em vigor desde o dia 22 de outubro.

Na gasolina, do grupo transporte (0,28%), ocorreu queda de 0,43%, mesmo com o aumento de 4,71% nos preços do etanol, que faz parte, em 27% de sua composição e que ficou com o principal impacto individual no mês (0,04 p.p). Isto, em parte, se deve ao reflexo, nas bombas, da redução de 3,2% fixada pela Petrobrás sobre os preços da gasolina, vigentes nas refinarias desde o dia 15 de outubro, além da redução de 3,1% que passou a valer a partir do dia 08 de novembro. Ainda no grupo transporte (0,28%), a expressiva variação de 47,82% no item multas tendo em vista que as penalidades por infrações de trânsito tiveram fortes aumentos a partir de 1° de novembro, em decorrência de alteração, por meio da lei federal n° 13.281, no Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

 

Variação em Outubro de 2016 dos principais grupos de produtos e serviços que compõem a pesquisa de preços do IPCA.

Confira abaixo a variação mensal, a variação acumulada anual e a variação acumulada nos últimos doze meses dos preços médios dos principais grupos de produtos e serviços aferidos pela pesquisa do IBGE para o cálculo do IPCA de novembro de 2016.

Mês (%) Ano (%) 12 Meses (%)
Alimentação e Bebidas 0,18 5,97 6,99
Artigos de Residência -0,20 8,54 10,17
Comunicação -0,16 3,73 4,21
Despesas Pessoais 0,27 1,25 1,69
Educação 0,47 6,92 7,54
Habitação 0,06 8,78 9,02
Saúde e Cuidados Pessoais 0,30 3,47 3,97
Transportes 0,57 10,50 11,27
Vestuário 0,28 3,08 4,48
Total 0,20 3,22 4,40

 

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