Produtos não alimentícios foram os principais responsáveis pela alta do INPC em Janeiro de 2017

Os produtos não alimentícios pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em janeiro de 2017 registraram alta de 0,45%. No mês anterior, a variação nos preços desses produtos tinha sido de 0,18%. Por outro lado, o grupo de produtos alimentícios pesquisados pelo instituto de pesquisa tiveram elevação de 0,35% no primeiro mês do ano, enquanto que em dezembro de 2016, sua taxa de variação mensal havia sido de 0,05%.

Dentre os nove grupos de itens que participam da composição do INPC, destaque para o grupo Transportes, cujos itens tiveram um crescimento mensal médio de 1,57%. Outros grupos que tiveram destaque positivo relevante no mês, ou seja, que mais contribuíram para a variação mensal positiva do indicador, foram: Comunicação (0,70%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,44%). Por outro lado, os grupos Vestuário (-0,45%) e Artigos de Residência (-0,19%), que apresentaram taxas de variação negativas no mês, contribuíram para arrefecer a alta do índice de preços.

O índice geral, que engloba todos os produtos e serviços que compõem o INPC, encerrou o mês de janeiro com alta de 0,42%. Para cálculo do índice do mês foram comparados os preços coletados no período de 30 de dezembro de 2016 a 30 de janeiro 2017 (referência) com os preços vigentes no período de 1º a 29 de dezembro de 2016 (base).

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Variação mensal dos principais grupos de produtos e serviços que compõem a pesquisa de preços do INPC

Confira abaixo a variação mensal, a variação acumulada anual e a variação acumulada nos últimos doze meses dos preços médios dos principais grupos de produtos e serviços aferidos pela pesquisa do IBGE para o cálculo do INPC de janeiro de 2017.