De acordo com o o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a produção da indústria brasileira caiu 0,1% em dezembro de 2016, no confronto com igual mês do ano anterior (série sem ajuste sazonal). Foi a trigésima quarta taxa negativa consecutiva nesse tipo de comparação, mas a menos intensa de toda a sequencia. A queda anual da indústria brasileira em novembro apresentou resultados negativos em duas das quatro grandes categorias econômicas, 12 dos 26 ramos, 37 dos 79 grupos e 45,0% dos 805 produtos pesquisados.
Entre as atividades, coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-14,1%) exerceu a maior influência negativa na formação da média da indústria, pressionada, em grande parte, pelos itens óleo diesel e álcool etílico. Outras contribuições negativas relevantes sobre o total nacional vieram de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-27,4%), de produtos alimentícios (-3,1%), de bebidas (-5,8%), de outros equipamentos de transporte (-21,8%), de produtos de minerais não-metálicos (-4,9%) e de impressão e reprodução de gravações (-18,8%).
Entre as 14 atividades que apontaram expansão na produção, as principais influências foram veículos automotores, reboques e carrocerias (19,8%) e indústrias extrativas (7,0%). Vale destacar também os resultados positivos vindos de máquinas e equipamentos (12,6%), de confecção de artigos do vestuário e acessórios (23,4%) e de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (29,1%).
Ainda no confronto com dezembro de 2015, o segmento bens de consumo semi e não-duráveis (-3,6%) assinalou a redução mais acentuada entre as grandes categorias econômicas. O setor bens intermediários (-0,5%) também mostrou resultado negativo nesse mês e com intensidade maior do que a média nacional (-0,1%). Por outro lado, bens de capital (17,3%) e bens de consumo duráveis (4,8%) apontaram as taxas positivas.
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