A Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) realizada em novembro de 2016 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que o volume de vendas no comércio varejista brasileiro apresentou uma retração de 6,2% nos doze meses deste ano, em comparação com o mesmo período do ano anterior.
Por sua vez, a pesquisa ampliada do comércio varejista, que inclui as vendas dos setores de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, apontou um resultado negativo ainda maior na comparação entre os volumes de venda aferidos nos doze meses de 2016 e 2015: -8,7%.
Acumulado no Ano (%) | |
Volume de Vendas no Mercado Varejista | -6,2 |
Volume de Vendas no Mercado Varejista Ampliado | -8,7 |
Receita Nominal no Comércio Varejista Brasileiro em 2016
As receitas nominais obtidas pelo comércio varejista nacional nos doze meses de 2016 foram 4,5% superiores às obtidas nos doze meses de 2015. Com a inclusão das vendas dos setores de veículos, motos, partes e peças e de material de construção na análise do indicador (receita nominal no mercado varejista ampliado), essa taxa de variação caiu para -0,7% na comparação entre os períodos de janeiro-dezembro de 2016 e 2015.
Acumulado no Ano (%) | |
Receita Nominal no Mercado Varejista | 4,5 |
Receita Nominal no Mercado Varejista Ampliado | -0,7 |
Entenda a Pesquisa Mensal do Comércio
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), através da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), produz indicadores de curto prazo relativos ao setor varejista brasileiro.
Iniciada em janeiro de 1995, a pesquisa cobre todo o território nacional e é divulgada mensalmente, após coleta de dados em mais de 5.700 empresas comerciais, selecionadas a partir do cadastro das empresas com vinte ou mais pessoas ocupadas (assalariadas e não assalariadas).
A PMC abrange dez grupos de atividades: combustíveis e lubrificantes; supermercados, hipermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; tecidos, vestuário e calçados; móveis e eletrodomésticos; artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos; equipamentos e materiais para escritório, informática e de comunicação; livros, jornais, revistas e papelaria; outros artigos de uso pessoal e doméstico; veículos e motocicletas, partes e peças; e materiais de construção. Os oito primeiros segmentos listados têm receitas geradas predominantemente na atividade varejista. Já os dois últimos (veículos e motos, partes e peças e materiais de construção), englobam varejo e atacado.
Para realização da pesquisa, o IBGE coleta dados sobre a receita bruta mensal das empresas, proveniente da revenda de mercadorias, não deduzidos os impostos incidentes e nem as vendas canceladas, abatimentos e descontos incondicionais. Também não estão incluídas as receitas financeiras e não-operacionais. A partir da receita bruta de revenda investigada são construídos indicadores para duas variáveis: Receita Nominal de Vendas e Volume de Vendas.
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