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Setor de construção perdeu R$ 41 bilhões, ou 78% do valor em bolsa em seis anos

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O setor de construção era a estrela do mercado acionário brasileiro no fim dos anos 2010. Impulsionado pela volta do crédito imobiliário e pelos incentivos do governo à moradia e pela disparada dos preços dos imóveis, as empresas abriram seu capital na bolsa, captando bilhões, e concentrando grande parte dos investimento e dos negócios com ações. No auge, o valor de mercado do setor de construção atingiu R$ 57,1 bilhões, distribuídos por 16 empresas em 14 de outubro de 2010, segundo a Economática. Já em 13 dezembro deste ano, as mesmas empresas registram R$ 16,23 bilhões de valor de mercado, queda de R$ 40,9 bilhões ou 71,6%.

Em 18 de janeiro de 2016, as empresas do setor atingiram seu pior momento depois do pico de 2010, com um valor de mercado de R$ 12,3 bilhões, queda de 78,43% ou R$ 44,8 bilhões. O movimento acompanhou a crise no setor imobiliário brasileiro acentuada pelas incertezas políticas do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

Hoje, a situação de muitas dessas empresas ainda é complicada, com alto volume de distratos, ou seja, pessoas que devolvem o imóvel quando ele fica pronto porque não conseguem preencher os requisitos do financiamento ou simplesmente porque compraram para especular há três, quatro anos e veem imóveis sendo vendidos no mesmo prédio com descontos de 30%. O maior rigor dos bancos com o crédito e a queda de renda também prejudicam o setor.

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Fonte: Economática

PDG perdeu quase R$ 12 bi de valor de mercado, ou 99%

Em 14 de outubro de 2010, a maior empresa do setor por valor de mercado era a PDG Realty, com R$ 12,16 bilhões. Em seguida vinha a Cyrela Realty, com R$ 10,94 bilhões.

A PDG em 13 de dezembro de 2016 fechou com R$ 67,39 milhões de valor de mercado, queda de R$ 12,1 bilhões ou 99,45%. Atualmente o valor de mercado da empresa só é superior ao da Rossi Residencial e Viver. Já Cyrela perdeu R$ 7,251 bilhões, ou 66,25% de seu valor de mercado. Neste ano, porém, o papel da empresa já subiu 29,93% até 13 de dezembro.

Gafisa foi outra empresa importante do setor que perdeu 88,65% do valor, ou R$ 5,6 bilhões em seis anos. Rossi Residencial e Viver perderam 99% de seus valores.

A maior empresa do setor em dezembro de 2016 é a MRV com R$ 4,85 bilhões, mas que também acumula uma perda desde 2010 de R$ 3,974 bilhões, ou 45%. Abaixo os valores das empresas e as variações em diversos períodos, segundo a Economática.

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