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Caixa espera maior oferta de crédito imobiliário e custo menor com mais captação de poupança

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A Caixa Econômica Federal espera um aumento das operações de crédito neste ano, acompanhada de uma redução dos juros das operações, proporcionada pelo aumento da captação das cadernetas de poupança por conta da queda dos juros básicos Selic. A avaliação é de Gilberto Occhi, presidente da Caixa, em entrevista sobre os resultados do banco no ano passado.

Em 2016, a Caixa tinha um orçamento de R$ 90 bilhões destinados para financiamentos habitacionais, explica Nelson Antonio de Souza, vice-presidente de Habitação do banco. Desse total, porém, foram efetivamente emprestados R$ 82 bilhões, 8% menos que o valor liberado em 2015. Ainda assim, o valor foi suficiente para o financiamento de 620 mil unidades e um aumento da participação da Caixa no mercado para 67%.

A inadimplência, por sua vez, caiu de 2,26% para 1,63%. Para este ano, Souza diz que a previsão é de R$ 90 bilhões “só de largada”, valor que será ampliado em mais R$ 10 bilhões do governo para habitação do Minha Casa Minha Vida. “O governo vai anunciar em breve a retomada do financiamento da faixa 1, de renda mais baixa do Minha Casa, e tem ainda a faixa 2 já liberada”, lembra. O Ministério das Cidades já divulgou portarias inclusive criando critérios para a seleção das famílias e dos imóveis que poderão ser financiados pelo Minha Casa. A faixa 1 de renda também ficou sem contratações em 2015 e 2016 e deve começar este ano com uma previsão de 100 mil unidades. “Antes, as unidades eram só em grandes cidades, e agora podem ser no Brasil inteiro” explica Souza.

Há ainda o aumento do limite de financiamento do Sistema Financeiro da Habitação (SFH) para R$ 1,5 milhão, que vai atrair a classe média.

Occhi observa que o ano passado foi difícil para o segmento imobiliário pelo aumento dos distratos, casos em que o comprador devolve o imóvel comprado na planta quando ele fica pronto. Para este ano, a expectativa é de mudança nessas regras que limite essas devoluções. Além disso, a Caixa está dando prioridade para a retomada de obras que ficaram paradas pelos cortes no orçamento do governo no ano passado. “Retomamos as obras de 50 mil unidades e mais 25 mil estão em processo de regularização, muitas invadidas ou abandonadas”, explica.

Segundo Occhi, a redução da taxa Selic esperada para este ano e a inflação em baixa devem levar a uma retomada de captação líquida da poupança, o que deve  aumentar a oferta de crédito nesse setor. Além disso, lembra Nelson de Souza, o custo da poupança é menor do que o de outras linhas que o banco tinha de usar para compensar os resgates da caderneta, caso das Letras de Crédito Imobiliário (LCI) ou Letras Hipotecárias. “Com a poupança voltando a captar, teremos mais dinheiro para emprestar e a um custo mais baixo”, afirma o diretor. “O desempenho do setor habitacional vai melhorar.”

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