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Aumento dos gastos com educação foi o principal responsável pelo crescimento do IPCA em Fevereiro de 2017

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Em fevereiro, o aumento nos gastos com Educação, com alta de 5,04% e impacto de 0,23 ponto percentual, dominou o IPCA do mês, sendo responsável por 70% dele. Em contrapartida, o grupo Alimentação e Bebidas apresentou queda de 0,45% e teve intensa atuação em conter o índice, tendo em vista o impacto de -0,11 ponto percentual.

A alta de 5,04% no grupo Educação reflete os reajustes habitualmente praticados no início do ano letivo, em especial os aumentos nas mensalidades dos cursos regulares, cujos valores subiram 6,99%, gerando o mais elevado impacto individual sobre o índice do mês (0,21 ponto percentual). Regionalmente, os cursos regulares tiveram aumentos entre 4,94% (São Paulo) e 10,13% (Salvador). A exceção foi Fortaleza, onde não foi apropriado nenhum aumento devido à diferença no período de reajuste. Seguem os resultados do grupo Educação por região pesquisada.

Por outro lado, o grupo Alimentação e Bebidas, com variação de -0,45%, foi decisivo no recuo da taxa do IPCA de janeiro para fevereiro. Este é o menor resultado desde julho de 2010, quando os preços dos alimentos tiveram queda de 0,76%. Ao se considerar apenas os meses de fevereiro, esta é a queda mais intensa desde o início do plano Real (1994).

Considerando os alimentos para consumo em casa, todas as regiões pesquisadas mostraram preços em queda, indo de -0,39% em São Paulo até -1,57% em Campo Grande.

Vários produtos importantes na mesa do brasileiro ficaram mais baratos em fevereiro, como feijão-carioca (-14,22%) e frango inteiro (-3,83%).

A principal pressão individual para baixo veio do item passagem aérea, cuja queda de 12,29% gerou -0,05 ponto percentual de impacto e quase anulou os 0,06 ponto percentual dos ônibus urbanos, com tarifas mais caras em 2,33%.

Das 13 regiões pesquisadas, as tarifas dos ônibus urbanos, em fevereiro, ficaram mais caras em oito delas, especialmente em Curitiba (15,30%).

Observa-se que o reajuste de 25% de Brasília vigorou de 02 a 18 de janeiro, foi interrompido e retornou à tarifa anterior por decisão da Câmara Legislativa do Distrito Federal. A partir do dia 28 de janeiro o reajuste voltou a ser aplicado.

Em Curitiba (15,30%), a partir de 6 de fevereiro, ocorreu o reajuste de 14,86% de segunda a sábado, e aos domingos deixou de ser concedido desconto, o que resultou em reajuste de 70,00% nestes dias. Já em Fortaleza (7,99%) e em Vitória (0,97%) as tarifas continuaram mais baratas nos dias de domingo, mas foram reajustadas em 20,93% e 16,67%, respectivamente.

Cabe ressaltar, também, as variações apropriadas nas tarifas dos ônibus intermunicipais em cinco regiões.

Registre-se que na região metropolitana de São Paulo o reajuste de 6,65% concedido às tarifas dos ônibus intermunicipais pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) vigorou de 08 a 11 de janeiro, foi suspenso de 12 de janeiro a 11 de fevereiro e voltou a valer a partir do dia 12 de fevereiro.

Com isto, o grupo Transportes teve variação de 0,24%. Nele, destacam-se, ainda, o seguro de veículos (2,59%) e os combustíveis (-0,25%). O litro da gasolina ficou 0,21% mais barato, sendo que apenas Salvador, com 8,79%, e Campo Grande, com 0,74%, não mostraram queda de preços. Já o etanol apresentou variação média de -0,72%, mas em Salvador ocorreu alta expressiva de 9,50%.

Quanto aos demais grupos, situaram-se entre -0,13% referente ao Vestuário e 0,66% de Comunicação.

Clique aqui e saiba mais detalhes sobre o IPCA de fevereiro de 2017.

 

Variação em Fevereiro de 2017 dos principais grupos de produtos e serviços que compõem a pesquisa de preços do IPCA.

Confira abaixo a variação mensal, a variação acumulada anual e a variação acumulada nos últimos doze meses dos preços médios dos principais grupos de produtos e serviços aferidos pela pesquisa do IBGE para o cálculo do IPCA de fevereiro de 2017.

Mês (%) Ano (%) 12 Meses (%)
Alimentação e Bebidas 0,33 0,71 4,76
Artigos de Residência -0,45 -0,11 4,97
Comunicação 0,18 0,08 2,00
Despesas Pessoais 0,66 1,29 1,68
Educação 0,31 0,76 6,72
Habitação 5,04 5,35 7,95
Saúde e Cuidados Pessoais 0,24 0,40 2,59
Transportes 0,65 1,20 10,44
Vestuário 0,24 1,02 2,81
Total -0,13 -0,49 3,03

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